quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
DILMA VAI LIBERAR 1\3 DO ORÇAMENTO E GARANTE SALÁRIO MINIMO REAJUSTADO PARA DIA 1° DE JANEIRO DE 2013.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (27) que o governo publicará uma medida Provisória (MP) liberando para investimentos um terço do Orçamento da União de 2013 aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na semana passada.
De acordo com o texto aprovado pela comissão, serão R$ 110,6 bilhões destinados a investimentos de empresas estatais federais. O total liberado pela medida provisória, portanto, poderá superar R$ 36,8 bilhões. O orçamento prevê ainda R$ 1,5 trilhão para orçamentos fiscais e da seguridade social.
Presidente Dilma Rousseff recebeu jornalistas para café no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Presidente Dilma Rousseff recebeu jornalistas para café no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
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Dilma fez a declaração durante um café da manhã oferecido a jornalistas no Palácio do Planalto. Ela afirmou que, com a liberação do recurso, a intenção do governo é não interromper os investimentos.
“O objetivo é iniciar o ano de 2013 mantendo um elevado nível de investimento”, disse.
Segundo a presidente, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, irá anunciar a edição da medida provisória nesta tarde.
“A Miriam vai anunciar para vocês a medida provisória estabelecendo um terço do orçamento de investimento já aprovado na CMO”. “Mandamos por MP para que não haja possibilidade de interromper o ritmo de investimento no país”, disse Dilma.
O projeto do Orçamento da União de 2013 será votado no próximo dia 5 de fevereiro, após o retorno dos parlamentares do período de recesso legislativo. A votação, que deveria ocorrer ainda neste ano, foi adiada após um impasse sobre a votação do veto à Lei dos Royalties - o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o veto não poderia ser votado antes da análise de mais de 3 mil vetos com prazo vencido.
A presidente negou que tenha havido falha na articulação entre o Planalto e o Congresso e disse que a decisão foi deixar para depois da eleição do comando de Câmara e Senado. “Concordamos perfeitamente em levar para fevereiro, todo mundo achou mais adequado, inclusive o governo”, disse Dilma. “Esperamos que com o início do trabalho do Congresso, a gente possa votar”.
Liberação por MP
A liberação da verba por meio de medida provisória é necessária porque o Congresso Nacional deixou para fevereiro a aprovação do Orçamento de 2013.
Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, se o Orçamento não for sancionado pela presidente da República até 31 de dezembro, o governo não pode gastar no ano seguinte o dinheiro das receitas previstas para novos projetos. Em investimentos, o Executivo só estaria autorizado a usar os chamados "restos a pagar" (recursos aprovados em orçamentos anteriores).
Outras despesas estão garantidas, já que o governo é autorizado a gastar 1/12 do orçamento de 2013 com custeio, como pagamento dos salários de funcionários públicos, realização de eleições pela Justiça Eleitoral, ações de prevenção de desastre, financiamento estudantil e bolsas de estudo, ações decorrentes de acordo internacional com transferência de tecnologia, e “outras despesas de caráter inadiável”.
Novo salário mínimo
O Orçamento aprovado na Comissão Mista de Orçamento tem previsão de receitas de R$ 2,276 trilhões, dos quais R$ 610,1 bilhões serão usados para refinanciamento da dívida pública.
O Orçamento de 2013 previu alta do salário mínimo para R$ 674,96. O Palácio do Planalto anunciou nesta semana, porém, que, a partir de 1º de janeiro de 2013, o valor do salário mínimo será de R$ 678, o que representa um reajuste de 9% em relação aos atuais R$ 622.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
EXCLUSIVO: MINISTROS DO STF CRITICAM SISTEMA PRISIONAL DO PAIS APÓS CONDENAÇÃO DO MENSALÃO.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se revezaram em críticas ao sistema prisional brasileiro durante a sessão desta quarta (14) de julgamento do mensalão.
As falas dos ministros começaram com uma manifestação de Dias Toffoli e foram motivadas pela declaração desta terça (13) do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que disse a empresários em São Paulo que "preferia morrer" a ficar numa prisão brasileira. Nesta quarta, Cardozo justificou a declaração dizendo que "não se pode esconder o sol com a peneira".
Ao iniciar a fala, Toffoli destacou que todos os jornais repercutiram nesta quarta a declaração de José Eduardo Cardozo e defendeu que os réus do processo do mensalão sejam punidos com multas maiores e penas menores. Ele destacou que a medida é mais efetiva e tem valor "pedagógico" do que as prisões.
"A filosofia da punição daquele que comete um delito está em debate na sociedade contemporânea há muito tempo. Esse parâmetro do julgamento em 2012 não é o parâmetro da época de Torquemada, da época da condenação fácil à fogueira. Eu fico pensando - temos aqui pessoas que desde 2006 nao têm condição de sair às ruas. Tivemos ministros agredidos, advogados agredidos", afirmou Toffoli.
A intervenção de Toffoli ocorreu durante a discussão da pena de lavagem de dinheiro para o ex-vice-presidente do Banco Rural José Roberto Salgado.
O relator, ministro Joaquim Barbosa, havia proposto prisão de 5 anos e 10 meses e multa de R$ 431,6 mil (166 dias-multa). O revisor, Ricardo Lewandowski, sugeriu pena de 4 anos e 8 meses e multa de R$ 36,4 mil (14 dias-multa).
Toffoli, então, votou pela pena proposta por Lewandowski e pela multa sugerida por Barbosa.
"Aquele que comete um desvio com intuito financeiro – e aqui o intuito final era financeiro, não era violência, não era atentar contra a democracia e contra o estado democrático de direito porque eles são muito mais sólidos do que isso. O intuito era o vil metal. Que se pague, então, com o vil metal", defendeu Toffoli.
Para o ministro, o Judiciário tem aplicado "muito pouco" as penas disciplinares. "Já ouvi leituras dizendo que o pedagógico é colocar na cadeia. O pedagógico é recuperar os valores desviados. Muitas vezes, no cálculo do custo-benefício, vale a pena passar algum tempo na cadeia pelo custo-benefício", declarou.
'Inferno nos presídios'
O ministro Gilmar Mendes falou na sequência e disse que o Judiciário precisa agir para acabar com a superlotação de presídios.
"Temos um inferno nos presídios. Temos 70 mil presos, pelo menos, em delegacias. São presos ilegalmente. Aí [dizem que] não há recursos para fazer presídios. [...] Tínhamos casos de presos no Pará que estavam passando fome. É preciso, realmente, que o governo participe desse debate sobre segurança porque tem os recursos e tem a missão de coordenar. Isso [construção de presídios] nunca foi prioridade e por isso temos esse estado de caos", disse.
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'Depósito de presos'
O ministro Celso de Mello, mais antigo do Supremo, também criticou o sistema penitenciário.
"Por responsabilidade imputável ao estado, a crise do sistema penitenciário tem se demonstrado crônica. O descaso, a absoluta negligência, a indiferença do estado às funções da pena. A pessoa acaba por sofrer penas sequer previstas no Código Penal, que a legislação repudia."
Ele lembrou a declaração pública de Cardozo, mas citou que é "grande a responsabilidade do Ministério da Justiça".
"A prática da lei de execução penal se tornou entre nós um exercício quase irresponsável de ficção jurídica, na medida em que o Estado mantém-se absolutamente indiferente, desinteressado, dessa fase de execução das sanções penais determinadas pela Justiça."
Celso de Mello chamou os presídios de "depósito de presos". "O que temos visto na triste realidade penitenciária brasileira é um depósito de presos, pessoas abandonadas a própria sorte, por irresponsabilidade do poder público. Por isso, acho importante que o ministro da Justiça tenha feito de maneira muito cândida e franca no dia de ontem."
ENTENDA A PENA POLITICA DE CADA UM.
O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a definir na próxima semana qual será a punição para os réus do processo do mensalão que foram condenados. Até agora, 25 acusados foram considerados culpados pela corte de esquema de compra de votos no Congresso Nacional em troca de apoio político ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A chamada dosimetria da pena (tempo da punição de cada réu condenado) é feita com base em três pilares, o chamado regime trifásico: fixa-se a pena base considerando a culpabilidade, antecedentes criminais, motivos, consequências do crime e outros.
Depois, são analisadas as situações agravantes e atenuantes, aumentando ou diminuindo a pena. Em um terceiro momento, são discutidas as causas de aumento e de diminuição. Verifica-se nessa fase se houve concurso formal, concurso material ou crime continuado - entenda no quadro abaixo.
ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE OS CRIMES PARA EFEITO DO CÁLCULO DA PENA
Concurso material: quando o mesmo crime é praticado várias vezes, soma-se a pena para cada vez que o crime foi cometido.
Concurso formal: quando com uma só ação se pratica mais de um crime, então é aplicada a pena mais grave para aquele crime, podendo ser ampliada de um sexto até a metade.
Crime continuado: quando o segundo ou demais crimes são continuação do primeiro, então é aplicada a pena mais grave ampliada de um sexto até dois terços.
Fonte: Código Penal
Os pedidos de condenação são, na maioria, em concurso material, mas os ministros podem interpretar que houve concurso formal ou crime continuado.
Além disso, há atenuantes ou agravantes: se o acusado é réu primário (não tem condenações anteriores transitadas em julgado, ou seja, sem a possibilidade de mais recursos); se tem mais de 70 anos na data da sentença; se tem condições psicológicas desfavoráveis; se confessou o crime; ou se cometeu violência ou grave ameaça à pessoa.
Um dos agravantes é o abuso de poder ou violação de dever inerente ao cargo.
Cada crime apresenta causa específica de aumento ou diminuição. Corrupção ativa, por exemplo, pode ter pena aumentada se o servidor público deixar de cumprir sua função em razão do recebimento de vantagens. Formação de quadrilha tem pena aumentada se o bando agir armado.
Os acusados respondem aos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, evasão de divisão, formação de quadrilha, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e peculato.
A pena mínima é de um ano de prisão para formação de quadrilha e a máxima de 12 anos para peculato, gestão fraudulenta e corrupção ativa e passiva. Independentemente do que o Ministério Público Federal pediu, ninguém pode ficar mais de 30 anos preso, pelas regras do Código Penal brasileiro.
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Também é definido se o réu cumprirá pena em regime fechado, semiaberto ou aberto. Acima de oito anos de prisão, o regime de cumprimento da pena é fechado, ou seja, o condenado fica o tempo todo na prisão. Os regimes semiaberto e aberto permitem ao preso trabalhar e passar o dia fora da penitenciária, por exemplo. Penas de até dois anos podem ser substituídas por prestação de serviços à comunidade.
Prescrição
Na avaliação de especialistas, é possível que alguns réus, mesmo que condenados a penas de prisão, fiquem livres de punição por conta da pena mínima.
Isso porque se a pena dada for de até dois anos haverá a prescrição, ou seja, os condenados não terão de cumpri-la. A prescrição ocorre em relação a cada crime e não em relação ao somatório das penas.
A prescrição é diferente em cada etapa do processo. No atual estágio – do julgamento – , o marco é o recebimento da denúncia. Para crimes de punição de até dois anos, a prescrição ocorre quatro anos depois do recebimento da denúncia.
Como o recebimento da acusação foi em 2007, a pena mínima desses crimes prescreveu em 2011. Penas de dois a quatro anos prescrevem em oito anos, portanto em 2015.
domingo, 11 de novembro de 2012
AYRES BRITO SE APOSENTA NOS PRÓXIMOPS DIAS MAIS FAZ HISTÓRIA NO SUPREMO QUE CONDENOU NA SUA GESTÃO TUBARÕES DO PODER!
O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza na próxima semana as últimas sessões de julgamento do mensalão sob a presidência do ministro Carlos Ayres Britto, que se aposenta compulsoriamente no dia 18 de novembro ao completar 70 anos. Ele será substituído no comando da corte pelo relator da ação penal, ministro Joaquim Barbosa.
O STF se reunirá na próxima segunda (12) e quarta-feira (14) para continuar o cálculo das penas dos condenados no processo do mensalão. Na quinta (15) não haverá sessão em razão do feriado da Proclamação da República.
Publicamente, Ayres Britto não revela se vai ou não adiantar as punições que estabeleceu para os réus. O presidente da corte participou durante toda a definição sobre quem deveria ser condenado ou absolvido, mas se aposentará antes da conclusão da dosimetria (tamanho das penas).
“Estou guardando esse segredo”, disse o presidente do Supremo nesta quinta (8). Segundo auxiliares do ministro, contudo, a expectativa é de que ele não adiante o voto.
Em cinco sessões de dosimetria (cálculo das penas), o STF concluiu a análise das punições a três dos 25 condenados. Nos cálculos das penas até agora, Britto tem seguido majoritariamente o voto de Joaquim Barbosa, que estabelece penas mais severas que o revisor, Ricardo Lewandowski.
Com o apoio sobretudo de Britto e dos ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes e Celso de Mello, as penas sugerida por Barbosa prevaleceram na maioria das condenações aos cinco réus que tiveram calculadas as punições.
Houve empate em uma condenação de Marcos Valério e outra na de seu ex-sócio Ramon Hollerbach. No caso de Valério, decidiu-se aplicar a pena mais branda, com base no princípio do Direito Penal de que a dúvida deve favorecer o réu.
No caso de Hollerbach, como um dos ministros apresentou voto divergente, mais próximo da punição sugerida por Lewandowski, mas sem aplicar uma das causas de aumento de pena, a corte optou por uma pena alternativa que se aproximasse de uma média entre os cálculos de revisor e relator.
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Divergências
As sessões de dosimetria da pena foram tumultuadas, especialmente a da última quarta-feira (7), que teve discussões entre Joaquim Barbosa e os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski.
Há temor entre os ministros de que haja ainda mais discussões em plenário na gestão de Barbosa à frente do Supremo. O ministro Marco Aurélio Mello disse na tarde desta sexta-feira (9) esperar que o futuro presidente do STF entenda a diversidade de opiniões dos magistrados da corte.
“Eu continuo preocupado com a ótica exteriorizada, que seria uma ótica de voz única. No colegiado, a divergência só enriquece um pronunciamento. A dissidência é própria a um regime democrático. A voz única descamba para o totalitarismo”, afirmou Mello.
O ministro disse ainda que o plenário do STF não pode acompanhar sempre os votos do relator como se os magistrados fossem "vaquinha de presépio".
"Há um relator no processo. Ele dirige o processo, mas não dirige o colegiado. Nós nos completamos mutuamente. Não é para o relator votar e os outros atuarem como vaquinhas de presépio, só balançando a cabeça. Ou seja, o debate, a dissidência, só enriquece o resultado do julgamento. Que ele perceba a responsabilidade da cadeira de um chefe do Poder Judiciário", disse.
A posse de Joaquim Barbosa ocorrerá na semana seguinte, no dia 22 de novembro. Até o dia 29 a corte ficará com nove ministros, quando toma posse Teori Zavascki, que entrará no lugar de Cezar Peluso, que se aposentou no fim de agosto. Não há previsão sobre quando a presidente Dilma Rousseff indicará o substituto de Ayres Britto.
Penas
Até agora apenas Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão, e seus ex-sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, tiveram a pena inteiramente calculada. Valério recebeu punição de 40 anos, 2 meses e 10 dias de prisão, além de 1.063 dias-multa, que equivalem a R$ 2,72 milhões.
“Estou guardando esse segredo”"
Carlos Ayres Britto sobre se deixará, ao se aposentar, as penas para os réus que ainda terão as punições analisadas
Ramon Hollerbach foi condenado a 29 anos, 7 meses e 20 dias de prisão, além de 1.096 dias-multa, que totalizam R$ 2,793 milhões. Já a pena do outro sócio de Valério, Cristiano Paz somou 25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão, mais 996 dias-multa no valor de R$ 2,533 milhões.
As penas ainda podem sofrer alterações até o término do julgamento, quando serão proclamadas como definitivas pelo presidente do Supremo. “Ao final, todos nós queremos fazer um pente-fino na decisão para não deixar que escape irregularidades na aplicação da pena”, disse nesta sexta (9) o ministro Luiz Fux.
Na semana passada, o STF iniciou ainda o cálculo das penas de Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Valério, e de Rogério Tolentino, ex-advogado do operador do mensalão. A pena parcial de Simone, com a análise de dois crimes pelos quais ela foi condenada, soma 4 anos e 2 meses de prisão, além de 110 dias-multa no valor de R$ 143 mil. Ainda falta a análise sobre evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Já Tolentino alcançou a pena parcial de 5 anos e 3 meses de prisão, além de 110 dias-multa no valor de R$ 286 mil. Falta a análise da condenação do réu por lavagem de dinheiro.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
MINÍSTRO JOQUIM BARBOSA DO STF VIRA O BATMAM BRASILEIRO EM QUANTO RATINHO PUBLICA: NÚCLEO DO PUBLICITÁRIO MARCOS VALÉRIO TERÃO QUE PAGAR ATÉ AGRORA EM MULTA PARA JUSTÍÇA, MAIS DE 8 MILHÕES. EM APENAS 5 CONDENAÇÕES SOBRE O MENSALÃO, A PENA DO GRUPO PODE SOMAR EM 105 ANOS DE PRISÃO. OS ACUSADOS DO MENSALÃO ESTÃO PROIBIDOS DE SAIR DO PAIS E ESTÃO APARTIR DE AGORA, SENDO VIGIADO 2HS POR DIA NOS PORTOS E AEROPORTOS E SÓ PODEM DEIXAR O PAÍS COM AUTORIZAÇÃO DO STF. A VIGILÂNCIA ENTRE OS ACUSADOS, FOI AUTORIZADO PELA POLICIA COM MEDO DE UMA FUGA EM MASSA PARA OUTROS PAISES DOS MENSALEIROS QUE ENTRAM PARA HISTÓRIA RUMO A CADEIA POR CORRUPÇÃO.
Com as definições desta quinta-feira (8), os cinco condenados que integram o chamado núcleo publicitário no processo do mensalão, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), terão que pagar pelo menos R$ 8,4 milhões aos cofres públicos em multas como punição.
Marcos Valério, considerado o operador do mensalão, os ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, além do advogado de Valério Rogério Tolentino e a diretora das agências de publicidade Simone Vasconcelos foram condenados em razão de desvios de recursos públicos e obtenção de empréstimos fraudulentos.
Segundo o Supremo, o dinheiro foi utilizado para a compra de apoio político no Congresso nos primeiros anos do governo Lula.
Os valores ainda podem mudar porque serão corrigidos (os valores estipulados são referentes a 2003 e 2004 e serão corrigidos para valores atuais). Também pode haver ajuste conforme o papel de cada um no esquema, segundo ministros do Supremo. No momento, a pena de multa para Hollerbach é maior do que a de Valério, considerado o operador do esquema de compra de votos.
Se as penas pudessem ser somadas, os cinco réus pegariam mais de 105 anos de prisão.
Assim como as multas, as penas de prisão também poderão ser ajustadas, anunciou o presidente da corte, ministro Carlos Ayres Britto.
Para que a dosimetria (cálculo das penas) relativa aos réus do núcleo publicitário seja encerrada, os ministros precisam analisar duas penas para Simone Vasconcelos (nos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas) e uma pena para Rogério Tolentino (lavagem de dinheiro).
A definição relativa a esses três crimes não foi concluída porque três ministros deixaram a sessão em razão de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A conclusão deve ocorrer nesta segunda (12).
Veja abaixo a quanto tempo de prisão cada um dos cinco réus do núcleo financeiro foi condenado e qual é a multa que terão de pagar. Dos que pertenciam ao grupo, apenas Geiza Dias foi absolvida.
Marcos Valério - Pena soma 40 anos, 2 meses e 10 dias de prisão. Além disso, a multa chega a 1.063 dias-multa, que equivalem a R$ 2,72 milhões. Leia mais
Ramon Hollerbach - A pena aplicada totalizou 29 anos, 7 meses e 20 dias de prisão, além de 1.096 dias-multa, que totalizam R$ 2,793 milhões. Leia mais
Cristiano Paz - A punição somou 25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão, mais 996 dias-multa no valor de R$ 2,533 milhões. Leia mais
Rogério Tolentino - A pena parcial soma 5 anos e 3 meses de prisão, além de 110 dias-multa no valor de R$ 286 mil (FALTA PENA DE LAVAGEM DE DINHEIRO). Leia mais
Simone Vasconcelos - A pena parcial, com a análise de dois crimes pelos quais ela foi condenada, soma 4 anos e 2 meses de prisão, além de 110 dias-multa no valor de R$ 143 mil (FALTAM AS PENAS DE LAVAGEM DE DINHEIRO E EVASÃO DE DIVISAS). Leia mais
Confira abaixo a lista de condenados e absolvidos.
RÉUS CONDENADOS
- Bispo Rodrigues (lavagem de dinheiro e corrupção passiva)
- Breno Fishberg (lavagem de dinheiro)
- Cristiano Paz (corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha)
- Delúbio Soares (corrupção ativa e formação de quadrilha)
- Emerson Palmieri (lavagem de dinheiro e corrupção passiva)
- Enivaldo Quadrado (formação de quadrilha e lavagem de dinheiro)
- Henrique Pizzolatto (corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro)
- Jacinto Lamas (lavagem de dinheiro e corrupção passiva)
- João Cláudio Genu (formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva)
- João Paulo Cunha (corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro)
- José Borba (corrupção passiva)
- José Dirceu(corrupção ativa e formação de quadrilha)
- José Genoino (corrupção ativa e formação de quadrilha)
- José Roberto Salgado (gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha)
- Kátia Rabello (gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha)
- Marcos Valério (Corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha)
- Pedro Corrêa (formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva)
- Pedro Henry (lavagem de dinheiro e corrupção passiva)
- Ramon Hollerbach (corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha)
- Roberto Jefferson (lavagem de dinheiro e corrupção passiva)
- Rogério Tolentino (lavagem de dinheiro, corrupção ativa, formação de quadrilha)
- Romeu Queiroz (lavagem de dinheiro e corrupção passiva)
- Simone Vasconcelos (lavagem de dinheiro, corrupção ativa, evasão de divisas, formação de quadrilha)
- Valdemar Costa Neto (lavagem de dinheiro e corrupção passiva)
- Vinícius Samarane (gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro)
ABSOLVIÇÕES PARCIAIS (réus que foram condenados em outros crimes)
- Breno Fischberg (formação de quadrilha)
- Cristiano Paz (evasão de divisas)
- Jacinto Lamas (formação de quadrilha)
- João Paulo Cunha (peculato)
- José Borba (lavagem de dinheiro)
- Pedro Henry (formação de quadrilha)
- Valdemar Costa Neto (formação de quadrilha)
- Vinícius Samarane (formação de quadrilha e evasão de divisas)
RÉUS ABSOLVIDOS
- Anderson Adauto (corrupção ativa e lavagem de dinheiro)
- Anita Leocádia (lavagem de dinheiro)
- Antônio Lamas (lavagem de dinheiro e formação de quadrilha)
- Ayanna Tenório (gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha)
- Duda Mendonça (lavagem de dinheiro e evasão de divisas)
- Geiza Dias (lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha)
- João Magno (lavagem de dinheiro)
- José Luiz Alves (lavagem de dinheiro)
- Luiz Gushiken (peculato)
- Paulo Rocha (lavagem de dinheiro)
- Professor Luizinho (lavagem de dinheiro)
- Zilmar Fernandes (lavagem de dinheiro e evasão de divisas)
domingo, 4 de novembro de 2012
PROFESSORA TEM ROSTO DEFORMADO EM SP APÓS CIRUGIA.VEJAM QUE ABSURDO!
Uma professora de Pirassununga (SP) teve uma reação alérgica depois de um preenchimento de face. Com inchaço no rosto e deformação, ela já passou por seis especialistas desde 2010 e luta para conseguir uma cirurgia reparatória.
A docente, que preferiu não se identificar, procurou o tratamento estético para melhorar a autoestima. Depois da perda da mãe, a aplicação de pmma foi a escolha para melhorar a depressão, mas não foi o aconteceu.
Depois de quatro anos das aplicações no rosto a professora teve uma reação alérgica inflamatória. Desde 2010, ela já passou por seis especialistas diferentes, fez uma série de exames e hoje toma diversos remédios para amenizar os efeitos da aplicação. "Quando eu fui fazer esse procedimento eu até perguntei se tinha contraindicação. Ele falou que não, que em hipótese alguma, que inclusive tinha mais de mil pacientes e nunca tinha acontecido isso”, disse.
Professora de Pirassununga teve deformação após
sofrer reação alérgica (Foto: Paulo Chiari/EPTV)Reações
A substância não é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O cirurgião plástico Tiago Barbosa disse que o tratamento pode sim ter reações, dependendo do paciente ou ainda da quantidade aplicada do produto. “O material colocado em excesso pode causar compressão vascular e pode levar a necrose de pele. Existem relatos de pessoas, até não médicas, que aplicam o material e de uso dessa substância para preenchimento glúteo num volume de até 400 ml”, explicou.
A paciente ainda luta por uma cirurgia reparatória que pode custar até R$ 40 mil. O plano de saúde não cobre e, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ela ainda não conseguiu provar que a cirurgia não é estética. "Eu faço terapia, perdi marido, eu estou assim destruída", lamentou.
A professora deve entrar na Justiça contra o médico que fez o procedimento nos próximos dias.
Precauções
O cirurgião plástico José de Almeida Júnior disse que é necessário tomar algumas precauções antes de passar por procedimentos estéticos ou cirúrgicos. “Apesar de a substância ser autorizada pela Anvisa, ela tem critérios para ser administrada. Tem que ser aplicado com muito cuidado por profissionais experientes e olhe lá, porque ela não é nem de longe isenta de riscos ou uma probabilidade maior de ter problemas”, disse.
Segundo ele, algumas atitudes são essenciais para garantir a segurança do paciente. “O que você pode e deve fazer é procurar um profissional experiente, credenciado por uma sociedade que coordene bem e seja séria, no caso a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Se você procura um bom profissional e um bom hospital, e está seguindo tudo de acordo com os termos e as normas da literatura internacional, os seus riscos de ter problemas serão mínimos”, afirmou Almeida Júnior.
sábado, 3 de novembro de 2012
MULHER FILMADA NUA EM PLENO FERIADO ATRAI OLHARES DE TURISTAS E CURIOSOS.
O feriado de finados começou bastante animado nas praias de Santos, no litoral de São Paulo. Por volta das 6h30, uma garota, acompanhada de dois rapazes, resolveu tirar toda a roupa e dançar ao ar livre para quem quisesse ver. (veja o vídeo ao lado)
As imagens foram captadas pelo cinegrafista da TV Tribuna, Robynson Senhorães. Em determinado momento do vídeo, a turista chega a escorregar e cair no mar. Pouco tempo depois, os dois rapazes que estão com ela se aproximam e ela começa a se vestir.
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Mulher de 61 anos dá à luz casal de gêmeos em Santos, SP
A performance da garota atraiu dezenas de olhares curiosos. Surfistas, vendedores e banhistas pararam tudo o que estavam fazendo para observar a dança da garota.
Até as 8h, não havia informações sobre registros de ocorrência por parte de pessoas que tenham se sentido ofendidas com o fato nas delegacias da região.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
PENA DE JOSÉ DIRCEU PODE CHEGAR DE 2 A 12 ANOS DE RECLUSÃO.
Em memorial entregue nesta semana aos ministros do Supremo Tribunal Federal, o advogado José Luís Oliveira Lima pede que seu cliente, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, tenha a pena reduzida no processo do mensalão em razão de seu passado "em prol de importantes valores de nossa sociedade", como a luta contra a ditadura militar.
O ex-ministro foi condenado pelos crimes de corrupção ativa, que prevê pena de 2 a 12 anos, e de formação de quadrilha, que prevê prisão de 1 a 3 anos. Os ministros do STF entenderam que ele comandou o esquema de desvio de recursos públicos e obtenção de empréstimos fraudulentos para possibilitar o pagamento de propina a parlamentares da base aliada em troca de apoio político ao governo Lula.
Até agora, o Supremo já começou a definir as penas de apenas dois réus, Marcos Valério ramon Hollerbach, mas só vai retomar a fase de "dosimetria" no dia 7 de novembro. Dos 37 réus, 25 foram condenados.
No documento, entregue pela defesa de Dirceu no fim da tarde da última quarta (24), segundo registro eletrônico do Supremo, a defesa diz que o cliente foi alvo de um regime político que fazia uso de tortura e afirma que ele praticou "atitudes de relevante valor social".
"A análise dos fatos relevantes da vida de José Dirceu se inicia na década de sessenta, quando era um dos líderes do movimento estudantil na luta contra um regime político violentíssimo, que desrespeitava inúmeras garantias individuais e fazia uso da tortura. Em 1968 foi preso ao participar de um congresso estudantil, permanecendo encarcerado por quase um ano, quando então foi banido do país", afirma o memorial. Depois, cita ainda que Dirceu fundou o PT, foi deputado federal e teve atuação importante no Congresso Nacional.
Oliveira Lima registra no memorial o "inconformismo com a decisão condenatória" e pede que os ministros analisem o "princípio constitucional da individualização da pena".
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Segundo o documento, o que se julga no Supremo "retrata um episódio único e infeliz em meio a toda uma vida pautada pelo respeito ao próximo".
O advogado afirma que há previsão legal no Código Penal para atenuante na pena em razão da vida pregressa e que o anteprojeto para reforma do código, elaborado recentemente, define expressamente "que a pena será atenuada quando o agente tenha, voluntariamente realizado, antes do fato, relevante ato de solidariedade humana e compromisso social".
O documento cita também fala de parlamentares elogiosas a José Dirceu. "Independente de qualquer valoração política ou ideológica, é fato incontestável que José Dirceu atuou por décadas em prol de importantes valores de nossa sociedade."
O advogado pede ainda que, em relação ao crime de corrupção ativa, seja considerado o texto antigo da lei, que previa punição de 1 a 8 anos de prisão. A lei mudou em novembro de 2003 e, conforme o memorial, os autos demonstram que o oferecimento da vantagem indevida aos parlamentares da base aliada teria sido anterior a essa data. A pena atual é de 2 a 12 anos.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
RATINHO PUBLICA O INUSITADO DA HISTÓRIA DA REPÚBLICA EM SEU BLOG: VEREADORES DE APENAS UM VOTO DISPUTAM A REELEIÇÃO.
Duas vereadoras que receberam apenas um voto nas últimas eleições municipais vão concorrer à reeleição em 2012. Sirlei Brisida, de 44 anos, e Constança de Melo de Carvalho, de 79 anos, ficaram como suplentes no pleito de 2008 e assumiram o mandato neste ano em Medianeira (PR) e Coivaras (PI), respectivamente.
Vereadoras empossadas com um só voto tentam reeleição em 2012 (Foto: Reprodução/TSE)Sirlei (esquerda) e Constança tentam reeleição nas
câmaras dos seus municípios, após assumirem o
mandato tendo recebido apenas 1 voto no pleito de
2008 (Foto: Reprodução/TSE)
Sirlei, que é manicure, entrou para a Câmara Municipal de Medianeira, no Paraná, no último mês de junho. Ela garante não ter votado em si mesma e diz não saber quem é o seu único eleitor. "Não tenho ideia de quem votou em mim. Todo mundo brinca: 'fui eu, fui eu'. Mas, neste ano, até eu vou votar em mim", afirma a candidata, que pediu para não receber votos na época da campanha porque estava tratando um câncer.
Neste ano, até eu vou votar em mim"
Sirlei Brisida, vereadora candidata
a reeleição em Medianeira (PR)
Ela conta que ainda está aprendendo a trabalhar como vereadora e que o mandato "está sendo uma escola". A candidata não parou de atender as clientes que procuram o serviço de manicure. "Sei que isso é temporário, trabalho com os pés no chão", afirma. No entanto, diz que na atual campanha busca os votos necessários para a reeleição. "Diferente de 2008, estou com material de campanha, buscando eleitores. Espero que tenha mais votos do que daquela vez".
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Constança, que já havia sido vereadora por dois mandatos (1992-1996 e 1999-2000, também como suplente) em Coivaras, no Piauí, perdeu um filho durante a campanha passada e pediu para ninguém votar nela. A professora aposentada acabou votando em si mesma por orientação do partido. "Me disseram que eu tinha que ter um voto na época para não quebrar a coligação".
Perdi meu filho de câncer e pedi para não votarem em mim. Não estava bem, não fiz comício nem campanha. Eu não esperava nunca, minha filha, ser chamada a assumir"
Constança de Melo de Carvalho,
vereadora candidata em Coivaras (PI)
"Na época da eleição, perdi meu filho de câncer e pedi para não votarem em mim. Não estava bem, não fiz comício nem campanha. Eu não esperava nunca, minha filha, ser chamada a assumir. Foi Deus que me levou para lá", afirma.
Ela assumiu depois que dois antecessores – o vereador eleito e o primeiro suplente – foram cassados por infidelidade partidária, permitindo que ela tivesse seu terceiro mandato. Em busca de mais quatro anos no cargo, Constança faz planos para um possível novo mandato. "Acho que o tripé besta da política é pensar em saúde, educação e segurança. Tem que olhar para todos os lados e aparar as arestas. Meu primeiro projeto em 2013 será uma casa para a diversão dos idosos. Tenho muita garra ainda, minha filha".
3.640 candidatos com 1 voto
Levantamento realizado pelo G1 com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que 3.640 candidatos receberam apenas um voto nas eleições municipais de 2008, todos eles postulantes ao cargo de vereador. Nenhum foi eleito diretamente – o vereador eleito com menor número de votos recebeu 27, em Borá (SP).
Dos 3.640 candidatos que receberam apenas um voto em 2008, 1.341 ficaram como suplentes, podendo ser chamados a qualquer momento durante os quatro anos de legislatura. Diversos motivos podem levar à convocação, como cassação, mudança de partido (que provoca a perda do mandato eletivo) ou até mesmo a decisão do próprio titular de abdicar da vaga, seja por motivos pessoais ou para concorrer a outro cargo.
Sistema proporcional
O processo eleitoral brasileiro é composto por dois esquemas distintos: o sistema majoritário (para eleição de presidente, governador, prefeito e senador) e o sistema proporcional (para escolher deputados federais, estaduais, distritais e vereadores).
No sistema proporcional, a quantidade de votos nem sempre elege um candidato. Ao votar para vereador, por exemplo, o eleitor escolhe o candidato e, também, o partido ou coligação ao qual ele é filiado. No final do pleito, cada partido obtém uma quantidade de vagas proporcional à soma das votações de todos os seus candidatos. As vagas são preenchidas, por ordem, pelos candidatos mais votados do partido. Se o candidato tiver pelo menos um voto, está apto a assumir. (Entenda melhor como funciona a eleição para vereador)
Não há discrepância e nada de errado em um candidato com um só voto assumir. Isso faz parte do processo eleitoral"
Torquato Jardim, ex-ministro do TSE
Para o ex-ministro do TSE Torquato Jardim, "não há discrepância e nada de errado" no fato de candidatos de um só voto assumirem em detrimento de outros mais votados.
"Isso faz parte do processo eleitoral. Por isso o sistema se chama 'lista aberta', onde o voto do eleitor tem dois significados, permitindo que ele opte tanto em um candidato quanto na legenda", afirma.
Assumem pessoas que você nunca ouviu falar, totalmente desconhecidas, porque a cadeira é do partido"
Domingos de Araújo Lima Neto,
juiz eleitoral de Alagoas
"É tradição brasileira desde 1932 o voto proporcional nas eleições para vereador, buscando romper o domínio de um ou outro partido e maior representação de todos", diz.
O juiz eleitoral de Alagoas Domingos de Araújo Lima Neto, no entanto, acredita que o sistema proporcional "gera casos injustos". "Assumem pessoas que você nunca ouviu falar, totalmente desconhecidas, porque a cadeira é do partido. A votação proporcional tem um cuidado com a legenda partidária, mas peca na questão da representatividade".
'Não sabia o que um vereador fazia'
O G1 encontrou outra candidata a vereadora que recebeu um só voto em 2008 e assumiu o cargo durante o mandato. Há também um vereador que assumiu tendo recebido dois votos. Nenhum deles, no entanto, concorre à reeleição.
Jorge Azevedo Filho, de 29 anos, suplente da irmã em Serra Caiada (RN), assumiu o cargo em maio deste ano depois que a vereadora perdeu o mandato por infidelidade partidária. Ele havia recebido apenas dois votos. "Antes de entrar na Câmara Municipal, eu não sabia o que um vereador fazia. Acho que todo cidadão tinha que ser vereador por alguns dias, pelo menos, para saber a importância do cargo", diz.
Vereadoras empossadas com um só voto tentam reeleição em 2012 (Foto: Reprodução/TSE)Vereadores com dois e um voto, Jorge Azevedo e
Cláudia Câmara não vão disputar a eleição 2012
em seus municípios (Foto: Reprodução/TSE)
"Eu tinha muita vontade de continuar, mas, com a minha irmã concorrendo à prefeitura, gera um certo ciúme. Decidimos investir na candidatura dela", afirma o vereador, que, após o curto mandato, vai retomar o trabalho em uma empresa familiar.
Acho que todo cidadão tinha que ser vereador por alguns dias, pelo menos, para saber a importância do cargo"
Jorge Azevedo Filho, vereador
Em Ceará-Mirim (RN), município de 66 mil habitantes a 38 km de Natal, a farmacêutica Cláudia Roberta Câmara ficou como suplente em 2008, após receber apenas o voto do marido. "Minha família tem atuação política, mas eu nunca me envolvi. Quando vi meu nome, com um voto, no resultado final da votação, me surpreendi", relembra.
Um irmão de Cláudia é candidato a prefeito do município e a família optou por "concentrar esforços". "Já fiz vários requerimentos e tomo mais minha atenção para pavimentação e iluminação pública. Estou aprendendo bastante, mas vamos focalizar a candidatura do meu irmão, que já é uma briga grande".
Cda um desses dois Vereadores tiveram apenas: Um e dois votos e agora, querem um voto de novo em 2012; isso é uma vergonha!
terça-feira, 28 de agosto de 2012
BLOG LIDO EM 21 PAISES PUBLICA COM EXCLUSIVIDADE OS NOMES MAIS INUSITADOS DE CANDIDATOS A VEREADORES DA HISTÓRIA BRASILEIRA: LEIA AQUI AGORA!
A combinação entre o elevado número de candidaturas e o exíguo tempo de meia hora por bloco no horário eleitoral gratuito tem feito com que postulantes ao cargo de vereador nos 399 municípios do Paraná adotem nomes ligados a heróis de filmes de Hollywood e da literatura, usem paródias de músicas e apostem em slogans para conquistar votos.
Candidatos a vereador no PR (Foto: Reprodução)
O auxiliar de escritório Cassiano Piccoli adotou Anão (PSDB) como nome de urna em Matinhos. E usa a característica física como slogan de campanha: “Dos males o menor”. Em Ponta Grossa, o economista Antonio Carlos Alves aparece na TV como Ninguém (PRB) e tem como mote: “Ninguém sou eu, ninguém é você, ninguém somos nós”.
Outros candidatos incluem no nome o ofício para serem lembrados pelos eleitores, como Zé do Bolo (PSOL), que concorre em Umuarama, e a Tia do Doce (PRP), que tem como slogan: "Por um 'sonho' de uma Curitiba melhor".
Em Curitiba, disputam ainda o cargo de vereador Zé do Gás (PPS), Toninho do Gás (PTC), Eliezer do Gás (PTN) e Neguinho do Gás (PSDC). Em Guarapuava, é Manoel Motorista do Bodegão (PMN) quem tenta uma vaga.
Em Ponta Grossa, o motorista James Baptista optou por associar o nome ao agente secreto 007, com a a alcunha de James Bond (PRTB). "Não sou 007, mas sou 28300", afirma, em seu espaço no horário eleitoral. Já a detetive particular Nilvânia Moreira tenta uma vaga na Câmara de Maringá com o nome de urna Detetive Vânia Sombra (PMDB).
Mauro Lúcio Silva tenta vaga em Curitiba como Tibúrcio da Plateia do Faustão (PR) e José Carlos da Silva aposta no nome Curió do Bico Fino (PSC) para vencer em Maringá.
Vídeos também são usados por candidatos a vereador no estado. Em Curitiba, o concorrente pelo PT Sesóstris aposta em um jingle-paródia do clássico “U Can’t Touch This”, do rapper norte-americano MC Hammer. O nome do candidato é repetido no lugar da frase que dá nome à música. Já o candidato Baron, que concorre pelo PSDB em Ponta Grossa, usa a rima “Para tudo ficar bom, vote no Baron” enquanto troca de fantasias de guarda de trânsito, músico do Olodum, mulher, gaúcho, português, entre outros.
Na capital, Dartagnan Do Mega Feirão (PV) faz uso do nome do personagem da literatura e se fantasia como ele para tentar conquistar o eleitorado. Ao lado dos "três mosqueteiros", tem como slogan: "Um por todos, todos por Curitiba”.
Sem opção
Para o doutor em ciência política da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Emerson Cervi, o modelo vigente da propaganda política não é adequado ao sistema de eleição proporcional. “Muitos candidatos se dividem nos poucos segundos que eles têm. Não adianta cobrar que eles não dizem nada, só fazem palhaçada, cantam jingles engraçadinhos, porque não dá para fazer nada além disso."
Cervi diz que, para escolher um candidato a vereador, o eleitor costuma utilizar o próprio conhecimento, por meio de contatos diretos ou de pessoas próximas aos concorrentes.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
RATINHO PUBLICA COM EXCLUSIVIDADE INTERNAÇÃO DE ROBERTO JEFFERSON UMA BOA SAIDA PARA QUEM FOI ACUSADO DE RECEBIMENTO BILIONÁRIO ILÍCITO DE 4 MILHÕES: Roberto Jefferson, presidente do PTB, se interna para exames no Rio Ex-deputado que denunciou o mensalão tem um tumor no pâncreas. Médico do político informou que ele tem cirurgia marcada para sábado (28).
O presidente nacional do PTB e ex-deputado federal Roberto Jefferson se internou na manhã desta quinta-feira (26), no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. De acordo com assessoria do hospital, o político vai fazer uma série de exames. Ele faz tratamento contra um tumor no pâncreas.
O ex-deputado que denunciou o esquema do mensalão,chegou por volta das 8h ao hospital.
O médico dele, José Ribamar Azevedo, informou no último dia 20 que Jefferson deverá ser submetido a uma cirurgia para retirada do tumor no próximo sábado (28).
Jefferson é um dos 38 réus do julgamento do mensalão programado para se iniciar no próximo dia 2 no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por, supostamente, ter recebido R$ 4 milhões do ‘chamado "valerioduto", que, segundo a denúncia, era operado por Marcos Valério e abastecia parlamentares aliados ao governo.
Em 2005, em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", Jefferson relatou o "modus operandi" do mensalão, detonando o maior escândalo político do governo Lula (2003-2010).
Luiz Francisco Corrêa Barbosa, advogado do ex-deputado, cassado em 2005, pretende sustentar diante dos 11 ministros do STF que, mesmo que Lula não tivesse conhecimento sobre o suposto pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio político no Congresso, ele deveria ter sido responsabilizado criminalmente pela existência do mensalão.
O cirurgião José Ribamar Sabóia Azevedo, médico do presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, afirmou na tarde desta sexta-feira (20) ao G1 que o paciente tem uma "lesão de natureza indeterminada" no pâncreas, que pode ser um tumor benigno ou maligno.
Mais cedo, a assessoria de imprensa do PTB havia informado que o presidente nacional da legenda estava com câncer no pâncreas. Depois, telefonou para informar que o tumor, na verdade, era benigno.
Segundo o médico, só será possível verificar se há cancer após a biópsia, que será feita depois da retirada do tumor. Azevedo informou que Jefferson deve ser internado na próxima quinta-feira (26) no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, para ser operado no sábado (28).
"Ele tem uma lesão de natureza indeterminada, não se sabe a natureza da lesão, se é câncer ou não. O fato é que é um tumor, que pode ser benigno ou maligno. E, pelo tamanho e localização, consideramos que há necessidade de operação", afirmou o cirurgião.
O tumor, conforme o médico, tem cerca de quatro centímetros e está localizado na cabeça do pâncreas.
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'Não serei condenado', diz Jefferson sobre julgamento do mensalão
A previsão do cirurgião é de que Roberto Jefferson fique internado por dez dias. Imediatamente após o procedimento ele deve ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por um período que dependerá da reação à operação.
"É uma cirurgia delicada. É um ato médico e não se pode dizer que não tem risco, todo ato médico implica risco, mas será feito com todo cuidado e com toda a tecnologia disponível", disse.
De acordo com o cirurgião, exames aos quais Roberto Jefferson se submeteu na semana passada indicaram a existência do tumor.
Reeleito
Jefferson foi reconduzido na última quarta (18) à presidência nacional do PTB. Ele exercerá o quarto mandato consecutivo.
Delator do mensalão, maior escândalo do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Jefferson disse ter convicção de que será absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Jefferson é um dos 38 réus no julgamento programado para se iniciar no próximo dia 2. O dirigente partidário foi acusado pela Procuradoria Geral da República (PGR) de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
"Não serei condenado. Não há condição de me condenarem. É um absurdo jurídico tão grande que penso que o Supremo não vai fazer isso", afirmou Jefferson em entrevista antes de ser reconduzido à presidência do PTB.
Acusação
O presidente do PTB é acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido R$ 4 milhões do PT. Segundo os procuradores da República, a cifra teria sido desviada de empréstimos fictícios com aval da cúpula petista a fim de comprar votos de parlamentares para aprovar projetos de interesse do governo. À época, o dirigente petebista integrava a base de apoio do governo Lula.
Jefferson afirma que, no momento em que detonou o escândalo, não tinha ideia da dimensão que a denúncia tomaria.
"Pensei que seria uma luta política, mas nunca com esse desdobramento que vivemos hoje. Não imaginei que aquela denúncia pudesse atingir tanta gente e pudesse chegar aonde chegou. Até porque não tinha noção do volume de tudo, sabia apenas algumas coisas", disse.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
POLÍCIA FEDERAL DEFLAGRA AÇÃO CONTRA CORRUPÇÃO NO SERTÃO DA PARAÍBA
A Polícia Federal deflagrou uma ação na manhã desta sexta-feira (4) em cidades da Paraíba em busca de suspeitos de desvio de recursos públicos. A operação foi batizada de 'Dublê' devido às investigações do suposto esquema de falsificação de notas fiscais. De acordo com a assessoria de imprenda da PF na Paraíba, os alvos seriam empresários e políticos de cidades do Sertão paraibano. Há equipes da Polícia Federal fazendo buscas em João Pessoa e em cidades próximas ao município de Patos.
O objetivo da operação é cumprir 41 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, oito de prisão temporária e seis de condução coercitiva, além do afastamento de prefeitos e secretários municipais. Os suspeitos podem ser indiciados por crimes de fraude a licitação, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
A assessoria de imprensa da Polícia Federal informou por telefone que pelo menos dois prefeitos estão presos, mas durante a entrevista coletiva, a informação foi retificada e foi confirmado que um prefeito estava foragido. Entre os políticos que foram encaminhados para prestar depoimento está José Edivan Félix (PR), prefeito do município de Catingueira. A reportagem entrou em contato com a esposa dele, Francinalva Félix, que confirmou o ocorrido, mas disse que não poderia fazer mais comentários sobre o caso. A sede da prefeitura também foi interditada pelos policiais federais para buscas de documentos.
Em um escritório localizado na capital foram apreendidos vários documentos. Já no Sertão a Polícia Federal conta com o apoio de uma equipe do posto da Polícia Rodoviária Federal de São Mamede. A assessoria de imprensa da PF dará mais detalhes sobre a operação ainda nesta manhã.
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Como funcionavam os devios
Em nota enviada à imprensa, a Polícia Federal divulgou que a quadrilha teria desviado mais R$ 5 milhões de cofres municipais, sendo aproximadamente R$ 1,5 milhão de verbas da saúde, R$ 1 milhão de educação e ação social e R$ 2 milhões de verbas de desenvolvimento rural e infraestrutura urbana.
Durante a investigação, a PF e o Tribunal de Contas da Paraíba apuraram que prefeitos e secretários municipais estariam fazendo uso particular de verbas públicas. O TCE promoveu uma fiscalização depois de constatar saldo descoberto na tesouraria de duas prefeituras em valor superior a R$ 1 milhão.
O desvio teria ocorrido com o recebimento das verbas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e do Projovem, além de outros vinculados ao Fundo Nacional de Assistência Social (Fundef), Sistema Único de Saúde (SUS), Fundo de Participação dos Municípios (FPM), entre outros. Os valores seriam sacados em favor da tesouraria da prefeitura e, posteriormente, para comprovar as despesas aos órgãos de fiscalização, os envolvidos criavam processos licitação fictícios com notas fiscais clonadas.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
RATINHO PUBLICA NOVAS GRAVAÇÕES DA PF ONDE O JN TEVE ACESSO E DIVULGOU MAIS POLITICO NO NOVO ESCÃNDALO.
Novas gravações da Polícia Federal às quais o Jornal Nacional teve acesso mostram influência de Carlinhos Cachoeira – por meio do ex-vereador do PSDB Wladimir Garcez – na nomeação de funcionários públicos para o governo de Goiás, comandado por Marconi Perillo (PSDB). O bicheiro foi preso em fevereiro pela Polícia Federal, acusado de chefiar uma quadrilha de jogos ilegais no estado.
Nesta segunda (16), Perillo esteve no Ministério da Fazenda, em Brasília. Ele evitou a imprensa e não atendeu aos pedidos de entrevista. Segundo a assessoria, o governador não teve encontro oficial com Wladimir Garcez em abril do ano passado. O governador não se pronunciou sobre as supostas nomeações. E o advogado de Garcez não foi localizado para comentar o caso.
A conversa foi gravada foi gravada pela PF em 11 de março do ano passado. Carlinhos Cachoeira fala com Garcez, considerado braço direito no esquema do bicheiro. Garcez, que está preso, diz que o governador Marconi Perillo autorizou contratações de pessoas selecionadas por Cachoeira.
- Wladimir Garcez: Então é o seguinte, o govenador liberou os negócios dele e eu falei para ele que nós temos mais quatro pedidos. Esse de Anápolis, ele resolveu que vai lotar nas nomeações. Os de Goiânia, ele vai ver a questão de gerência aqui. Aí tem duas ou três gerências para vir para nós, para a gente discutir quem são são os nomes.
- Carlinhos Cachoeira: Tá, cê põe a Vanessa numa. A Rosana pode ser um salário de R$ 2 mil. A Vanessa é gerência, tá?
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Justiça autoriza transferência de Cachoeira para Brasília
Delta fazia depósitos para empresas de fachada de bicheiro, dizem jornais
Mãe de Carlinhos Cachoeira morre aos 79 anos em hospital de Anápolis
Em outro trecho das gravações, Garcez comemora as nomeações conseguidas no governo de Perillo e recebe elogios de Cachoeira.
- Garcez: nós estamos com sete pessoas só aqui, né?
- Cachoeira: Ocê, é o seguinte, Wladimir, ocê é o cara que mais põe gente nesse governo aí.
- Garcez: Agora, tem uns carguinho aí que nós vamo poder atender muita gente.
Conversas e trocas de mensagens com Carlinhos Cachoeira levaram à demissão, há duas semanas, de Eliane Gonçalves Pinheiro, chefe de gabinete de Marconi Perillo.
Distrito Federal
Em Brasília, o governo do Distrito Federal abriu investigação contra Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz (PT). Cláudio Monteiro foi afastado do cargo na semana passada, acusado de receber dinheiro para nomear funcionários a pedido de Cachoeira.
O governador Agnelo Queiroz vai enfrentar o primeiro pedido de impeachment na Câmara Legislativa. O pedido foi protocolado nesta segunda pela ONG Adote um Distrital.
Nesta segunda (16), Perillo esteve no Ministério da Fazenda, em Brasília. Ele evitou a imprensa e não atendeu aos pedidos de entrevista. Segundo a assessoria, o governador não teve encontro oficial com Wladimir Garcez em abril do ano passado. O governador não se pronunciou sobre as supostas nomeações. E o advogado de Garcez não foi localizado para comentar o caso.
A conversa foi gravada foi gravada pela PF em 11 de março do ano passado. Carlinhos Cachoeira fala com Garcez, considerado braço direito no esquema do bicheiro. Garcez, que está preso, diz que o governador Marconi Perillo autorizou contratações de pessoas selecionadas por Cachoeira.
- Wladimir Garcez: Então é o seguinte, o govenador liberou os negócios dele e eu falei para ele que nós temos mais quatro pedidos. Esse de Anápolis, ele resolveu que vai lotar nas nomeações. Os de Goiânia, ele vai ver a questão de gerência aqui. Aí tem duas ou três gerências para vir para nós, para a gente discutir quem são são os nomes.
- Carlinhos Cachoeira: Tá, cê põe a Vanessa numa. A Rosana pode ser um salário de R$ 2 mil. A Vanessa é gerência, tá?
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- Garcez: nós estamos com sete pessoas só aqui, né?
- Cachoeira: Ocê, é o seguinte, Wladimir, ocê é o cara que mais põe gente nesse governo aí.
- Garcez: Agora, tem uns carguinho aí que nós vamo poder atender muita gente.
Conversas e trocas de mensagens com Carlinhos Cachoeira levaram à demissão, há duas semanas, de Eliane Gonçalves Pinheiro, chefe de gabinete de Marconi Perillo.
Distrito Federal
Em Brasília, o governo do Distrito Federal abriu investigação contra Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz (PT). Cláudio Monteiro foi afastado do cargo na semana passada, acusado de receber dinheiro para nomear funcionários a pedido de Cachoeira.
O governador Agnelo Queiroz vai enfrentar o primeiro pedido de impeachment na Câmara Legislativa. O pedido foi protocolado nesta segunda pela ONG Adote um Distrital.
sábado, 14 de abril de 2012
MINÍSTRO NEGA LIMINAR PARA SENADOR "DEMÔNISTRO" TORRES.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski negou na tarde desta sexta-feira (13) pedido de liminar (decisão provisória) feito pela defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com a finalidade de suspender o inquérito aberto no tribunal para investigar o parlamentar.
(Correção: inicialmente, esta reportagem informou que o ministro havia negado pedido de anulação das provas contra o senador. A informação foi corrigida às 17h45).
Demóstenes responde a inquérito no STF em razão de investigação da Polícia Federal que aponta envolvimento dele com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso desde o dia 29 de fevereiro por suspeita de comandar um esquema de jogo ilegal.
O pedido de liminar tinha por objetivo suspender a tramitação do inquérito até que o plenário do STF julgue ação que pede a declaração de ilicitude das gravações de conversas telefônicas entre Demóstenes e Cachoeira.
O advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro, argumenta que, na condição de senador, as escutas de telefonemas de Demóstenes só poderiam ter sido autorizadas pelo Supremo e não pela Justiça Federal de Goiás. Ainda não há data para o julgamento pelo plenário do mérito da ação.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, defende a legalidade das escutas. Para ele, a descoberta da relação entre o parlamentar e Cachoeira foi um "achado fortuito". "O senador Demóstenes jamais foi alvo das interceptações telefônicas. As interceptações tinham por alvo Cachoeira e outras pessoas não detentoras de prerrogativa de foro e por isso podiam ser, como foram, autorizadas pela Justiça Federal em Goiás", declarou.
saiba mais
Procurador-geral diz que provas contra Demóstenes são válidas
Foro privilegiado não pode servir para 'acobertar' fraudes, diz ministro
Senado
No Senado, Demóstenes responde a um processo por quebra de decoro parlamentar junto ao Conselho de Ética, que pode levar à perda do mandato.
Devido às denúncias, o parlamentar renunciou o cargo de líder do DEM e anunciou a desfiliação do partido. Nesta quinta, o senador esteve na reunião do Conselho de Ética do Senado e afirmou que irá provar sua inocência.
segunda-feira, 26 de março de 2012
RATINHO PUBLICA HOMEM QUE SE ATEOU FOGO EM PROTESTO EM NOVA DÉLI
Um exilado tibetano ateou fogo ao corpo nesta segunda-feira (26) em Nova Délhi durante uma
manifestação de protesto contra a visita que o presidente chinês, Hu Jintao, fará em breve à Índia. O protesto ocorre dias antes da Quarta Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que ocorrerá entre 28 e 29 de março, em Nova Délhi, e terá a presença da presidente Dilma Rousseff.
O homem, de 27 anos, identificado como Janphel Yeshi, colocou fogo no corpo em pleno centro da capital indiana, segundo fontes policiais. Ele foi levado para um hospital e, segundo a agência de notícias Associated Press, teve 85% do corpo queimado e seu estado é crítico. Ao menos 30 tibetanos já atearam fogo contra o corpo no último ano contra o controle chinês na região do Tibete e pela volta do Dalai Lama à região - 20 deles morreram.
domingo, 25 de março de 2012
O ÚLTIMO ADEUS A CHICO ANYSIO NO RIO.
O corpo do humorista Chico Anysio foi cremado na tarde deste domingo (25) no Rio. A cerimônia reuniu familiares e amigos do humorista no Crematório da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária da cidade. Chico Anysio morreu na última sexta-feira (23) em consequência de uma parada cardiorrespiratória.
Segundo advogado Paulo César Pimpa, Chico deixou um testamento pedindo que metade de suas cinzas fossem levadas para Maranguape, a cidade onde nasceu no Ceará, e outra metade para o Projac. A data em que as cinzas serão levadas para os dois lugares ainda não foi divulgada.
Muito emocionado, o filho do humorista, Bruno Mazzeo, agradeceu as manifestações de carinho. "Quero fazer um agradecimento ao povo pelas demonstrações de carinho. Ver o povo ontem, na porta do teatro foi o que deixou meu pai mais feliz. Uma pessoa que dedica 65 anos a alegrar um povo, principalmente um povo como esse, é uma pessoa abençoada, que cumpriu lindamente a sua missão", disse Bruno Mazzeo, visivelmente emocionado e com a voz embargada.
A ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, que foi casada com Chico Anysio, chegou ao local acompanhada dos dois filhos.
"Meus filhos ainda são pequenos. São os únicos filhos do Chico que ainda precisariam muito do pai. Infelizmente a gente não tem domínio sobre essas coisas. O pai deixou para eles um bom legado de trabalho e de caráter. Seja o que for que eles façam na vida, espero que eles sigam o exemplo do pai", disse Zélia.
Malga Di Paula (Foto: Janaína Carvalho/G1)
A última mulher de Chico, Malga Di Paula, os filhos de Chico, Nizo Neto e André Lucas, o irmão, Elano Paula, a sobrinha do humorista, Cininha de Paula, e alguns amigos, como o cantor e vereador paulistano Agnaldo Timóteo (PR), os atores Daniela Escobar, Heloísa Perissé, Nelson Freitas e Eri Johnson, entre outros, também compareceram.
"Chico era um mestre da reciclagem. Foram 47 anos de amizade, o que tenho que agradecer a ele", disse Agnaldo Timóteo.
"Foi tudo muito bonito, a Malga também falou. As palavras da Malga foram lindas. É um amor incondicional que ele teve agora nesse final de vida. Que ele descanse em paz", disse o ator Nelson Freitas na saída da cerimônia.
Também ao fim da cerimônia, Malga Di Paula falou sobre a perda do marido. "Surpreendentemente estou mais forte, do que imaginava. Foi uma cerimônia linda, de várias crenças, mas quem conduziu foi um frei franciscano, pois o Chico sempre dizia que era um franciscano."
A cremação
Segundo a administração do crematório, o processo da cremação dura em torno de uma hora. O primeiro passo é a família fazer o reconhecimento no setor de operação do crematório. Após a identificação, os papéis são assinados e os familiares conduzidos a uma sala de despedida. Nessa sala, de aproximadamente 50 metros quadrados, a família pode fazer orações, preces e prestar as homenagens finais, por cerca de meia hora. A decisão se o caixão fica ou não aberto nesse momento é dos familiares. Em seguida, o corpo é levado para o crematório e ninguém pode acompanhar.
Velório
Mais de cinco mil pessoas compareceram ao velório do comediante, no sábado (24), no Theatro Municipal, no Centro do.
saiba mais
VEJA FOTOS DO VELÓRIO NO RIO
VEJA FOTOS DO FUNERAL NO RIO
"Chico Anysio não morreu, está no coração de todos os brasileiros. É feito Pelé. Por isso que vocês viram o povo vindo ao velório, mesmo debaixo de chuva. Teve até gente de muleta passando por aqui. Nada foi mais importante do que esse comparecimento do público", disse André Lucas, filho do comediante.
Quem também conversou com os jornalistas na saída do Theatro Municipal foi o ator Lúcio Mauro. Emocionado, relembrou os anos de trabalho ao lado do humorista, a que considerava "um irmão".
"Chico é amor, é saudade. Convivi com ele por 70 anos. Construímos uma amizade permanente. Considerava Chico Anysio um membro da minha família. Hoje peço perdão, pois deveria tê-lo amado mais, demonstrado mais este amor", destacou Lúcio.
Fãs
Fãs chegaram cedo para acompanhar o velório. A concentração aumentou a partir das 12h, horário inicialmente divulgado para a abertura dos portões, e centenas de pessoas se acumularam na calçada, em meio a fotógrafos e jornalistas. Às13h30, o público finalmente pôde entrar. Por volta das 16h30, uma forte chuva tomou o local, o que fez o público se dispersar.
Familiares e amigos
Pela manhã, os atores Bruno Mazzeo e Nizo Neto, filhos do humorista, foram os primeiros a chegar ao local. Também prestaram as últimas homenagens o irmão do humorista, o diretor Zelito Viana; os sobrinhos, o ator Marcos Palmeira e a diretora Cininha de Paula, sua filha, a atriz Maria Maya; as atrizes Marília Pêra, Glória Pires, Natália Thimberg, Arlete Salles, Ana Furtado e Juliana Didone; os atores Emilio Orciollo Neto, Tim Rescala, Marcos Veras, Marcius Melhem, Leandro Hassum, Marcelo Madureira, Hélio de La Peña, Tom Cavalcanti, o cantor Elymar Santos e os diretores Daniel Filho e Boninho, e o governador Sérgio Cabral, entre outros.
Ao longo de seus 65 anos de carreira, o cearense Chico Anysio criou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, no cinema e no teatro.
Além de se dedicar ao humor, Chico também foi artista plástico. Apaixonado pela pintura, retratou paisagens ao redor do mundo a partir de fotografias que tirava dos países que visitava. Realizou exposições de seus quadros em diversas galerias do Brasil e chegou a afirmar que gostaria de ter dedicado mais tempo à atividade. Ele deixa oito filhos e completaria 81 anos no dia 12 de abril.
Twitter
Poucos minutos após a divulgação da morte de Chico Anysio, o nome do humorista ficou em primeiro lugar no Trending Topics mundial - assuntos mais comentados - do Twitter. Muitos famosos lamentaram a morte do comediante na rede social.
Segundo advogado Paulo César Pimpa, Chico deixou um testamento pedindo que metade de suas cinzas fossem levadas para Maranguape, a cidade onde nasceu no Ceará, e outra metade para o Projac. A data em que as cinzas serão levadas para os dois lugares ainda não foi divulgada.
Muito emocionado, o filho do humorista, Bruno Mazzeo, agradeceu as manifestações de carinho. "Quero fazer um agradecimento ao povo pelas demonstrações de carinho. Ver o povo ontem, na porta do teatro foi o que deixou meu pai mais feliz. Uma pessoa que dedica 65 anos a alegrar um povo, principalmente um povo como esse, é uma pessoa abençoada, que cumpriu lindamente a sua missão", disse Bruno Mazzeo, visivelmente emocionado e com a voz embargada.
A ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, que foi casada com Chico Anysio, chegou ao local acompanhada dos dois filhos.
"Meus filhos ainda são pequenos. São os únicos filhos do Chico que ainda precisariam muito do pai. Infelizmente a gente não tem domínio sobre essas coisas. O pai deixou para eles um bom legado de trabalho e de caráter. Seja o que for que eles façam na vida, espero que eles sigam o exemplo do pai", disse Zélia.
Malga Di Paula (Foto: Janaína Carvalho/G1)
A última mulher de Chico, Malga Di Paula, os filhos de Chico, Nizo Neto e André Lucas, o irmão, Elano Paula, a sobrinha do humorista, Cininha de Paula, e alguns amigos, como o cantor e vereador paulistano Agnaldo Timóteo (PR), os atores Daniela Escobar, Heloísa Perissé, Nelson Freitas e Eri Johnson, entre outros, também compareceram.
"Chico era um mestre da reciclagem. Foram 47 anos de amizade, o que tenho que agradecer a ele", disse Agnaldo Timóteo.
"Foi tudo muito bonito, a Malga também falou. As palavras da Malga foram lindas. É um amor incondicional que ele teve agora nesse final de vida. Que ele descanse em paz", disse o ator Nelson Freitas na saída da cerimônia.
Também ao fim da cerimônia, Malga Di Paula falou sobre a perda do marido. "Surpreendentemente estou mais forte, do que imaginava. Foi uma cerimônia linda, de várias crenças, mas quem conduziu foi um frei franciscano, pois o Chico sempre dizia que era um franciscano."
A cremação
Segundo a administração do crematório, o processo da cremação dura em torno de uma hora. O primeiro passo é a família fazer o reconhecimento no setor de operação do crematório. Após a identificação, os papéis são assinados e os familiares conduzidos a uma sala de despedida. Nessa sala, de aproximadamente 50 metros quadrados, a família pode fazer orações, preces e prestar as homenagens finais, por cerca de meia hora. A decisão se o caixão fica ou não aberto nesse momento é dos familiares. Em seguida, o corpo é levado para o crematório e ninguém pode acompanhar.
Velório
Mais de cinco mil pessoas compareceram ao velório do comediante, no sábado (24), no Theatro Municipal, no Centro do.
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VEJA FOTOS DO VELÓRIO NO RIO
VEJA FOTOS DO FUNERAL NO RIO
"Chico Anysio não morreu, está no coração de todos os brasileiros. É feito Pelé. Por isso que vocês viram o povo vindo ao velório, mesmo debaixo de chuva. Teve até gente de muleta passando por aqui. Nada foi mais importante do que esse comparecimento do público", disse André Lucas, filho do comediante.
Quem também conversou com os jornalistas na saída do Theatro Municipal foi o ator Lúcio Mauro. Emocionado, relembrou os anos de trabalho ao lado do humorista, a que considerava "um irmão".
"Chico é amor, é saudade. Convivi com ele por 70 anos. Construímos uma amizade permanente. Considerava Chico Anysio um membro da minha família. Hoje peço perdão, pois deveria tê-lo amado mais, demonstrado mais este amor", destacou Lúcio.
Fãs
Fãs chegaram cedo para acompanhar o velório. A concentração aumentou a partir das 12h, horário inicialmente divulgado para a abertura dos portões, e centenas de pessoas se acumularam na calçada, em meio a fotógrafos e jornalistas. Às13h30, o público finalmente pôde entrar. Por volta das 16h30, uma forte chuva tomou o local, o que fez o público se dispersar.
Familiares e amigos
Pela manhã, os atores Bruno Mazzeo e Nizo Neto, filhos do humorista, foram os primeiros a chegar ao local. Também prestaram as últimas homenagens o irmão do humorista, o diretor Zelito Viana; os sobrinhos, o ator Marcos Palmeira e a diretora Cininha de Paula, sua filha, a atriz Maria Maya; as atrizes Marília Pêra, Glória Pires, Natália Thimberg, Arlete Salles, Ana Furtado e Juliana Didone; os atores Emilio Orciollo Neto, Tim Rescala, Marcos Veras, Marcius Melhem, Leandro Hassum, Marcelo Madureira, Hélio de La Peña, Tom Cavalcanti, o cantor Elymar Santos e os diretores Daniel Filho e Boninho, e o governador Sérgio Cabral, entre outros.
Ao longo de seus 65 anos de carreira, o cearense Chico Anysio criou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, no cinema e no teatro.
Além de se dedicar ao humor, Chico também foi artista plástico. Apaixonado pela pintura, retratou paisagens ao redor do mundo a partir de fotografias que tirava dos países que visitava. Realizou exposições de seus quadros em diversas galerias do Brasil e chegou a afirmar que gostaria de ter dedicado mais tempo à atividade. Ele deixa oito filhos e completaria 81 anos no dia 12 de abril.
Poucos minutos após a divulgação da morte de Chico Anysio, o nome do humorista ficou em primeiro lugar no Trending Topics mundial - assuntos mais comentados - do Twitter. Muitos famosos lamentaram a morte do comediante na rede social.
quarta-feira, 21 de março de 2012
RATINHO PUBLICA DENUNCIA DO MPF CONTRA CHEVRON E MAIS 17 PESSOAS POR CRIME AMBIENTAL
O Ministério Público Federal (MPF) divulgou nesta quarta-feira (21) que denunciou as empresas Chevron, Transocean e mais 17 pessoas por crime ambiental e dano ao patrimônio público por causa do vazamento de petróleo no Campo de Frade, da Bacia de Campos, em novembro de 2011.
O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, e mais três funcionários da empresa responderão ainda por dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público, se omitir em cumprir obrigação de interesse ambiental, apresentar um plano de emergência enganoso e por falsidade ideológica, ao alterarem documentos apresentados a autoridades públicas.
As penas pedidas pelo MPF para os denunciados variam de 21 anos e 10 meses a até 31 anos e 10 meses. O procurador da República Eduardo Santos de Oliveira dá coletiva nesta tarde sobre a denúncia.
Na denúncia, o MPF pede também o sequestro de todos os bens dos denunciados e o pagamento de fiança de R$ 1 milhão para cada pessoa e R$ 10 milhões para cada empresa. Caso sejam condenados, o valor da fiança servirá para pagar a indenização dos danos, multa e custas do processo.
Entregar passaportes em 24 horas
O juiz federal Cláudio Girão Barreto, da 1ª Vara Federal de Campos, no Norte Fluminense, deu um prazo de 24 horas para que 15 executivos e funcionários das empresas Chevron e Transocean entreguem os passaportes. O prazo começa a contar a partir do momento em que os citados no processo recebam a intimação. A decisão do juiz foi tomada nesta terça-feira (20). Dois funcionários que estavam impedidos de sair do país receberam autorização do juiz para viajar.
Os dois são empregados da Transocean, e trabalham embarcados na plataforma do Campo de Frade. De acordo com a decisão judicial, eles “têm viagem programada para o dia 21 de março (próxima quarta-feira), com retorno previsto para 19 de abril”. Ainda segundo o juiz, “as passagens foram compradas em 14 de março e em 29 de fevereiro, antes, portanto, da decisão judicial que os impediu de deixar o território nacional”.
Girão Barreto explica que, segundo os registros da plataforma onde os dois funcionários trabalham, bem como as anotações lançadas nos passaportes deles, ambos “estiveram embarcados em várias oportunidades, seguidas por desembarques e viagens rápidas ao exterior”. Por conta disso, o juiz federal conclui que existe “baixa probabilidade de as viagens (...) prejudicarem a investigação dos fatos apurados (...) ou terem por objetivo subtrair os investigados/indiciados à eventual aplicação da lei penal”.
Presidente da Chevron Brasil tem que entregar passaporte
Na sexta-feira (16), a Justiça Federal havia proibido que 17 pessoas ligadas às empresas Chevron e Transocean deixem o país sem prévia autorização judicial. Entre elas está o presidente da Chevron no Brasil, George Buck. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) através de medida cautelar.
De acordo com a decisão, é fato notório que mais uma vez "há indícios veementes de vazamento de óleo" na Bacia de Campos. As 17 pessoas impedidas de deixar o país foram indiciadas por causa do vazamento ocorrido em novembro do ano passado.
Na decisão, o juiz Vlamir Costa Magalhães diz que as pessoas apontadas na investigação são ligadas à direção de empresas exploradoras da região onde ocorreu o vazamento de 2011. Ele alerta que os investigados são estrangeiros e têm condições econômicas e motivos para sair do Brasil. "Não resta dúvida de que a saída destas pessoas do país, neste momento e diante do vigente quadro, geraria sério risco para a investigação dos fatos aludidos e eventual aplicação da lei penal", afirma o juiz.
Presidente da Chevron, George Buck (Foto: Reuters)Presidente da Chevron, George Buck, não pode
deixar o país (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
A Chevron informou que "a empresa e seus empregados acatarão qualquer decisão legal".
Na quinta-feira (15), foi identificada uma mancha de óleo durante monitoramento no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Na sexta, um inspetor naval da Capitania dos Portos realizou um sobrevoo na área do novo vazamento e identificou, segundo a Marinha, uma "tênue" mancha de óleo com cerca de 1 km. Em nota, a Marinha informou que o novo incidente foi a cerca de 130 km da costa.
Para o Ibama, a nova mancha de óleo pode ser decorrente do vazamento de 2011.
Além da Marinha, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) continuam acompanhando, de forma coordenada, o novo vazamento. Desde o dia 4 de março, a Marinha realiza sobrevoos na região e reforça o patrulhamento.
Polêmica
Ao contrário do que afirmou o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen Williamson, de que a nova mancha de óleo não tem “relação direta” com o vazamento de novembro de 2011, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em nota, afirma que o óleo é, “provavelmente, decorrente do vazamento registrado em novembro de 2011”. Em 2011, cerca de 2,4 mil barris de petróleo vazaram na região. A Chevron pediu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a suspensão da produção de petróleo no Campo de Frade.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou na noite de sexta-feira (16), por meio de nota, "que quer que a Chevron comunique, oficialmente, por que contrariou o parecer técnico que determinava que a mesma fizesse um revestimento, em aço, do entorno da fissura de 1.200 metros. A empresa só fez 600 metros".
Na quinta-feira (15), Williamson afirmou que “não há nenhuma evidência de que (o novo vazamento) tem a ver com o outro acidente”. Segundo o diretor da Chevron, uma nova fissura, com cerca de 800 metros de comprimento, de onde sai o óleo, foi encontrada a três quilômetros do local do primeiro vazamento, a cerca de 1,3 mil metros de profundidade. Williamson disse que ainda não há explicações para a causa do novo vazamento.
Na nota do Ibama, o instituto esclarece que, como a Chevron não estava operando o poço, a mancha que foi detectada pela Chevron não foi originada “de um novo vazamento”, mas sim de “um afloramento de óleo”, segundo informações preliminares do órgão federal. Ainda de acordo com a nota, a Coordenação de Emergências Ambientais e a Coordenação-Geral de Petróleo e Gás do Ibama, juntamente com a ANP, estão acompanhando a ocorrência.
Nesta sexta-feira, em nota, a Chevron afirmou que não recebeu nenhuma comunicação do Ibama e que, por isso, prefere não fazer comentários. A nota diz: “Até o momento, pelos estudos já realizados, não foi possível estabelecer uma ligação entre os dois incidentes. A empresa irá realizar os novos estudos para determinar as causas do novo afloramento.”
saiba mais
* Chevron é autuada por não mostrar salvaguardas solicitadas, diz ANP
* Chevron identifica mancha de óleo na Bacia de Campos
* MPF diz que vai processar Chevron criminalmente por novo vazamento
* Ibama e Chevron divergem sobre origem do novo vazamento
* Chevron pede à ANP para suspender operações após novo vazamento
Ministra prefere não comentar
A assessoria de comunicação do Ibama em Brasília informou, também nesta sexta, que uma equipe técnica do instituto fez um sobrevoo no local onde a nova mancha foi localizada e está analisando o que pode ter ocorrido. No Rio de Janeiro, durante uma debate sobre economia verde no evento "Rumo à Rio+20", a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que não iria comentar sobre o caso: “Não vou falar sobre a Chevron. Aqui é outro fórum: o debate é a Rio +20. A gente ainda está aguardando informações.”
A ANP confirmou que recebeu o pedido da Chevron de suspender a produção no Campo do Frade. A assessoria de imprensa da ANP informou que a agência não tem prazo para dar a resposta à petroleira americana, e que o pedido pode, sim, ser recusado. Segundo a assessoria da ANP, é preciso ver o que o contrato diz, e o que a Chevron alega para parar de produzir no Campo de Frade.
Proibição de novas perfurações
A Chevron foi proibida de perfurar novos poços no local após o acidente do ano passado. As atividades do poço existente, no entanto, tiveram continuidade. Na terça-feira (13), a ANP decidiu manter a decisão de proibir a Chevron de perfurar novos poços no local. A ANP concluiu as investigações sobre o vazamento e informou que discorda da causa apontada pela empresa norte-americana, mas não deu detalhes sobre a apuração feita.
tópicos:
* ANP
O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, e mais três funcionários da empresa responderão ainda por dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público, se omitir em cumprir obrigação de interesse ambiental, apresentar um plano de emergência enganoso e por falsidade ideológica, ao alterarem documentos apresentados a autoridades públicas.
As penas pedidas pelo MPF para os denunciados variam de 21 anos e 10 meses a até 31 anos e 10 meses. O procurador da República Eduardo Santos de Oliveira dá coletiva nesta tarde sobre a denúncia.
Na denúncia, o MPF pede também o sequestro de todos os bens dos denunciados e o pagamento de fiança de R$ 1 milhão para cada pessoa e R$ 10 milhões para cada empresa. Caso sejam condenados, o valor da fiança servirá para pagar a indenização dos danos, multa e custas do processo.
Entregar passaportes em 24 horas
O juiz federal Cláudio Girão Barreto, da 1ª Vara Federal de Campos, no Norte Fluminense, deu um prazo de 24 horas para que 15 executivos e funcionários das empresas Chevron e Transocean entreguem os passaportes. O prazo começa a contar a partir do momento em que os citados no processo recebam a intimação. A decisão do juiz foi tomada nesta terça-feira (20). Dois funcionários que estavam impedidos de sair do país receberam autorização do juiz para viajar.
Os dois são empregados da Transocean, e trabalham embarcados na plataforma do Campo de Frade. De acordo com a decisão judicial, eles “têm viagem programada para o dia 21 de março (próxima quarta-feira), com retorno previsto para 19 de abril”. Ainda segundo o juiz, “as passagens foram compradas em 14 de março e em 29 de fevereiro, antes, portanto, da decisão judicial que os impediu de deixar o território nacional”.
Girão Barreto explica que, segundo os registros da plataforma onde os dois funcionários trabalham, bem como as anotações lançadas nos passaportes deles, ambos “estiveram embarcados em várias oportunidades, seguidas por desembarques e viagens rápidas ao exterior”. Por conta disso, o juiz federal conclui que existe “baixa probabilidade de as viagens (...) prejudicarem a investigação dos fatos apurados (...) ou terem por objetivo subtrair os investigados/indiciados à eventual aplicação da lei penal”.
Presidente da Chevron Brasil tem que entregar passaporte
Na sexta-feira (16), a Justiça Federal havia proibido que 17 pessoas ligadas às empresas Chevron e Transocean deixem o país sem prévia autorização judicial. Entre elas está o presidente da Chevron no Brasil, George Buck. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) através de medida cautelar.
De acordo com a decisão, é fato notório que mais uma vez "há indícios veementes de vazamento de óleo" na Bacia de Campos. As 17 pessoas impedidas de deixar o país foram indiciadas por causa do vazamento ocorrido em novembro do ano passado.
Na decisão, o juiz Vlamir Costa Magalhães diz que as pessoas apontadas na investigação são ligadas à direção de empresas exploradoras da região onde ocorreu o vazamento de 2011. Ele alerta que os investigados são estrangeiros e têm condições econômicas e motivos para sair do Brasil. "Não resta dúvida de que a saída destas pessoas do país, neste momento e diante do vigente quadro, geraria sério risco para a investigação dos fatos aludidos e eventual aplicação da lei penal", afirma o juiz.
Presidente da Chevron, George Buck (Foto: Reuters)Presidente da Chevron, George Buck, não pode
deixar o país (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
A Chevron informou que "a empresa e seus empregados acatarão qualquer decisão legal".
Na quinta-feira (15), foi identificada uma mancha de óleo durante monitoramento no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Na sexta, um inspetor naval da Capitania dos Portos realizou um sobrevoo na área do novo vazamento e identificou, segundo a Marinha, uma "tênue" mancha de óleo com cerca de 1 km. Em nota, a Marinha informou que o novo incidente foi a cerca de 130 km da costa.
Para o Ibama, a nova mancha de óleo pode ser decorrente do vazamento de 2011.
Além da Marinha, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) continuam acompanhando, de forma coordenada, o novo vazamento. Desde o dia 4 de março, a Marinha realiza sobrevoos na região e reforça o patrulhamento.
Polêmica
Ao contrário do que afirmou o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen Williamson, de que a nova mancha de óleo não tem “relação direta” com o vazamento de novembro de 2011, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em nota, afirma que o óleo é, “provavelmente, decorrente do vazamento registrado em novembro de 2011”. Em 2011, cerca de 2,4 mil barris de petróleo vazaram na região. A Chevron pediu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a suspensão da produção de petróleo no Campo de Frade.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou na noite de sexta-feira (16), por meio de nota, "que quer que a Chevron comunique, oficialmente, por que contrariou o parecer técnico que determinava que a mesma fizesse um revestimento, em aço, do entorno da fissura de 1.200 metros. A empresa só fez 600 metros".
Na quinta-feira (15), Williamson afirmou que “não há nenhuma evidência de que (o novo vazamento) tem a ver com o outro acidente”. Segundo o diretor da Chevron, uma nova fissura, com cerca de 800 metros de comprimento, de onde sai o óleo, foi encontrada a três quilômetros do local do primeiro vazamento, a cerca de 1,3 mil metros de profundidade. Williamson disse que ainda não há explicações para a causa do novo vazamento.
Na nota do Ibama, o instituto esclarece que, como a Chevron não estava operando o poço, a mancha que foi detectada pela Chevron não foi originada “de um novo vazamento”, mas sim de “um afloramento de óleo”, segundo informações preliminares do órgão federal. Ainda de acordo com a nota, a Coordenação de Emergências Ambientais e a Coordenação-Geral de Petróleo e Gás do Ibama, juntamente com a ANP, estão acompanhando a ocorrência.
Nesta sexta-feira, em nota, a Chevron afirmou que não recebeu nenhuma comunicação do Ibama e que, por isso, prefere não fazer comentários. A nota diz: “Até o momento, pelos estudos já realizados, não foi possível estabelecer uma ligação entre os dois incidentes. A empresa irá realizar os novos estudos para determinar as causas do novo afloramento.”
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* Chevron identifica mancha de óleo na Bacia de Campos
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* Chevron pede à ANP para suspender operações após novo vazamento
Ministra prefere não comentar
A assessoria de comunicação do Ibama em Brasília informou, também nesta sexta, que uma equipe técnica do instituto fez um sobrevoo no local onde a nova mancha foi localizada e está analisando o que pode ter ocorrido. No Rio de Janeiro, durante uma debate sobre economia verde no evento "Rumo à Rio+20", a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que não iria comentar sobre o caso: “Não vou falar sobre a Chevron. Aqui é outro fórum: o debate é a Rio +20. A gente ainda está aguardando informações.”
A ANP confirmou que recebeu o pedido da Chevron de suspender a produção no Campo do Frade. A assessoria de imprensa da ANP informou que a agência não tem prazo para dar a resposta à petroleira americana, e que o pedido pode, sim, ser recusado. Segundo a assessoria da ANP, é preciso ver o que o contrato diz, e o que a Chevron alega para parar de produzir no Campo de Frade.
Proibição de novas perfurações
A Chevron foi proibida de perfurar novos poços no local após o acidente do ano passado. As atividades do poço existente, no entanto, tiveram continuidade. Na terça-feira (13), a ANP decidiu manter a decisão de proibir a Chevron de perfurar novos poços no local. A ANP concluiu as investigações sobre o vazamento e informou que discorda da causa apontada pela empresa norte-americana, mas não deu detalhes sobre a apuração feita.
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* ANP
RATINHO PUBLICA A MERDA MAIS CARA DO MUNDO QUE VIROU REMÉDIO NA CHINA
Usando fezes de panda como fertilizante, o ex-professor de caligrafia chinês An Yanshi, de 41 anos, pretende produzir o chá mais caro do mundo em Chengdu, capital da província de Sichuan.
Segundo o jornal inglês "Daily Telegraph", o pacote de 50 gramas da iguaria deve sair por 22 mil yuans (mais de R$ 6 mil).
Como a maioria das pessoas usa cerca de três gramas, cada xícara pode custar mais de R$ 350.
O ex-professor parece ter se inspirado no café feito a partir dos grãos recolhidos das fezes de um animal da Indonésia, o luwak, que é considerado o mais caro do mundo.
Vestido com traje de panda, An Yanshi descarrega excrementos de pandas. (Foto: Reuters)Vestido com traje de panda, An Yanshi descarrega excrementos de pandas. (Foto: Reuters)
Ele usa fezes de panda como fertilizante. (Foto: Liu Jin/AFP)Ele usa fezes de panda como fertilizante. (Foto: Liu Jin/AFP)
An Yanshi criou o chá mais caro do mundo. (Foto: Liu Jin/AFP)An Yanshi criou o chá mais caro do mundo. (Foto: Liu Jin/AFP)
saiba mais
ATÉ MERDA SE APROVEITA NA CHINA...VÀ PRÁ CHINA PREFEITO!
Segundo o jornal inglês "Daily Telegraph", o pacote de 50 gramas da iguaria deve sair por 22 mil yuans (mais de R$ 6 mil).
Como a maioria das pessoas usa cerca de três gramas, cada xícara pode custar mais de R$ 350.
O ex-professor parece ter se inspirado no café feito a partir dos grãos recolhidos das fezes de um animal da Indonésia, o luwak, que é considerado o mais caro do mundo.
Vestido com traje de panda, An Yanshi descarrega excrementos de pandas. (Foto: Reuters)Vestido com traje de panda, An Yanshi descarrega excrementos de pandas. (Foto: Reuters)
Ele usa fezes de panda como fertilizante. (Foto: Liu Jin/AFP)Ele usa fezes de panda como fertilizante. (Foto: Liu Jin/AFP)
An Yanshi criou o chá mais caro do mundo. (Foto: Liu Jin/AFP)An Yanshi criou o chá mais caro do mundo. (Foto: Liu Jin/AFP)
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RATINHO PUBLICA A MERDA MAIS CARA DO MUNDO QUE VIROU REMÉDIO NA CHINA
Usando fezes de panda como fertilizante, o ex-professor de caligrafia chinês An Yanshi, de 41 anos, pretende produzir o chá mais caro do mundo em Chengdu, capital da província de Sichuan.
Segundo o jornal inglês "Daily Telegraph", o pacote de 50 gramas da iguaria deve sair por 22 mil yuans (mais de R$ 6 mil).
Como a maioria das pessoas usa cerca de três gramas, cada xícara pode custar mais de R$ 350.
O ex-professor parece ter se inspirado no café feito a partir dos grãos recolhidos das fezes de um animal da Indonésia, o luwak, que é considerado o mais caro do mundo.
Segundo o jornal inglês "Daily Telegraph", o pacote de 50 gramas da iguaria deve sair por 22 mil yuans (mais de R$ 6 mil).
Como a maioria das pessoas usa cerca de três gramas, cada xícara pode custar mais de R$ 350.
O ex-professor parece ter se inspirado no café feito a partir dos grãos recolhidos das fezes de um animal da Indonésia, o luwak, que é considerado o mais caro do mundo.
EX BBB É ABSOLVIDO E DÁ ENTREVISTA M PARA EMISSORA QUE LHE TRATOU COMO LIXO.
O Daniel Echaniz, de 31 anos, ex-participante do BBB 12, participou do programa "Mais você", de Ana Maria Braga, na manhã dessa quarta-feira (21). O encontro aconteceu um dia após o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro encerrar o inquérito policial contra o modelo, que era investigado por estupro de vulnerável no BBB12.
No papo, ele falou sobre o caso. "Eu já estava confiante, ficava pensando em como receber a notícia. Fiquei quatro dias sem dormir, dormia 2 horas por noite. Acho que a justiça foi feita", disse Daniel. "Não tenho, em momento nenhum, raiva e não fico chateado. Minha advogada dizia: 'Daniel, quem olha acha que isso não está acontecendo isso'".
saiba mais
* CRONOLOGIA DA ELIMINAÇÃO DE DANIEL
Daniel disse que foi pego desprevenido quando a notícia estourou. "Saí [da casa] sem entender nada. É muito mais fácil você pegar uma pedra e jogar no telhado dos outros do que subir no seu próprio telhado para arrumar um buraco", afirmou. "Então, pensei que o momento era de ficar quieto e esperar a justiça. Primeiro, a justiça de Deus, que é a que eu mais confio. Depois, a justiça dos homens".
"Me senti um lixo", desabafou o modelo sobre os primeiros momentos fora da casa. "Acho que as pessoas têm que ter consciência, é um caso muito sério. Quando saí, não via perspectiva. Minha família estava sendo apontada na rua", lembrou.
Logo no início do programa, o ex-BBB ficou emocionado ao ouvir um depoimento de sua mãe, que afirmou ter muito orgulho de seu filho. Ela também mostrou uma foto do pai de Daniel, que morreu quando o modelo tinha apenas 9 anos. "Foi bem difícil", lembrou. "Quando meu pai faleceu, nossa família se separou. Hoje em dia, minha mãe vende jornal, trabalha muito, acorda às 3h da manhã para estar às 4h vendendo jornal. Costumo dizer que cada dia é uma vitória".
O modelo também comentou sobre Monique, afirmando que ainda não falou com ela desde que a participante deixou a casa do BBB 12. "Óbvio, ela é uma mulher bonita, isso é inegavel. É muito facil falar quando voce está de fora. Aquilo é um mundo à parte", disse. "Não falo com quem assiste o BBB pela TV aberta. Só com quem vê pelo pay-per-view", completou.
Ele encerrou sua participação no "Mais você" com uma mensagem para Monique. "Acho que tudo o que eu passei... as pessoas prejulgaram. Queria mandar um beijo para a Monique. Ela é uma pessoa realmente engraçada, muito divertida".
O modelo Daniel Echaiz, do BBB 12, conversa com Ana Maria Braga no 'Mais você' (Foto: Reprodução)O modelo Daniel Echaiz, do BBB 12, conversa com Ana Maria Braga no 'Mais você' (Foto: Reprodução)
Entenda o caso
Na madrugada de 15 de janeiro, após uma festa iniciada na noite anterior, as câmeras do programa registraram Daniel junto com Monique, sob o edredom, em uma cama. Depois que a cena foi ao ar, passou a circular na internet a versão de que Monique sofreu abuso sexual.
No dia seguinte, a Polícia Civil anunciou que foi aberto um registro de ocorrência para investigar as circunstâncias de susposto abuso. E o delegado foi ao Projac buscar informações. Horas depois, a Central Globo de Comunicação (CGCom) informou que Daniel foi eliminado por ter infringido regras do programa, sem especificar quais (leia mais). "Assim que surgiu a suspeita, a TV Globo iniciou a apuração dos fatos, que num primeiro momento apontavam para uma cena de carícias semelhante à de outras edições. Após avaliação, a emissora decidiu pelo afastamento de Daniel, até para que ele pudesse prestar esclarecimentos formais à polícia", declarou a CGCom em nota.
NOTÍCIA DO RATINHO: CHICO ANYSIO PIORA NO RIO DE JANEIRO.
Segundo novo boletim médico, divulgado na tarde desta terça-feira (20), o estado de saúde do humorista Chico Anysio, de 80 anos, regrediu. De acordo com o texto assinado pelo médico Luiz Alfredo Lamy, do Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde ele está internado, o paciente apresentou uma piora na função respiratória e renal e voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia.
Chico Anysio faz sessões de fisioterapia respiratória e motora diariamente e segue tomando antibióticos. Não há previsão de alta.
Atendido no CTI do hospital carioca desde o dia 22 de dezembro por conta de um sangramento, Chico Anysio chegou a ter o problema controlado, mas apresentou uma infecção pulmonar e retornou à internação.
O ator também já foi submetido a uma laparotomia exploradora, procedimento cirúrgico que serve para revelar um diagnóstico. Essa cirurgia fez com que Chico Anysio tivesse um segmento de seu intestino delgado retirado.
sábado, 17 de março de 2012
RATINHO PUBLICA COM EXCLUSIVIDADE VAZAMENTO DE ÓLEO NA BACIA DE CAMPOS NO RIO E QUER QUE EXECUTIVOS SEJAM RESPONSSABILIZADOS POR CRIME AMBIENTAL.
A Justiça Federal determinou, nesta sexta-feira (16), que 17 pessoas ligadas às empresas Chevron e Transocean sejam impedidas de deixar o país sem prévia autorização judicial. Entre elas está o presidente da Chevron no Brasil, George Buck. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) através de medida cautelar.
De acordo com a decisão, é fato notório que mais uma vez "há indícios veementes de vazamento de óleo" na Bacia de Campos. As 17 pessoas impedidas de deixar o país foram indiciadas por causa do vazamento ocorrido em novembro do ano passado.
Na decisão, o juiz Vlamir Costa Magalhães diz que as pessoas apontadas na investigação são ligadas à direção de empresas exploradoras da região onde ocorreu o vazamento de 2011. Ele alerta que os investigados são estrangeiros e têm condições econômicas e motivos para deixar o país. "Não resta dúvida de que a saída destas pessoas do país, neste momento e diante do vigente quadro, geraria sério risco para a investigação dos fatos aludidos e eventual aplicação da lei penal", afirma o juiz.
A Chevron informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a decisão da justiça, mas que "a empresa e seus empregados acatarão qualquer decisão legal".
Na quinta-feira (15), foi identificada uma mancha de óleo durante monitoramento no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Na sexta, um inspetor naval da Capitania dos Portos do Rio realizou um sobrevoo na área do novo vazamento e identificou, segundo a Marinha, uma "tênue" mancha de óleo com cerca de 1 km. Em nota, a Marinha informou que o novo incidente foi a cerca de 130 km da costa.
Para o Ibama, a nova mancha de óleo pode ser decorrente do vazamento de 2011.
Além da Marinha, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) continuam acompanhando, de forma coordenada, o novo vazamento. Desde o dia 4 de março, a Marinha realiza sobrevoos na região e reforça o patrulhamento.
Na sexta-feira (16), o Ministério Público Federal (MPF) afirmou que vai processar criminalmente a Chevron pelo novo vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro. Segundo o MPF, o procurador da República em Campos Eduardo Santos de Oliveira vai responsabilizar ainda todos os envolvidos. A assessoria, no entanto, não especificou quais seriam eles. A denúncia criminal deve ser protocolada na Justiça nos próximos dias.
Polêmica
Ao contrário do que afirmou o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen Williamson, de que a nova mancha de óleo não tem “relação direta” com o vazamento de novembro de 2011, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em nota, afirma que o óleo é, “provavelmente, decorrente do vazamento registrado em novembro de 2011”. Em 2011, cerca de 2,4 mil barris de petróleo vazaram na região. A Chevron pediu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a suspensão da produção de petróleo no Campo de Frade.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou na noite de sexta-feira (16), por meio de nota, "que quer que a Chevron comunique, oficialmente, por que contrariou o parecer técnico que determinava que a mesma fizesse um revestimento, em aço, do entorno da fissura de 1.200 metros. A empresa só fez 600 metros".
Na quinta-feira (15), Williamson afirmou que “não há nenhuma evidência de que (o novo vazamento) tem a ver com o outro acidente”. Segundo o diretor da Chevron, uma nova fissura, com cerca de 800 metros de comprimento, de onde sai o óleo, foi encontrada a três quilômetros do local do primeiro vazamento, a cerca de 1,3 mil metros de profundidade. Williamson disse que ainda não há explicações para a causa do novo vazamento.
Na nota do Ibama, o instituto esclarece que, como a Chevron não estava operando o poço, a mancha que foi detectada pela Chevron não foi originada “de um novo vazamento”, mas sim de “um afloramento de óleo”, segundo informações preliminares do órgão federal. Ainda de acordo com a nota, a Coordenação de Emergências Ambientais e a Coordenação-Geral de Petróleo e Gás do Ibama, juntamente com a ANP, estão acompanhando a ocorrência.
Nesta sexta-feira, em nota, a Chevron afirmou que não recebeu nenhuma comunicação do Ibama e que, por isso, prefere não fazer comentários. A nota diz: “Até o momento, pelos estudos já realizados, não foi possível estabelecer uma ligação entre os dois incidentes. A empresa irá realizar os novos estudos para determinar as causas do novo afloramento.”
saiba mais
Chevron é autuada por não mostrar salvaguardas solicitadas, diz ANP
Chevron identifica mancha de óleo na Bacia de Campos
MPF diz que vai processar Chevron criminalmente por novo vazamento
Ibama e Chevron divergem sobre origem do novo vazamento
Chevron pede à ANP para suspender operações após novo vazamento
Ministra prefere não comentar
A assessoria de comunicação do Ibama em Brasília informou, também nesta sexta, que uma equipe técnica do instituto fez um sobrevoo no local onde a nova mancha foi localizada e está analisando o que pode ter ocorrido. No Rio de Janeiro, durante uma debate sobre economia verde no evento "Rumo à Rio+20", a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que não iria comentar sobre o caso: “Não vou falar sobre a Chevron. Aqui é outro fórum: o debate é a Rio +20. A gente ainda está aguardando informações.”
A ANP confirmou que recebeu o pedido da Chevron de suspender a produção no Campo do Frade. A assessoria de imprensa da ANP informou que a agência não tem prazo para dar a resposta à petroleira americana, e que o pedido pode, sim, ser recusado. Segundo a assessoria da ANP, é preciso ver o que o contrato diz, e o que a Chevron alega para parar de produzir no Campo de Frade.
Proibição de novas perfurações
A Chevron foi proibida de perfurar novos poços no local após o acidente do ano passado. As atividades do poço existente, no entanto, tiveram continuidade. Na terça-feira (13), a ANP decidiu manter a decisão de proibir a Chevron de perfurar novos poços no local. A ANP concluiu as investigações sobre o vazamento e informou que discorda da causa apontada pela empresa norte-americana, mas não deu detalhes sobre a apuração feita.
CADEIA NELES!
MPF VAI PROCESSAR CRIMINALMENTE EMPRESA RESPONSÁVEL POR MILHÕES DE LITROS DE ÓLEO QUE ESTÃO SENDO VAZADOS NA BACIA DE CAMPOS NO RIO.RATINHO QUER QUE EXECUTIVOS SEJAM PRESOS POR CRIME AMBIENTAL.
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou, na noite desta sexta-feira (16), que vai processar criminalmente a Chevron pelo novo vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro. Segundo o MPF, o procurador da República em Campos Eduardo Santos de Oliveira vai responsabilizar ainda todos os envolvidos. A assessoria, no entanto, não especificou quais seriam eles. A denúncia criminal deve ser protocolada na Justiça nos próximos dias.
Polêmica
Ao contrário do que afirmou o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen Williamson, de que a nova mancha de óleo não tem “relação direta” com o vazamento de novembro de 2011, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em nota, afirma que o óleo é, “provavelmente, decorrente do vazamento registrado em novembro de 2011”. Em 2011, cerca de 2,4 mil barris de petróleo vazaram na região. A Chevron pediu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a suspensão da produção de petróleo no Campo de Frade.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou na noite de sexta-feira (16), por meio de nota, "que quer que a Chevron comunique, oficialmente, por que contrariou o parecer técnico que determinava que a mesma fizesse um revestimento, em aço, do entorno da fissura de 1.200 metros. A empresa só fez 600 metros".
Na quinta-feira (15), Williamson afirmou que “não há nenhuma evidência de que (o novo vazamento) tem a ver com o outro acidente”. Segundo o diretor da Chevron, uma nova fissura, com cerca de 800 metros de comprimento, de onde sai o óleo, foi encontrada a três quilômetros do local do primeiro vazamento, a cerca de 1,3 mil metros de profundidade. Williamson disse que ainda não há explicações para a causa do novo vazamento.
Na nota do Ibama, o instituto esclarece que, como a Chevron não estava operando o poço, a mancha que foi detectada pela Chevron não foi originada “de um novo vazamento”, mas sim de “um afloramento de óleo”, segundo informações preliminares do órgão federal. Ainda de acordo com a nota, a Coordenação de Emergências Ambientais e a Coordenação-Geral de Petróleo e Gás do Ibama, juntamente com a ANP, estão acompanhando a ocorrência.
Nesta sexta-feira, em nota, a Chevron afirmou que não recebeu nenhuma comunicação do Ibama e que, por isso, prefere não fazer comentários. A nota diz: “Até o momento, pelos estudos já realizados, não foi possível estabelecer uma ligação entre os dois incidentes. A empresa irá realizar os novos estudos para determinar as causas do novo afloramento.”
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Chevron é autuada por não mostrar salvaguardas solicitadas, diz ANP
Chevron identifica mancha de óleo na Bacia de Campos
Ministra prefere não comentar
A assessoria de comunicação do Ibama em Brasília informou, também nesta sexta, que uma equipe técnica do instituto fez um sobrevoo no local onde a nova mancha foi localizada e está analisando o que pode ter ocorrido. No Rio de Janeiro, durante uma debate sobre economia verde no evento "Rumo à Rio+20", a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que não iria comentar sobre o caso: “Não vou falar sobre a Chevron. Aqui é outro fórum: o debate é a Rio +20. A gente ainda está aguardando informações.”
A ANP confirmou que recebeu o pedido da Chevron de suspender a produção no Campo do Frade. A assessoria de imprensa da ANP informou que a agência não tem prazo para dar a resposta à petroleira americana, e que o pedido pode, sim, ser recusado. Segundo a assessoria da ANP, é preciso ver o que o contrato diz, e o que a Chevron alega para parar de produzir no Campo de Frade.
Proibição de novas perfurações
A Chevron foi proibida de perfurar novos poços no local após o acidente do ano passado. As atividades do poço existente, no entanto, tiveram continuidade. Na terça-feira (13), a ANP decidiu manter a decisão de proibir a Chevron de perfurar novos poços no local. A ANP concluiu as investigações sobre o vazamento e informou que discorda da causa apontada pela empresa norte-americana, mas não deu detalhes sobre a apuração feita.
De acordo com a decisão, é fato notório que mais uma vez "há indícios veementes de vazamento de óleo" na Bacia de Campos. As 17 pessoas impedidas de deixar o país foram indiciadas por causa do vazamento ocorrido em novembro do ano passado.
Na decisão, o juiz Vlamir Costa Magalhães diz que as pessoas apontadas na investigação são ligadas à direção de empresas exploradoras da região onde ocorreu o vazamento de 2011. Ele alerta que os investigados são estrangeiros e têm condições econômicas e motivos para deixar o país. "Não resta dúvida de que a saída destas pessoas do país, neste momento e diante do vigente quadro, geraria sério risco para a investigação dos fatos aludidos e eventual aplicação da lei penal", afirma o juiz.
A Chevron informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a decisão da justiça, mas que "a empresa e seus empregados acatarão qualquer decisão legal".
Na quinta-feira (15), foi identificada uma mancha de óleo durante monitoramento no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Na sexta, um inspetor naval da Capitania dos Portos do Rio realizou um sobrevoo na área do novo vazamento e identificou, segundo a Marinha, uma "tênue" mancha de óleo com cerca de 1 km. Em nota, a Marinha informou que o novo incidente foi a cerca de 130 km da costa.
Para o Ibama, a nova mancha de óleo pode ser decorrente do vazamento de 2011.
Além da Marinha, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) continuam acompanhando, de forma coordenada, o novo vazamento. Desde o dia 4 de março, a Marinha realiza sobrevoos na região e reforça o patrulhamento.
Na sexta-feira (16), o Ministério Público Federal (MPF) afirmou que vai processar criminalmente a Chevron pelo novo vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro. Segundo o MPF, o procurador da República em Campos Eduardo Santos de Oliveira vai responsabilizar ainda todos os envolvidos. A assessoria, no entanto, não especificou quais seriam eles. A denúncia criminal deve ser protocolada na Justiça nos próximos dias.
Polêmica
Ao contrário do que afirmou o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen Williamson, de que a nova mancha de óleo não tem “relação direta” com o vazamento de novembro de 2011, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em nota, afirma que o óleo é, “provavelmente, decorrente do vazamento registrado em novembro de 2011”. Em 2011, cerca de 2,4 mil barris de petróleo vazaram na região. A Chevron pediu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a suspensão da produção de petróleo no Campo de Frade.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou na noite de sexta-feira (16), por meio de nota, "que quer que a Chevron comunique, oficialmente, por que contrariou o parecer técnico que determinava que a mesma fizesse um revestimento, em aço, do entorno da fissura de 1.200 metros. A empresa só fez 600 metros".
Na quinta-feira (15), Williamson afirmou que “não há nenhuma evidência de que (o novo vazamento) tem a ver com o outro acidente”. Segundo o diretor da Chevron, uma nova fissura, com cerca de 800 metros de comprimento, de onde sai o óleo, foi encontrada a três quilômetros do local do primeiro vazamento, a cerca de 1,3 mil metros de profundidade. Williamson disse que ainda não há explicações para a causa do novo vazamento.
Na nota do Ibama, o instituto esclarece que, como a Chevron não estava operando o poço, a mancha que foi detectada pela Chevron não foi originada “de um novo vazamento”, mas sim de “um afloramento de óleo”, segundo informações preliminares do órgão federal. Ainda de acordo com a nota, a Coordenação de Emergências Ambientais e a Coordenação-Geral de Petróleo e Gás do Ibama, juntamente com a ANP, estão acompanhando a ocorrência.
Nesta sexta-feira, em nota, a Chevron afirmou que não recebeu nenhuma comunicação do Ibama e que, por isso, prefere não fazer comentários. A nota diz: “Até o momento, pelos estudos já realizados, não foi possível estabelecer uma ligação entre os dois incidentes. A empresa irá realizar os novos estudos para determinar as causas do novo afloramento.”
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Chevron é autuada por não mostrar salvaguardas solicitadas, diz ANP
Chevron identifica mancha de óleo na Bacia de Campos
MPF diz que vai processar Chevron criminalmente por novo vazamento
Ibama e Chevron divergem sobre origem do novo vazamento
Chevron pede à ANP para suspender operações após novo vazamento
Ministra prefere não comentar
A assessoria de comunicação do Ibama em Brasília informou, também nesta sexta, que uma equipe técnica do instituto fez um sobrevoo no local onde a nova mancha foi localizada e está analisando o que pode ter ocorrido. No Rio de Janeiro, durante uma debate sobre economia verde no evento "Rumo à Rio+20", a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que não iria comentar sobre o caso: “Não vou falar sobre a Chevron. Aqui é outro fórum: o debate é a Rio +20. A gente ainda está aguardando informações.”
A ANP confirmou que recebeu o pedido da Chevron de suspender a produção no Campo do Frade. A assessoria de imprensa da ANP informou que a agência não tem prazo para dar a resposta à petroleira americana, e que o pedido pode, sim, ser recusado. Segundo a assessoria da ANP, é preciso ver o que o contrato diz, e o que a Chevron alega para parar de produzir no Campo de Frade.
Proibição de novas perfurações
A Chevron foi proibida de perfurar novos poços no local após o acidente do ano passado. As atividades do poço existente, no entanto, tiveram continuidade. Na terça-feira (13), a ANP decidiu manter a decisão de proibir a Chevron de perfurar novos poços no local. A ANP concluiu as investigações sobre o vazamento e informou que discorda da causa apontada pela empresa norte-americana, mas não deu detalhes sobre a apuração feita.
CADEIA NELES!
MPF VAI PROCESSAR CRIMINALMENTE EMPRESA RESPONSÁVEL POR MILHÕES DE LITROS DE ÓLEO QUE ESTÃO SENDO VAZADOS NA BACIA DE CAMPOS NO RIO.RATINHO QUER QUE EXECUTIVOS SEJAM PRESOS POR CRIME AMBIENTAL.
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou, na noite desta sexta-feira (16), que vai processar criminalmente a Chevron pelo novo vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro. Segundo o MPF, o procurador da República em Campos Eduardo Santos de Oliveira vai responsabilizar ainda todos os envolvidos. A assessoria, no entanto, não especificou quais seriam eles. A denúncia criminal deve ser protocolada na Justiça nos próximos dias.
Polêmica
Ao contrário do que afirmou o diretor de assuntos corporativos da Chevron, Rafael Jaen Williamson, de que a nova mancha de óleo não tem “relação direta” com o vazamento de novembro de 2011, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em nota, afirma que o óleo é, “provavelmente, decorrente do vazamento registrado em novembro de 2011”. Em 2011, cerca de 2,4 mil barris de petróleo vazaram na região. A Chevron pediu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a suspensão da produção de petróleo no Campo de Frade.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou na noite de sexta-feira (16), por meio de nota, "que quer que a Chevron comunique, oficialmente, por que contrariou o parecer técnico que determinava que a mesma fizesse um revestimento, em aço, do entorno da fissura de 1.200 metros. A empresa só fez 600 metros".
Na quinta-feira (15), Williamson afirmou que “não há nenhuma evidência de que (o novo vazamento) tem a ver com o outro acidente”. Segundo o diretor da Chevron, uma nova fissura, com cerca de 800 metros de comprimento, de onde sai o óleo, foi encontrada a três quilômetros do local do primeiro vazamento, a cerca de 1,3 mil metros de profundidade. Williamson disse que ainda não há explicações para a causa do novo vazamento.
Na nota do Ibama, o instituto esclarece que, como a Chevron não estava operando o poço, a mancha que foi detectada pela Chevron não foi originada “de um novo vazamento”, mas sim de “um afloramento de óleo”, segundo informações preliminares do órgão federal. Ainda de acordo com a nota, a Coordenação de Emergências Ambientais e a Coordenação-Geral de Petróleo e Gás do Ibama, juntamente com a ANP, estão acompanhando a ocorrência.
Nesta sexta-feira, em nota, a Chevron afirmou que não recebeu nenhuma comunicação do Ibama e que, por isso, prefere não fazer comentários. A nota diz: “Até o momento, pelos estudos já realizados, não foi possível estabelecer uma ligação entre os dois incidentes. A empresa irá realizar os novos estudos para determinar as causas do novo afloramento.”
saiba mais
Chevron é autuada por não mostrar salvaguardas solicitadas, diz ANP
Chevron identifica mancha de óleo na Bacia de Campos
Ministra prefere não comentar
A assessoria de comunicação do Ibama em Brasília informou, também nesta sexta, que uma equipe técnica do instituto fez um sobrevoo no local onde a nova mancha foi localizada e está analisando o que pode ter ocorrido. No Rio de Janeiro, durante uma debate sobre economia verde no evento "Rumo à Rio+20", a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que não iria comentar sobre o caso: “Não vou falar sobre a Chevron. Aqui é outro fórum: o debate é a Rio +20. A gente ainda está aguardando informações.”
A ANP confirmou que recebeu o pedido da Chevron de suspender a produção no Campo do Frade. A assessoria de imprensa da ANP informou que a agência não tem prazo para dar a resposta à petroleira americana, e que o pedido pode, sim, ser recusado. Segundo a assessoria da ANP, é preciso ver o que o contrato diz, e o que a Chevron alega para parar de produzir no Campo de Frade.
Proibição de novas perfurações
A Chevron foi proibida de perfurar novos poços no local após o acidente do ano passado. As atividades do poço existente, no entanto, tiveram continuidade. Na terça-feira (13), a ANP decidiu manter a decisão de proibir a Chevron de perfurar novos poços no local. A ANP concluiu as investigações sobre o vazamento e informou que discorda da causa apontada pela empresa norte-americana, mas não deu detalhes sobre a apuração feita.
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