terça-feira, 31 de maio de 2011
BLOG RATINHO DA AMAZÔNIA: SEGUNDO ESPECIALISTAS EM BLOG EM BRASÍLIA, O NOSSO TEM PÚBLCO EM VÁRIOS PAÍSES E BRASIL PELA FORMA INDEPENDENTE DE INFORMAR O QUE O LEITOR QUER LER AQUI...CONFIRA EM BAIXO O RESULTADO DE PÚBLICO EM PERCENTUAL NO BRASIL E EXTERIOR DO PRÓPRIO SISTEMA.
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NÃO SOU DA BAND NÉM DO SBT MAIS EU CURTO CQC O BLOG É QUE NÉM O BRASIL, SÓ SUSSESSO!!!
Pequenos produtores de 7 estados avaliam impacto do Código Florestal
A Câmara dos Deputados aprovou o novo Código Florestal na terça-feira (24). Durante uma semana, o G1 ouviu pequenos produtores em sete estados (Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Bahia) . Pontos que já motivam debates entre senadores e líderes do governo também causam preocupação entre os produtores. Nas reportagens (veja abaixo e ao lado), eles avaliam os possíveis impactos da nova lei em suas atividades.
O Código Florestal é a legislação que estipula regras para a preservação ambiental em propriedades rurais e define o quanto deve ser preservado pelos produtores. O código atual é de 1965. Entre outras regras, o Novo Código prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente.
O primeiro são as chamadas áreas de preservação permanente (APPs), locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. Há ainda a reserva legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.
No Senado, itens podem ser alterados. Caso haja mudança em relação ao texto aprovado na Câmara, os deputados voltam a analisar o texto. Depois, o código vai à sanção da presidente Dilma Rousseff, que pode vetar o texto parcial ou integralmente.
PARANÁ - Na Região Metropolitana de Curitiba, um produtor conseguiu unir a preservação determinada pelo Código Florestal vigente a produção. José Ari da Silva produz cinco tipos de alface, brócolis e couve-flor. "Quando mais se planta, mais se ganha. Mas aqui ninguém quer ficar rico", diz José sobre a reserva legal de 20% que mantém em seu terreno. Leia mais
SÃO PAULO - Um ponto do Código Florestal que deverá causar impacto no estado de São Paulo é a proposta de isentar de recomposição da reserva legal as propriedades rurais de até quatro módulos fiscais. Se for aprovada, colocará a fazenda do produtor Rodrigo Immediato dentro da lei. Ele cria 130 cabeças de gado leiteiro numa área de 50 hectares na região de Pindamonhangaba. “Essa propriedade está com a minha família desde a época do café. Falar em reserva legal é difícil. Não era uma mentalidade da época”, diz. Leia mais
RIO DE JANEIRO - Em Maricá, no Rio de Janeiro, pequenos produtores, que utilizam suas propriedades para plantar aipim, banana, limão, milho e algumas hortaliças, reconhecem que a preservação da floresta é fundamental para garantir o sustento de suas famílias com o cultivo de produtos de qualidade para comercialização no mercado local. "A gente aqui não deixa ninguém desmatar. Somos fiscais voluntários desse espaço", diz José Milton dos Santos, produtor da região de Espraiado. Leia mais
MINAS GERAIS - O agricultor Luiz da Silva Filho retira o sustento da família de canteiros de brócolis, cebolinha e salsinha de sua propriedade na zona rural de Sarzedo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. "Fui regularizar [o uso da água] e pediram para preservar 20% da área. O impacto é grande para mim e isso não daria retorno", afirmou, dizendo que a área de reserva legal prejudicaria a renda da família. Filho explica que não é contra a recomposição da vegetação nativa, mas diz que sem incentivo não conseguiria fazer o replantio. Leia mais
BAHIA - Pequeno produtor rural do povoado de Conchas, no distrito de Maniçoba, na Bahia, Bertulino diz que acompanha as discussões sobre o novo Código Florestal e há cinco anos reserva 50 metros da sua área, partindo da margem do rio, para preservação. "Converso muito com meus vizinhospara eles também preservarem, mas dizem que sou doido", conta Bertulino.
Código pode regularizar 3,7 milhões de hectares em SP, diz estudo
Estudo da Secretaria de Agricultura de São Paulo aponta que 3,7 milhões de hectares no estado poderão sair da ilegalidade caso o novo Código Florestal seja aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff nos moldes em que passou pela Câmara dos Deputados.
O número equivale ao total de áreas que precisam ser recuperadas no estado conforme determina a medida provisória 2166-67, de 2001.
“Essa lei criou uma inovação jurídica. Antes dela, a área de preservação permanente (APP) era contada para efeito de reserva legal. Nessa lei, excluiu-se a APP do computo da reserva legal. Essa lei não pode ter efeito retroativo a situações vividas antes de 2001. Não se está anistiando ninguém, se está cumprindo um preceito legal. Se você fosse aplicar essa medida provisória, teria recompor em São Paulo 3,7 milhões de hectares”, calcula José Sidnei Gonçalves, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA), do estado de São Paulo.
saiba mais
Pequenos produtores de sete estados comentam o novo Código Florestal Já a proposta de novo código volta a considerar as APPs no cálculo das reservas legais. “São Paulo tem 18 milhões de hectares de lavouras e pastagens. São dez milhões de lavoura e oito de pastagens. Tirar 3,7 milhões de hectares é impraticável economicamente. Essa recomposição é uma impossibilidade”, afirma.
A reserva legal é a área de vegetação nativa que deve ser protegida dentro da propriedade. Já as APPs são áreas frágeis como topos de morros e margens de rios.
A maior parte do passivo, segundo o pesquisador, está na bacia Tietê-Paraná, onde ficam 3,6 milhões de hectares da produção de cana-de-açúcar, pastagens, plantações de laranja e outros produtos do agronegócio paulista.
Para ele, o projeto do novo código reconhece “direitos adquiridos” de 3,5 milhões de hectares. Sobrariam cerca de 200 mil hectares a serem recuperados na região do Vale do Paraíba, principalmente em plantações de arroz e topos de morro. Essa situação, segundo Gonçalves, poderia ser resolvida por meio da emenda 164, que dá aos estados o poder de regularizar tipos de cultivo que serão permitidos em APPs. A aprovação da emenda gerou atrito dentro da base aliada do governo. A União quer direito exclusivo de determinar o que pode ser ou não cultivado nestas áreas.
Falar em reserva legal é difícil"Rodrigo Immediato, produtorOutro ponto do código florestal que deverá causar impacto no estado é a proposta de isentar de recomposição da reserva legal as propriedades rurais de até quatro módulos fiscais. Se for aprovada, colocará a fazenda do produtor Rodrigo Immediato dentro da lei. Ele cria 130 cabeças de gado leiteiro numa área de 50 hectares na região de Pindamonhangaba. Há décadas, a fazenda fazia parte de uma área maior de produção de café. Foi aberta, desmatada e, com o passar dos anos e a vinda de novas gerações, foi sendo desmembrada.
“Essa propriedade está com a minha família desde a época do café. Aqui no Vale do Paraíba ocorreram as grandes devastações de florestas para o cultivo de café. Há muito tempo atrás foi feito desmatamento. Hoje estamos praticamente dentro da cidade. Falar em reserva legal é difícil. Não era uma mentalidade da época. O pessoal não tinha problema de clima, de nada. É difícil julgar isso”, diz. Ele diz que ocupa 85% da propriedade
31/05/2011 07h08 - Atualizado em 31/05/2011 08h05
Código pode regularizar 3,7 milhões de hectares em SP, diz estudo
Lei atual não permite considerar APPs como parte de reserva legal.
Produtor de leite passou a preservar nascentes e notou benefícios.
Maria Angélica Oliveira
Do G1, em São Paulo
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Estudo da Secretaria de Agricultura de São Paulo aponta que 3,7 milhões de hectares no estado poderão sair da ilegalidade caso o novo Código Florestal seja aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff nos moldes em que passou pela Câmara dos Deputados.
O número equivale ao total de áreas que precisam ser recuperadas no estado conforme determina a medida provisória 2166-67, de 2001.
“Essa lei criou uma inovação jurídica. Antes dela, a área de preservação permanente (APP) era contada para efeito de reserva legal. Nessa lei, excluiu-se a APP do computo da reserva legal. Essa lei não pode ter efeito retroativo a situações vividas antes de 2001. Não se está anistiando ninguém, se está cumprindo um preceito legal. Se você fosse aplicar essa medida provisória, teria recompor em São Paulo 3,7 milhões de hectares”, calcula José Sidnei Gonçalves, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA), do estado de São Paulo.
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Pequenos produtores de sete estados comentam o novo Código Florestal Já a proposta de novo código volta a considerar as APPs no cálculo das reservas legais. “São Paulo tem 18 milhões de hectares de lavouras e pastagens. São dez milhões de lavoura e oito de pastagens. Tirar 3,7 milhões de hectares é impraticável economicamente. Essa recomposição é uma impossibilidade”, afirma.
A reserva legal é a área de vegetação nativa que deve ser protegida dentro da propriedade. Já as APPs são áreas frágeis como topos de morros e margens de rios.
A maior parte do passivo, segundo o pesquisador, está na bacia Tietê-Paraná, onde ficam 3,6 milhões de hectares da produção de cana-de-açúcar, pastagens, plantações de laranja e outros produtos do agronegócio paulista.
Para ele, o projeto do novo código reconhece “direitos adquiridos” de 3,5 milhões de hectares. Sobrariam cerca de 200 mil hectares a serem recuperados na região do Vale do Paraíba, principalmente em plantações de arroz e topos de morro. Essa situação, segundo Gonçalves, poderia ser resolvida por meio da emenda 164, que dá aos estados o poder de regularizar tipos de cultivo que serão permitidos em APPs. A aprovação da emenda gerou atrito dentro da base aliada do governo. A União quer direito exclusivo de determinar o que pode ser ou não cultivado nestas áreas.
Falar em reserva legal é difícil"Rodrigo Immediato, produtorOutro ponto do código florestal que deverá causar impacto no estado é a proposta de isentar de recomposição da reserva legal as propriedades rurais de até quatro módulos fiscais. Se for aprovada, colocará a fazenda do produtor Rodrigo Immediato dentro da lei. Ele cria 130 cabeças de gado leiteiro numa área de 50 hectares na região de Pindamonhangaba. Há décadas, a fazenda fazia parte de uma área maior de produção de café. Foi aberta, desmatada e, com o passar dos anos e a vinda de novas gerações, foi sendo desmembrada.
“Essa propriedade está com a minha família desde a época do café. Aqui no Vale do Paraíba ocorreram as grandes devastações de florestas para o cultivo de café. Há muito tempo atrás foi feito desmatamento. Hoje estamos praticamente dentro da cidade. Falar em reserva legal é difícil. Não era uma mentalidade da época. O pessoal não tinha problema de clima, de nada. É difícil julgar isso”, diz. Ele diz que ocupa 85% da propriedade.
Immediato cria 130 cabeças de gado leiteiro em fazenda em Pindamonhangaba (Foto: Maria Angélica Oliveira/G1)A situação de Rodrigo é comum no estado, que atingiu a fronteira agrícola por volta da década de 70. “A partir da década de 70, poucas áreas foram desmatadas em São Paulo”, diz o agrônomo Paulo Kageyama, professor do departamento de Ciências Florestais da Universidade de São Paulo (USP).
Para ele, duas questões principais estão em jogo para o estado em relação ao novo código. Primeiro, a possibilidade de se permitir que produtores rurais comprem áreas de reserva legal fora de suas propriedades. “Isso vai permitir que as pessoas comprem áreas muito distantes, que não têm nada a ver com o equilíbrio da paisagem local. É importante que fosse na mesma microbacia, no mesmo ecossistema. Podendo ser fora disso, sai fora completamente das regras ecológicas”, opina.
Outro ponto da proposta que o agrônomo critica é a permissão de que áreas que ficam às margens de rios de até 10 metros de largura sejam recompostas numa faixa de 15 metros. Atualmente, a lei determina que sejam preservados 30 metros de mata do lado de cada margem.
“Quinze metros não é mata. É uma linguiça tão estreita que não representa uma restauração de um ecossistema. Praticamente é tudo borda. Numa mata, essa faixa mais externa é muito prejudicada porque recebe insolação direta, ventos diretos, então a gente sempre despreza essa faixa de borda. É uma faixa tão estreita que não serve pra proteger animais, não reconstitui a mata, não serve para proteger o rio. A faixa de 30 metros cobre uma área que é a mais sensível quando cai uma chuva forte, a área ciliar. Se não tiver mata, quando chove, a margem desbarranca e assoreia o rio”, explica.
O produtor rural Rodrigo Immediato sentiu a diferença quando decidiu recuperar as quatro nascentes que possui em sua propriedade. Ele cercou as áreas para o gado não entrar na mata ao redor de uma das nascentes que alimentam a represa e plantou mudas de espécies nativas.
“A gente notou que começou a melhorar o fluxo de água no período da seca”, diz. Em outra nascente preservada, ele diz que já viu que animais estão voltando a ir até a mata, antes degradada. As nascentes foram cercadas sem medição ou rigor técnico.
Para o professor da USP, a presença de animais é um sinal de recuperação da biodiversidade. “Essa mata também protege a biodiversidade, que é a única biodiversidade possível, já que fora é tudo agricultura e pecuária. Ela dá equilíbrio para o ecossistema e também protege a produção das pragas e doenças. Está provado que quando você tem mata ciliar perto de culturas, essas culturas têm muito menos pragas e doenças”, defende.
O Código Florestal é a legislação que estipula regras para a preservação ambiental em propriedades rurais e define o quanto deve ser preservado pelos produtores. O código atual é de 1965. Entre outras regras, o Novo Código prevê dois mecanismos de proteção ao meio ambiente.
O primeiro são as chamadas áreas de preservação permanente (APPs), locais como margens de rios, topos de morros e encostas, que são considerados frágeis e devem ter a vegetação original protegida. Há ainda a reserva legal, área de mata nativa que não pode ser desmatada dentro das propriedades rurais.
No Senado, itens podem ser alterados. Caso haja mudança em relação ao texto aprovado na Câmara, os deputados voltam a analisar o texto. Depois, o código vai à sanção da presidente Dilma Rousseff, que pode vetar o texto parcial ou integralmente.
PARANÁ - Na Região Metropolitana de Curitiba, um produtor conseguiu unir a preservação determinada pelo Código Florestal vigente a produção. José Ari da Silva produz cinco tipos de alface, brócolis e couve-flor. "Quando mais se planta, mais se ganha. Mas aqui ninguém quer ficar rico", diz José sobre a reserva legal de 20% que mantém em seu terreno. Leia mais
SÃO PAULO - Um ponto do Código Florestal que deverá causar impacto no estado de São Paulo é a proposta de isentar de recomposição da reserva legal as propriedades rurais de até quatro módulos fiscais. Se for aprovada, colocará a fazenda do produtor Rodrigo Immediato dentro da lei. Ele cria 130 cabeças de gado leiteiro numa área de 50 hectares na região de Pindamonhangaba. “Essa propriedade está com a minha família desde a época do café. Falar em reserva legal é difícil. Não era uma mentalidade da época”, diz. Leia mais
RIO DE JANEIRO - Em Maricá, no Rio de Janeiro, pequenos produtores, que utilizam suas propriedades para plantar aipim, banana, limão, milho e algumas hortaliças, reconhecem que a preservação da floresta é fundamental para garantir o sustento de suas famílias com o cultivo de produtos de qualidade para comercialização no mercado local. "A gente aqui não deixa ninguém desmatar. Somos fiscais voluntários desse espaço", diz José Milton dos Santos, produtor da região de Espraiado. Leia mais
MINAS GERAIS - O agricultor Luiz da Silva Filho retira o sustento da família de canteiros de brócolis, cebolinha e salsinha de sua propriedade na zona rural de Sarzedo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. "Fui regularizar [o uso da água] e pediram para preservar 20% da área. O impacto é grande para mim e isso não daria retorno", afirmou, dizendo que a área de reserva legal prejudicaria a renda da família. Filho explica que não é contra a recomposição da vegetação nativa, mas diz que sem incentivo não conseguiria fazer o replantio. Leia mais
BAHIA - Pequeno produtor rural do povoado de Conchas, no distrito de Maniçoba, na Bahia, Bertulino diz que acompanha as discussões sobre o novo Código Florestal e há cinco anos reserva 50 metros da sua área, partindo da margem do rio, para preservação. "Converso muito com meus vizinhospara eles também preservarem, mas dizem que sou doido", conta Bertulino.
Código pode regularizar 3,7 milhões de hectares em SP, diz estudo
Estudo da Secretaria de Agricultura de São Paulo aponta que 3,7 milhões de hectares no estado poderão sair da ilegalidade caso o novo Código Florestal seja aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff nos moldes em que passou pela Câmara dos Deputados.
O número equivale ao total de áreas que precisam ser recuperadas no estado conforme determina a medida provisória 2166-67, de 2001.
“Essa lei criou uma inovação jurídica. Antes dela, a área de preservação permanente (APP) era contada para efeito de reserva legal. Nessa lei, excluiu-se a APP do computo da reserva legal. Essa lei não pode ter efeito retroativo a situações vividas antes de 2001. Não se está anistiando ninguém, se está cumprindo um preceito legal. Se você fosse aplicar essa medida provisória, teria recompor em São Paulo 3,7 milhões de hectares”, calcula José Sidnei Gonçalves, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA), do estado de São Paulo.
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Pequenos produtores de sete estados comentam o novo Código Florestal Já a proposta de novo código volta a considerar as APPs no cálculo das reservas legais. “São Paulo tem 18 milhões de hectares de lavouras e pastagens. São dez milhões de lavoura e oito de pastagens. Tirar 3,7 milhões de hectares é impraticável economicamente. Essa recomposição é uma impossibilidade”, afirma.
A reserva legal é a área de vegetação nativa que deve ser protegida dentro da propriedade. Já as APPs são áreas frágeis como topos de morros e margens de rios.
A maior parte do passivo, segundo o pesquisador, está na bacia Tietê-Paraná, onde ficam 3,6 milhões de hectares da produção de cana-de-açúcar, pastagens, plantações de laranja e outros produtos do agronegócio paulista.
Para ele, o projeto do novo código reconhece “direitos adquiridos” de 3,5 milhões de hectares. Sobrariam cerca de 200 mil hectares a serem recuperados na região do Vale do Paraíba, principalmente em plantações de arroz e topos de morro. Essa situação, segundo Gonçalves, poderia ser resolvida por meio da emenda 164, que dá aos estados o poder de regularizar tipos de cultivo que serão permitidos em APPs. A aprovação da emenda gerou atrito dentro da base aliada do governo. A União quer direito exclusivo de determinar o que pode ser ou não cultivado nestas áreas.
Falar em reserva legal é difícil"Rodrigo Immediato, produtorOutro ponto do código florestal que deverá causar impacto no estado é a proposta de isentar de recomposição da reserva legal as propriedades rurais de até quatro módulos fiscais. Se for aprovada, colocará a fazenda do produtor Rodrigo Immediato dentro da lei. Ele cria 130 cabeças de gado leiteiro numa área de 50 hectares na região de Pindamonhangaba. Há décadas, a fazenda fazia parte de uma área maior de produção de café. Foi aberta, desmatada e, com o passar dos anos e a vinda de novas gerações, foi sendo desmembrada.
“Essa propriedade está com a minha família desde a época do café. Aqui no Vale do Paraíba ocorreram as grandes devastações de florestas para o cultivo de café. Há muito tempo atrás foi feito desmatamento. Hoje estamos praticamente dentro da cidade. Falar em reserva legal é difícil. Não era uma mentalidade da época. O pessoal não tinha problema de clima, de nada. É difícil julgar isso”, diz. Ele diz que ocupa 85% da propriedade
31/05/2011 07h08 - Atualizado em 31/05/2011 08h05
Código pode regularizar 3,7 milhões de hectares em SP, diz estudo
Lei atual não permite considerar APPs como parte de reserva legal.
Produtor de leite passou a preservar nascentes e notou benefícios.
Maria Angélica Oliveira
Do G1, em São Paulo
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Estudo da Secretaria de Agricultura de São Paulo aponta que 3,7 milhões de hectares no estado poderão sair da ilegalidade caso o novo Código Florestal seja aprovado no Senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff nos moldes em que passou pela Câmara dos Deputados.
O número equivale ao total de áreas que precisam ser recuperadas no estado conforme determina a medida provisória 2166-67, de 2001.
“Essa lei criou uma inovação jurídica. Antes dela, a área de preservação permanente (APP) era contada para efeito de reserva legal. Nessa lei, excluiu-se a APP do computo da reserva legal. Essa lei não pode ter efeito retroativo a situações vividas antes de 2001. Não se está anistiando ninguém, se está cumprindo um preceito legal. Se você fosse aplicar essa medida provisória, teria recompor em São Paulo 3,7 milhões de hectares”, calcula José Sidnei Gonçalves, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola (IEA), do estado de São Paulo.
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Pequenos produtores de sete estados comentam o novo Código Florestal Já a proposta de novo código volta a considerar as APPs no cálculo das reservas legais. “São Paulo tem 18 milhões de hectares de lavouras e pastagens. São dez milhões de lavoura e oito de pastagens. Tirar 3,7 milhões de hectares é impraticável economicamente. Essa recomposição é uma impossibilidade”, afirma.
A reserva legal é a área de vegetação nativa que deve ser protegida dentro da propriedade. Já as APPs são áreas frágeis como topos de morros e margens de rios.
A maior parte do passivo, segundo o pesquisador, está na bacia Tietê-Paraná, onde ficam 3,6 milhões de hectares da produção de cana-de-açúcar, pastagens, plantações de laranja e outros produtos do agronegócio paulista.
Para ele, o projeto do novo código reconhece “direitos adquiridos” de 3,5 milhões de hectares. Sobrariam cerca de 200 mil hectares a serem recuperados na região do Vale do Paraíba, principalmente em plantações de arroz e topos de morro. Essa situação, segundo Gonçalves, poderia ser resolvida por meio da emenda 164, que dá aos estados o poder de regularizar tipos de cultivo que serão permitidos em APPs. A aprovação da emenda gerou atrito dentro da base aliada do governo. A União quer direito exclusivo de determinar o que pode ser ou não cultivado nestas áreas.
Falar em reserva legal é difícil"Rodrigo Immediato, produtorOutro ponto do código florestal que deverá causar impacto no estado é a proposta de isentar de recomposição da reserva legal as propriedades rurais de até quatro módulos fiscais. Se for aprovada, colocará a fazenda do produtor Rodrigo Immediato dentro da lei. Ele cria 130 cabeças de gado leiteiro numa área de 50 hectares na região de Pindamonhangaba. Há décadas, a fazenda fazia parte de uma área maior de produção de café. Foi aberta, desmatada e, com o passar dos anos e a vinda de novas gerações, foi sendo desmembrada.
“Essa propriedade está com a minha família desde a época do café. Aqui no Vale do Paraíba ocorreram as grandes devastações de florestas para o cultivo de café. Há muito tempo atrás foi feito desmatamento. Hoje estamos praticamente dentro da cidade. Falar em reserva legal é difícil. Não era uma mentalidade da época. O pessoal não tinha problema de clima, de nada. É difícil julgar isso”, diz. Ele diz que ocupa 85% da propriedade.
Immediato cria 130 cabeças de gado leiteiro em fazenda em Pindamonhangaba (Foto: Maria Angélica Oliveira/G1)A situação de Rodrigo é comum no estado, que atingiu a fronteira agrícola por volta da década de 70. “A partir da década de 70, poucas áreas foram desmatadas em São Paulo”, diz o agrônomo Paulo Kageyama, professor do departamento de Ciências Florestais da Universidade de São Paulo (USP).
Para ele, duas questões principais estão em jogo para o estado em relação ao novo código. Primeiro, a possibilidade de se permitir que produtores rurais comprem áreas de reserva legal fora de suas propriedades. “Isso vai permitir que as pessoas comprem áreas muito distantes, que não têm nada a ver com o equilíbrio da paisagem local. É importante que fosse na mesma microbacia, no mesmo ecossistema. Podendo ser fora disso, sai fora completamente das regras ecológicas”, opina.
Outro ponto da proposta que o agrônomo critica é a permissão de que áreas que ficam às margens de rios de até 10 metros de largura sejam recompostas numa faixa de 15 metros. Atualmente, a lei determina que sejam preservados 30 metros de mata do lado de cada margem.
“Quinze metros não é mata. É uma linguiça tão estreita que não representa uma restauração de um ecossistema. Praticamente é tudo borda. Numa mata, essa faixa mais externa é muito prejudicada porque recebe insolação direta, ventos diretos, então a gente sempre despreza essa faixa de borda. É uma faixa tão estreita que não serve pra proteger animais, não reconstitui a mata, não serve para proteger o rio. A faixa de 30 metros cobre uma área que é a mais sensível quando cai uma chuva forte, a área ciliar. Se não tiver mata, quando chove, a margem desbarranca e assoreia o rio”, explica.
O produtor rural Rodrigo Immediato sentiu a diferença quando decidiu recuperar as quatro nascentes que possui em sua propriedade. Ele cercou as áreas para o gado não entrar na mata ao redor de uma das nascentes que alimentam a represa e plantou mudas de espécies nativas.
“A gente notou que começou a melhorar o fluxo de água no período da seca”, diz. Em outra nascente preservada, ele diz que já viu que animais estão voltando a ir até a mata, antes degradada. As nascentes foram cercadas sem medição ou rigor técnico.
Para o professor da USP, a presença de animais é um sinal de recuperação da biodiversidade. “Essa mata também protege a biodiversidade, que é a única biodiversidade possível, já que fora é tudo agricultura e pecuária. Ela dá equilíbrio para o ecossistema e também protege a produção das pragas e doenças. Está provado que quando você tem mata ciliar perto de culturas, essas culturas têm muito menos pragas e doenças”, defende.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
RATINHO DIVULGA REUNIÃO DA PRESIDENTA DILMA NO PALÁCIO EM QUE 125 NOMES ESTÃO NA LISTA DOS AMEAÇADOS PARA MORRER NA AMAZÔNIA.
Entre as medidas anunciadas nesta segunda-feira (30) para conter os conflitos agrários na Região Norte do país, está a análise de uma lista com 125 nomes feita pela Comissão Pastoral da Terra de ambientalistas e trabalhadores rurais ameaçados de morte no Pará, de acordo com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto.
Em menos de uma semana, quatro pessoas morerram na Região Norte, três delas no Pará e uma em Rondônia. No Pará, a morte de um agricultor, segundo a Polícia local, não tem relação com a morte de ambientalistas na mesma região. Há possibilidade de elo do agricultor com tráfico de drogas. No entanto, a Delegacia de Conflitos Agrários ainda investiga o caso antes de descatar que o assassinato tenha ocorrido por questão agrária.
De acordo com Barreto, a avaliação da lista tem como objetivo verificar a necessidade de fornecer proteção policial a essas pessoas.
"O governo pretende, junto ao governo do estado, avaliar os casos mais críticos. Vamos estudar caso a caso e intensificar a proteção para aquelas pessoas que estão sendo mais ameaçadas", disse.
De acordo com a Pastoral da Terra, o casal de ambientalistas assassinado no Pará estava na lista das pessoas ameaçadas de morte. Eles eram conhecidos por denunciar a ação ilegal de madeireiros na região. Nesta terça (31), representantes da Comissão Pastoral da Terra se reúnem com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. O objetivo, segundo a assessoria da CPT, é discutir medidas de proteção aos trabalhadores rurais que já receberam ameaças de morte.
Liberação de verba
Outra medida anunciada foi a liberação até dezembro de R$ 1 milhão para as superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Pará e no Amazonas. Com a liberação da verba, o governo quer aumentar a fiscalização em áreas de assentamento. Os recursos fazem parte do Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
A liberação foi publicada nesta segunda no "Diário Oficial da União". Metade do valor destinado às duas superintendências será transferido até junho. "Está no 'Diário Oficial' de hoje a liberação de recursos do Orçamento na parte de diárias e providências no âmbito do Incra para deslocamentos e fiscalização. Os fiscais vão fiscalizar a vigência da lei nesses estados", afirmou Afonso Florence, ministro do Desenvolvimento Agrário.
Grupo interministerial
O governo federal anunciou ainda a criação de um grupo interministerial para discutir quais ações serão tomadas para conter a violência no campo. A reunião foi comandada pelo presidente da República em exercício, Michel Temer, e representantes de alguns ministérios.
O grupo interministerial será formado pelos ministérios da Justiça, Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria Geral da Presidência e Gabinete de Segurança Institucional.
“Nós tomamos a decisão de um grupo interministerial que se reunirá diariamente nos vários níveis de governo, identificando as providências para implantação imediata nos assentamentos no Amazônia, assentamento florestal”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário.
Governadores convocados
O Planalto convocou ainda para esta terça (31) uma reunião de emergência com os governadores de Roraima, Rondônia, Amazonas e Pará para discutir o aumento da violência fundiária nos quatro estados. Luiz Paulo Barreto, do Ministério da Justiça, afirmou que Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional estão à disposição dos governos estaduais para o combate ao crime nessas regiões.
“O objetivo [da reunião com governadores] é aliarmos essas ações para que se possa potencializar. No caso da segurança, é importante trabalharmos em equipe. Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Civil e Militar do estado, assim como o Ministério Público, a fim de punir esse tipo de crime e cortar a principal causa desse tipo de crime, que é a extração ilegal de madeira” afirmou o secretário-executivo do Ministério da Justiça.
Segundo Barreto, o ministério da Justiça vai determinar ainda a intensificação da operação Arco de Fogo, da Polícia Federal, voltada para combate ao desmatamento na região amazônica.
Alap
Em entrevista ao G1 na noite deste domingo (29), o ministro interino do Meio Ambiente, Roberto Vizentin - que estava no cargo em razão de uma viagem internacional da ministra Izabella Teixeira -, afirmou que apresentaria como proposta a decretação de uma Área sob Limitação Administrativa Provisória (Alap) na região chamada de Tríplice Divisa, que inclui os estados do Amazonas, Acre e Rondônia. A ideia é reduzir os conflitos e regularizar as terras.
"O quadro é complicado naquela região, que apresenta alto índice de desmatamento, violência e assassinatos. Vamos sugerir uma ação coordenada entre o governo federal e o estadual. (...) Temos que embasar melhor a proposta [de criação da Alap], mas mesmo que os crimes sejam esclarecidos, isso não vai resolver o problema. Será preciso uma ação mais enérgica e a decretação de uma Alap pode ser a opção", afirmou Vizentin.
O ministro interino disse que a Alap não é uma intervenção federal, quando a União passa a administrar diretamente a área, mas sim a aplicação de medidas integradas entre a União e o governo do estado. "É um ato do governo federal para ampliar a participação do Estado. Não é uma intervenção. Isso ocorre em áreas de domínio da União, áreas não destinadas ainda. Não se utiliza Alap onde não exista situação de conflito agrário."
A criação da Alap dependeria da assinatura de um decreto por parte da presidente Dilma Rousseff. Após a reunião desta segunda, ministros disseram que a proposta de criação de uma Alap será debatida no âmbito do grupo interministerial.
Dilma
A presidente não participou da reunião pois está em viagem para o Uruguai nesta segunda. Antes de embarcar para o Uruguai na manhã desta segunda, ela encontrou com o seu vice, Michel Temer, na base aérea de Brasília. O encontro seria uma tentativa de Dilma para recompor a relação política entre seu partido, o PT, e o partido do vice, o PMDB. A aliança ficou estremecida por conta das discussões em torno do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados.
RATINHO INFORMA: RESIDENTA DILMA QUER PRISÃO IMEDIATA DOS ASSASSINOS NO PARÁ.
Dilma manda Polícia Federal apurar morte de líder extrativista no Pará
José Cláudio Ribeiro e a mulher dele foram mortos em casa nesta terça.
Ele era conhecido por denunciar a ação ilegal de madeireiros no Pará.
A presidente Dilma Rousseff determinou nesta terça-feira (24) que a Polícia Federal investigue o assassinato, no Pará, do líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e da mulher dele, Maria do Espírito Santo.
Segundo o Palácio do Planalto, José Cláudio e a mulher foram mortos a tiros na manhã desta terça no município de Nova Ipixuna. Eles eram conhecidos por denunciar a ação ilegal de madeireiros na região.
Clara Santos, sobrinha do líder extrativista, afirmou ao G1 que os tios foram mortos em uma emboscada. “Eles foram assassinados em torno de umas 8h e a Polícia Civil está lá para fazer a perícia porque foi na zona rural. Estavam vindo para Marabá e foram alvejados por homens encapuzados em uma moto”, afirmou.
Segundo ela, a família soube da morte por meio de uma ligação de um dos filhos do casal, de 16 anos. “Eles já sofriam muita ameaça. Morreram a 8 km da casa deles”, diz Clara.
A Delegacia de Nova Ipixuna ainda não confirmou as mortes. A equipe de plantão informou ter recebido a informação de que uma pessoa morreu e enviou equipes ao local, de difícil acesso, para apurar a denúncia, às 10h30. Segundo o plantão, o delegado ainda não retornou.
Segundo o Planalto, Dilma ficou sabendo do assassinato pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que tomasse providências necessárias junto à Polícia Federal.
Ex-ministros do Meio Ambiente que se reuniram com Dilma nesta terça para tratar do projeto que modifica o Código Florestal falaram do crime. A ex-ministra Marina Silva comparou a morte de José Cláudio ao assassinato, em fevereiro de 2005, da missionária Dorothy Stang, em Anapu, no Pará.
“Esse assassinato é algo que nos comove a todos. O José Claudio e sua esposa foram assassinados covardemente. É semelhante ao que aconteceu com a irmã Dorothy. Então, o Brasil não pode retroceder quanto à proteção às riquezas naturais e no que concerne à defesa dos direitos humanos”, afirmou.
Em menos de uma semana, quatro pessoas morerram na Região Norte, três delas no Pará e uma em Rondônia. No Pará, a morte de um agricultor, segundo a Polícia local, não tem relação com a morte de ambientalistas na mesma região. Há possibilidade de elo do agricultor com tráfico de drogas. No entanto, a Delegacia de Conflitos Agrários ainda investiga o caso antes de descatar que o assassinato tenha ocorrido por questão agrária.
De acordo com Barreto, a avaliação da lista tem como objetivo verificar a necessidade de fornecer proteção policial a essas pessoas.
"O governo pretende, junto ao governo do estado, avaliar os casos mais críticos. Vamos estudar caso a caso e intensificar a proteção para aquelas pessoas que estão sendo mais ameaçadas", disse.
De acordo com a Pastoral da Terra, o casal de ambientalistas assassinado no Pará estava na lista das pessoas ameaçadas de morte. Eles eram conhecidos por denunciar a ação ilegal de madeireiros na região. Nesta terça (31), representantes da Comissão Pastoral da Terra se reúnem com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário. O objetivo, segundo a assessoria da CPT, é discutir medidas de proteção aos trabalhadores rurais que já receberam ameaças de morte.
Liberação de verba
Outra medida anunciada foi a liberação até dezembro de R$ 1 milhão para as superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Pará e no Amazonas. Com a liberação da verba, o governo quer aumentar a fiscalização em áreas de assentamento. Os recursos fazem parte do Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
A liberação foi publicada nesta segunda no "Diário Oficial da União". Metade do valor destinado às duas superintendências será transferido até junho. "Está no 'Diário Oficial' de hoje a liberação de recursos do Orçamento na parte de diárias e providências no âmbito do Incra para deslocamentos e fiscalização. Os fiscais vão fiscalizar a vigência da lei nesses estados", afirmou Afonso Florence, ministro do Desenvolvimento Agrário.
Grupo interministerial
O governo federal anunciou ainda a criação de um grupo interministerial para discutir quais ações serão tomadas para conter a violência no campo. A reunião foi comandada pelo presidente da República em exercício, Michel Temer, e representantes de alguns ministérios.
O grupo interministerial será formado pelos ministérios da Justiça, Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria Geral da Presidência e Gabinete de Segurança Institucional.
“Nós tomamos a decisão de um grupo interministerial que se reunirá diariamente nos vários níveis de governo, identificando as providências para implantação imediata nos assentamentos no Amazônia, assentamento florestal”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário.
Governadores convocados
O Planalto convocou ainda para esta terça (31) uma reunião de emergência com os governadores de Roraima, Rondônia, Amazonas e Pará para discutir o aumento da violência fundiária nos quatro estados. Luiz Paulo Barreto, do Ministério da Justiça, afirmou que Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional estão à disposição dos governos estaduais para o combate ao crime nessas regiões.
“O objetivo [da reunião com governadores] é aliarmos essas ações para que se possa potencializar. No caso da segurança, é importante trabalharmos em equipe. Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Civil e Militar do estado, assim como o Ministério Público, a fim de punir esse tipo de crime e cortar a principal causa desse tipo de crime, que é a extração ilegal de madeira” afirmou o secretário-executivo do Ministério da Justiça.
Segundo Barreto, o ministério da Justiça vai determinar ainda a intensificação da operação Arco de Fogo, da Polícia Federal, voltada para combate ao desmatamento na região amazônica.
Alap
Em entrevista ao G1 na noite deste domingo (29), o ministro interino do Meio Ambiente, Roberto Vizentin - que estava no cargo em razão de uma viagem internacional da ministra Izabella Teixeira -, afirmou que apresentaria como proposta a decretação de uma Área sob Limitação Administrativa Provisória (Alap) na região chamada de Tríplice Divisa, que inclui os estados do Amazonas, Acre e Rondônia. A ideia é reduzir os conflitos e regularizar as terras.
"O quadro é complicado naquela região, que apresenta alto índice de desmatamento, violência e assassinatos. Vamos sugerir uma ação coordenada entre o governo federal e o estadual. (...) Temos que embasar melhor a proposta [de criação da Alap], mas mesmo que os crimes sejam esclarecidos, isso não vai resolver o problema. Será preciso uma ação mais enérgica e a decretação de uma Alap pode ser a opção", afirmou Vizentin.
O ministro interino disse que a Alap não é uma intervenção federal, quando a União passa a administrar diretamente a área, mas sim a aplicação de medidas integradas entre a União e o governo do estado. "É um ato do governo federal para ampliar a participação do Estado. Não é uma intervenção. Isso ocorre em áreas de domínio da União, áreas não destinadas ainda. Não se utiliza Alap onde não exista situação de conflito agrário."
A criação da Alap dependeria da assinatura de um decreto por parte da presidente Dilma Rousseff. Após a reunião desta segunda, ministros disseram que a proposta de criação de uma Alap será debatida no âmbito do grupo interministerial.
Dilma
A presidente não participou da reunião pois está em viagem para o Uruguai nesta segunda. Antes de embarcar para o Uruguai na manhã desta segunda, ela encontrou com o seu vice, Michel Temer, na base aérea de Brasília. O encontro seria uma tentativa de Dilma para recompor a relação política entre seu partido, o PT, e o partido do vice, o PMDB. A aliança ficou estremecida por conta das discussões em torno do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados.
RATINHO INFORMA: RESIDENTA DILMA QUER PRISÃO IMEDIATA DOS ASSASSINOS NO PARÁ.
Dilma manda Polícia Federal apurar morte de líder extrativista no Pará
José Cláudio Ribeiro e a mulher dele foram mortos em casa nesta terça.
Ele era conhecido por denunciar a ação ilegal de madeireiros no Pará.
A presidente Dilma Rousseff determinou nesta terça-feira (24) que a Polícia Federal investigue o assassinato, no Pará, do líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e da mulher dele, Maria do Espírito Santo.
Segundo o Palácio do Planalto, José Cláudio e a mulher foram mortos a tiros na manhã desta terça no município de Nova Ipixuna. Eles eram conhecidos por denunciar a ação ilegal de madeireiros na região.
Clara Santos, sobrinha do líder extrativista, afirmou ao G1 que os tios foram mortos em uma emboscada. “Eles foram assassinados em torno de umas 8h e a Polícia Civil está lá para fazer a perícia porque foi na zona rural. Estavam vindo para Marabá e foram alvejados por homens encapuzados em uma moto”, afirmou.
Segundo ela, a família soube da morte por meio de uma ligação de um dos filhos do casal, de 16 anos. “Eles já sofriam muita ameaça. Morreram a 8 km da casa deles”, diz Clara.
A Delegacia de Nova Ipixuna ainda não confirmou as mortes. A equipe de plantão informou ter recebido a informação de que uma pessoa morreu e enviou equipes ao local, de difícil acesso, para apurar a denúncia, às 10h30. Segundo o plantão, o delegado ainda não retornou.
Segundo o Planalto, Dilma ficou sabendo do assassinato pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que tomasse providências necessárias junto à Polícia Federal.
Ex-ministros do Meio Ambiente que se reuniram com Dilma nesta terça para tratar do projeto que modifica o Código Florestal falaram do crime. A ex-ministra Marina Silva comparou a morte de José Cláudio ao assassinato, em fevereiro de 2005, da missionária Dorothy Stang, em Anapu, no Pará.
“Esse assassinato é algo que nos comove a todos. O José Claudio e sua esposa foram assassinados covardemente. É semelhante ao que aconteceu com a irmã Dorothy. Então, o Brasil não pode retroceder quanto à proteção às riquezas naturais e no que concerne à defesa dos direitos humanos”, afirmou.
domingo, 29 de maio de 2011
JORNALISTAS ESTRANGEIROS SE UNEM EM BRASÍLIA PARA MELHORAR O BLOG DO RATINHO.
Como nosso blog acompanha vários blogueiros do exterior, fui tomado de surpresa por um grupo de jornalistas estrangeiros que passaram por Brasilia neste fim de semana para uma reportagem na Amazônia. O grupo que veio ao Brasil cobrar do Governo Federal mais proteção aos povos da Amazônia que estão na LUTA contra corrupção desmatamento e denunciam politicos ligados ao desmatamento na região, antes da amazônia passarão pelo pantanal Matogrossensse e depois Belém em seguida toda amazônia para entrevistarem os povos da Amazônia e os defensores da floresta que denunciam a corrupção na região.
Acompanhados de um tradutor, o grupo de jornalista estrangeiros me descobriram pelo e-mail do blog ainda nos Estados Unidos e Europa. Chegando no Brasil, fui convidado por POWL ROBERT tradutor, em seguir à um Hotel de Brasília para um encontro de trabalho com o grupo. Liguei para um amigo do Ministério da Justíça para me acompanhar e chegando lá fui tomado de surpresa pela equipe estrangeira que me receberam com aplausos o que me deixou desconfortável por achar que não merecia tanto.Na converssa, me foi prometido uma surpresa de que daqui há pouco tempo, meu blog seria um dos mais lidos do Brasil pois segundo Robert que é tradutor no Brasil, os 6 jornalistas querem melhorar meu blog com vídeos e reportagems ao vivo direto do congresso como rádio web e outras tecnologias online que dispõe à rede. Segundo ele, é só aguardar que nosso blog será um dos mais lidos no Brasil com à tecnologia que dispõe à internet. O valôr do investimento não me foi divulgado mais será em dólar me adiantou o tradutor...Vamos aguardar!
Acompanhados de um tradutor, o grupo de jornalista estrangeiros me descobriram pelo e-mail do blog ainda nos Estados Unidos e Europa. Chegando no Brasil, fui convidado por POWL ROBERT tradutor, em seguir à um Hotel de Brasília para um encontro de trabalho com o grupo. Liguei para um amigo do Ministério da Justíça para me acompanhar e chegando lá fui tomado de surpresa pela equipe estrangeira que me receberam com aplausos o que me deixou desconfortável por achar que não merecia tanto.Na converssa, me foi prometido uma surpresa de que daqui há pouco tempo, meu blog seria um dos mais lidos do Brasil pois segundo Robert que é tradutor no Brasil, os 6 jornalistas querem melhorar meu blog com vídeos e reportagems ao vivo direto do congresso como rádio web e outras tecnologias online que dispõe à rede. Segundo ele, é só aguardar que nosso blog será um dos mais lidos no Brasil com à tecnologia que dispõe à internet. O valôr do investimento não me foi divulgado mais será em dólar me adiantou o tradutor...Vamos aguardar!
sábado, 28 de maio de 2011
EM QUANTO TIVER SERRA, AMAZÔNIA SERÁ DESTRUIDA! O BRASIL MAIS UMA VEZ É MANCHETE INTERNACIONAL.SANGUE NA AMAZÔNIA: O PLANETA CHORA. PISTOLEIROS DA DIREITA MANCHAM MAIS UMA VEZ IMAGEM DO BRASIL NO EXTERIOR... JORNANAIS INTERNACIONAIS PUBLICAM NOVAMENTE À VERGONHA NACIONAL DA PISTOLAGEM NA REGIÃO: DEFENSSORES DA FLORESTA MORREM NA AMAZÔNIA EM NOME DO TRABALHO E DA SELVA POR DISCORDAREM DA CORRUPÇÃO...EM BRASILIA, PSDB FAZ FESTA NA CONVENÇÃO! QUE PAIS É ESSE? EM NOME DA AMAZÔNIA, ESTAMOS DE LUTO!!!
Três dias depois da morte de um casal de extrativistas no Pará, mais uma liderança comunitária da Amazônia foi executada. O agricultor e líder do Movimento Camponês Corumbiara, Adelino Ramos, conhecido com Dinho, foi morto hoje (27), por volta de 10h, no distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO). De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dinho estava vendendo verduras que produzia no acampamento onde vive quando foi assassinado a tiros por um motociclista.
O agricultor vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia. Junto com outros trabalhadores sem terra, Dinho reivindicava a criação de um assentamento da reforma agrária na região. Segundo a CPT, a situação ficou tensa na região nos últimos dias, depois de uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apreendeu madeira e gado criados em áreas irregulares.
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.
O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.
Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.
Outro líder camponês é executado na Amazônia. Desta vez, em Rondônia
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.
O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.
Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.
Mais um: Líder camponês é assassinado em Rondônia após receber ameaças
Por Revista Consciência.Net em 27/05/2011
Adelino Ramos foi morto a tiros. Governo manifestou repúdio e pediu investigação. Da Agência Reuters via R7
Um líder camponês foi assassinado nesta sexta-feira (27) em Rondônia após ter recebido sucessivas ameaças de morte de madeireiros da região.
Adelino Ramos foi morto a tiros na cidade de Vista Alegre do Abunã, onde presidia o Movimento Camponeses Corumbiara e a Associação dos Camponeses do Amazonas. Ele morava em um assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) que lutava para regularizar sua produção.
Em nota, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria-Geral da Presidência informaram, citando lideranças locais, que Ramos já estava sendo ameaçado por madeireiros. Segundo o comunicado, o líder camponês era sobrevivente do massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995 em Rondônia.
O governo manifestou repúdio e indignação ante o assassinato e afirmou que uma investigação mais enérgica do caso já foi solicitada às polícias Federal e Civil de Rondônia. “O governo brasileiro não tolera que crimes como esses aconteçam e fiquem impunes no nosso país”, diz a nota.
Nesta semana, o líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo, foram executados no Pará. A presidente Dilma Rousseff pediu à Polícia Federal que investigasse o caso.
Há registro de 71 mortes em Rondônia relacionadas a questões agrárias desde 2001, das quais 90
Líder sindical é morto no interior do Pará
Pedro Alcântara defendia distribuição de terras na Amazônia.
Ele foi baleado por dois homens de moto, segundo a polícia.
O agricultor vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia. Junto com outros trabalhadores sem terra, Dinho reivindicava a criação de um assentamento da reforma agrária na região. Segundo a CPT, a situação ficou tensa na região nos últimos dias, depois de uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apreendeu madeira e gado criados em áreas irregulares.
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.
O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.
Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.
Outro líder camponês é executado na Amazônia. Desta vez, em Rondônia
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.
O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.
Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.
Mais um: Líder camponês é assassinado em Rondônia após receber ameaças
Por Revista Consciência.Net em 27/05/2011
Adelino Ramos foi morto a tiros. Governo manifestou repúdio e pediu investigação. Da Agência Reuters via R7
Um líder camponês foi assassinado nesta sexta-feira (27) em Rondônia após ter recebido sucessivas ameaças de morte de madeireiros da região.
Adelino Ramos foi morto a tiros na cidade de Vista Alegre do Abunã, onde presidia o Movimento Camponeses Corumbiara e a Associação dos Camponeses do Amazonas. Ele morava em um assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) que lutava para regularizar sua produção.
Em nota, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria-Geral da Presidência informaram, citando lideranças locais, que Ramos já estava sendo ameaçado por madeireiros. Segundo o comunicado, o líder camponês era sobrevivente do massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995 em Rondônia.
O governo manifestou repúdio e indignação ante o assassinato e afirmou que uma investigação mais enérgica do caso já foi solicitada às polícias Federal e Civil de Rondônia. “O governo brasileiro não tolera que crimes como esses aconteçam e fiquem impunes no nosso país”, diz a nota.
Nesta semana, o líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo, foram executados no Pará. A presidente Dilma Rousseff pediu à Polícia Federal que investigasse o caso.
Há registro de 71 mortes em Rondônia relacionadas a questões agrárias desde 2001, das quais 90
Líder sindical é morto no interior do Pará
Pedro Alcântara defendia distribuição de terras na Amazônia.
Ele foi baleado por dois homens de moto, segundo a polícia.
OUTRO LÍDER CAMPONÊS É EXECUTADO NA AMAZÔNIA. DESTA VEZ, EM RONDÔNIA
Três dias depois da morte de um casal de extrativistas no Pará, mais uma liderança comunitária da Amazônia foi executada. O agricultor e líder do Movimento Camponês Corumbiara, Adelino Ramos, conhecido com Dinho, foi morto hoje (27), por volta de 10h, no distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO). De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dinho estava vendendo verduras que produzia no acampamento onde vive quando foi assassinado a tiros por um motociclista.
O agricultor vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia. Junto com outros trabalhadores sem terra, Dinho reivindicava a criação de um assentamento da reforma agrária na região. Segundo a CPT, a situação ficou tensa na região nos últimos dias, depois de uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apreendeu madeira e gado criados em áreas irregulares.
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.
O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.
Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.
Outro líder camponês é executado na Amazônia. Desta vez, em Rondônia
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.
O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.
Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.
Mais um: Líder camponês é assassinado em Rondônia após receber ameaças
Por Revista Consciência.Net em 27/05/2011
Adelino Ramos foi morto a tiros. Governo manifestou repúdio e pediu investigação. Da Agência Reuters via R7
Um líder camponês foi assassinado nesta sexta-feira (27) em Rondônia após ter recebido sucessivas ameaças de morte de madeireiros da região.
Adelino Ramos foi morto a tiros na cidade de Vista Alegre do Abunã, onde presidia o Movimento Camponeses Corumbiara e a Associação dos Camponeses do Amazonas. Ele morava em um assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) que lutava para regularizar sua produção.
Em nota, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria-Geral da Presidência informaram, citando lideranças locais, que Ramos já estava sendo ameaçado por madeireiros. Segundo o comunicado, o líder camponês era sobrevivente do massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995 em Rondônia.
O governo manifestou repúdio e indignação ante o assassinato e afirmou que uma investigação mais enérgica do caso já foi solicitada às polícias Federal e Civil de Rondônia. “O governo brasileiro não tolera que crimes como esses aconteçam e fiquem impunes no nosso país”, diz a nota.
Nesta semana, o líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo, foram executados no Pará. A presidente Dilma Rousseff pediu à Polícia Federal que investigasse o caso.
Há registro de 71 mortes em Rondônia relacionadas a questões agrárias desde 2001, das quais 90
Líder sindical é morto no interior do Pará
Pedro Alcântara defendia distribuição de terras na Amazônia.
Ele foi baleado por dois homens de moto, segundo a polícia.
O agricultor vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia. Junto com outros trabalhadores sem terra, Dinho reivindicava a criação de um assentamento da reforma agrária na região. Segundo a CPT, a situação ficou tensa na região nos últimos dias, depois de uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apreendeu madeira e gado criados em áreas irregulares.
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.
O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.
Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.
Outro líder camponês é executado na Amazônia. Desta vez, em Rondônia
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.
O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.
Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.
Mais um: Líder camponês é assassinado em Rondônia após receber ameaças
Por Revista Consciência.Net em 27/05/2011
Adelino Ramos foi morto a tiros. Governo manifestou repúdio e pediu investigação. Da Agência Reuters via R7
Um líder camponês foi assassinado nesta sexta-feira (27) em Rondônia após ter recebido sucessivas ameaças de morte de madeireiros da região.
Adelino Ramos foi morto a tiros na cidade de Vista Alegre do Abunã, onde presidia o Movimento Camponeses Corumbiara e a Associação dos Camponeses do Amazonas. Ele morava em um assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) que lutava para regularizar sua produção.
Em nota, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria-Geral da Presidência informaram, citando lideranças locais, que Ramos já estava sendo ameaçado por madeireiros. Segundo o comunicado, o líder camponês era sobrevivente do massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995 em Rondônia.
O governo manifestou repúdio e indignação ante o assassinato e afirmou que uma investigação mais enérgica do caso já foi solicitada às polícias Federal e Civil de Rondônia. “O governo brasileiro não tolera que crimes como esses aconteçam e fiquem impunes no nosso país”, diz a nota.
Nesta semana, o líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo, foram executados no Pará. A presidente Dilma Rousseff pediu à Polícia Federal que investigasse o caso.
Há registro de 71 mortes em Rondônia relacionadas a questões agrárias desde 2001, das quais 90
Líder sindical é morto no interior do Pará
Pedro Alcântara defendia distribuição de terras na Amazônia.
Ele foi baleado por dois homens de moto, segundo a polícia.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
RATINHO PUBLICA ASSASSINATO DE AMBIENTALISTAS DA AMAZÔNIA E O CASO GANHOU REPERCURSSÃO INTERNACIONAL.: GOVERNADOR DO PARÁ TERÁ QUE SE EXPLICAR DO CASO!
Antes de qualquer comentário sobre mais esse bárbaro assassinato aos defensores da AMAZÔNIA como EU e muitos companheiros que já se foram, gostaria de pedir COMO CIDADÃO que à policia federal pedisse explicações ao Governador do Pará SIMÃO JATENE que como autoridade máxima do Estado, não deu atenção ao caso do casal e o PSDB mais uma vez no Pará, mancha de SANGUE nossa AMAZÔNIA NO EXTERIOR:
Estou profundamente chocado pois, EU que conhecia o trabalho de JOSÉ CLÁUDIO RIBEIRO E DA COMPANHEIRA DE LUTA MARIA em defesa dos direitos HUMANOS E DA FLORESTA AMAZÔNICA na região do conflito,só temos que pedir JUSTÍÇA!!! Essas pessoas SIMPLES que não são escutadas pelas "AUTORIDADES DO ESTADO", acabam tombamdo por BALAS SANGUINÁRIAS DE ASSASSINOS DAS FLORESTAS e só são reconhecidas depois de MORTAS quando viram MÁRTIS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS, para servir de BANDEIRA POLITICA DE INESCRUPULOSOS MOVIMENTOS DE INTERESSES PRÓPRIOS...
Confesso que como defenssor da VIDA na AMAZÔNIA, vi também amigos serem assassinados pelo LATIFÚNDIO e por quem TAMBÉM DEFENDIA À VIDA NA AMAZÔNIA por denunciar CORRUPTOS NA REGIÃO...Eu fiquei 15 dias aquartelado no CORPO DE BOMBEIROS em Belém do Pará em 2008, por que denunciei politicos corruptos da Região no Jornal Diário do Pará. Ném minha familia podia saber, aliás, tá sabendo agora! Às ameaças de morte vieram depois de um atentado no Pará e por se tratar de risco de VIDA, o Capitão da PM que era assessor direto da ex Secretária de Segurança Pública no Pará, ordenou para que o motorista da Secretária de Segurança na época Dra. Vera, me levasse até o corpo de bombeiros e me aquartelasse pois, o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros já me aguardava. Depois da Secretária de Segurança,à Governadora Ana Júlia e algumas pessoas ligadas da segurança no Estado, eram quem sabia onde eu estava, fora disso, ninguém mais pois, eu era proibido de sair depois das 18:00hs e conversar com quem não conhecia, eram ordems do Comandante Geral do Corpo de Bobeiros do Pará. Visitas, bem restritas...Sempre que eu queria sair do Apto. para uma àrea de ventilação verde, eu via um Homem armado pra onde eu ia. Aquilo me sufocava! É como se eu fosse um bandido protegido por policia onde o bandido de fato, estva solto e eu, aquartelado sendo vigiado 24hs mais mesmo assim; tinha medo de ser traido pela própria polícia que me protegia haja visto, me sentia inseguro em plantões diferentes que sempre prosavam com uma distinta Senhora...Ela, bem aparentada, com visitas chics de advogados, nada mais era que uma Juiza, minha visinha de "Apê". Curioso, perguntei ao policial, quem é à quela senhora ao lado do apto. que estou alojado? uma Juiza RATINHO, aquela que desviou milhões no INSS do Pará, num golpe previdenciário milionário... Ai deu medo! Não dormia mais... Eu tinha medo que os agentes passassem informação pra ela de que eu estava ali, não por corrupção e sim, protegido por denunciar corruptos. Que situação! Minha LUTA é essa, formar opinião e, através da informação, separar o joio do trigo na àrea politica por issso, uns me amam mais outros, me odeiam.Na próxima semana, à SECRETÁRIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS que tem status de Ministra, MARIA DO ROSÁRIO, terá novas surpresas prepare-se Presidenta Dilma: No Pará quem denuncia corruptos e defende A AMAZÔNIA, é executado e isso,"em nome da SELVA CHAMADA CAPITAL"! Deus queira que não!...Depois desse sufoco, o Governo do Pará me encaminhou para Brasília onde até hoje tenho documentação de encaminhamento à Policia Federal do Ministério da Justíça e direitos humanos. Nós que somos da AMAZÔNIA e defendemos que ela permaneça em pé, corremos esse risco de deitar em nome dela e não levantar mais pois, os interesses politicos da corrupção na região quando denunciados, nos torna menos um em prol da vida e nascem mil, em nossa defesa...
O ex Deputado Paulo Fontelles do PCdoB que era meu amigo por exemplo, denunciou sua morte anunciada e, sem providências de proteção, tombou nas balas do LATIFÚNDIO que, até hoje, perdura no Pará. João Batista também Deputado do PSB na época, foi assassinado em frente ao Edifício URCA na Avenida Gentil Bittencurth onde morava com sua mulher SANDRA BATISTA ex Deputada do PCdoB do Pará e atual Vice Prefeita de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Pedro Batista, irmão do Deputado assassinado João Batista, também teve que vir fugido para Brasília na época pois, foi ameaçado de morte por denunciar os pistoleilos do João seu irmão. Os CANUTOS NO SUL DO PARÁ, também tem história de SANGUE NA FAMILIA pois, pistoleiros da região eliminaram vários deles por questões de TERRAS. Eu, por denunciar CORRUPTOS DA REGIÃO, também sofro ameaças e persseguição. Meu amigo e irmão PAULO FONTELLES, ex Vereador do PCdoB de Belém, também vem sofrendo ameaças de morte por ser um dos que LUTAM para desvendar o mistério das OSSADAS DO ARAGUAIA que na DITADURA MILITAR, eram enterrados em cemitérios clandestinos os OPOSITORES DOS GOVERNOS ASSASSINOS.O Vereador
PAULO FONTELLES é uma semente VIVA plantada por seu pai, ex Deputado do mesmo nome, assassinado na minha cidade no Pará por LUTAR EM DEFESA DOS INJUSTIÇADOS. Semana passada, me enconteri com PAULINHO aqui em Brasília na Câmara dos Deputados onde ele iria com o Ministro da Justíça e Secretária Nacional dos DIREITOS HUMANOS, MARIA DO ROSÁRIO que já me recebeu em Brasilia com o mesmo tema: Segurança... nós,(eu e Paulinho) comentava-mos dos boatos que correram na INTERNET sobre um suposto assassinato de sua pessoa no Pará. PAULINHO FONTELLES me apresentou um amigo seu de LUTA que o acompanha no ARAGUAIA por ter seu pai desaparecido desde os TEMPOS DE CHUMBO...Dois dias depois de nosso encontro aqui em Brasília, liguei para seu amigo pedindo que ele pudesse estar atento ao PAULINHO devido às ameaças e isso, foi sexta feira 20. Parece que algo estava me dizendo que alguém estava em perigo na AMAZÔNIA e esse precentimento, vem desde criança, acho que pelo parentesco indigina direto de minha finada avó.
Ao chegar do Congresso Nacional ontem 24,onde ambientalistas se pautavam em todo pais na votação do CÓDIGO FLORESTAL, fui surpreendido com à notícia do assassinato dos DEFENSSORES DA FLORESTA ZÉ CLÁUDIO E MARIA mais nunca imaginaria, o estrago que esse assassionato aos ambientalistas provocasse na GRANDE MÍDIA NACIONAL E INTERNACIONAL. Lembrei até os 19 SEM TERRAS ASSASSINADOS NO GOVERNO PSDB. O Caso do casal ASSASSINADO NO PARÁ ontem 24, é um TAPA NA CARA da SOCIEDADE BRASILEIRA pois, quando nós da AMAZÔNIA recorrermos à Brasília para denunciar CORRUPTOS DA REGIÃO e defender nossa AMAZÔNIA, somos taxadas de malucos por defender o mais precioso: À vida e os direitos dos AMAZÔNIDAS que, se leren meu PERFIL, vão ver, vão deparar com comentário que faço de irmãos Amazônidas que, gostariam de estar em Brasilia como estou,(não calado), não aplaudindo póliticos e sim denunciando CORRUPTOS E DEFENDENDO O VERDE QUE É NOSSO!...Quero aqui, externar meu apreço e pêsames pela familia do companheiros assassinados e dizer que, â LUTA NÃO PÀRA! Antes do ex Deputado PULO FONTELLES ser ASSASSINADO ele escreveu: "TIRAM MINHA VIDA, NÃO MEUS IDEAIS"...
Eu, inspirado pelo Paulo e depois que passei a ser ameaçado por denunciar CORRUPTOS DA REGIÃO escrevi: " A DIREITA JAMAIS IRÁ OBSTRUIR O CAMINHO DOS MEUS IDEAIS, MESMO QUE CUSTE MINHA VIDA, POR ELES LUTAREI" Finalizando este começo,LÚCIO FLÁVIO PINTO, o ícone do Jornalismo alternativo da Amazônia, TAMBÉM vem sofrendo ameaça e que isso, sirva de exemplo em nossa proteção para que mais tarde, os grandes jornais do EXTERIOR não publiquem mais ,MANCHETES como à hoje, manchando O BRASIL de SANGUE O ESTADO DO PARÁ como terra do BANG BANG O Governador Jatene calado por defendermos o que é nosso: NOSSAS FLORESTAS CULTURA E POVOS, pois,somos nós SANGUE TUPY que temos coragem de defender o que é do BRASIL> À AMAZÔNIA, nosso patrimônio: À AMAZÔNIA QUER JUSTIÇA! BOA LEITURA! PELO QUE APUREI DE NOTÍCIAS AQUI NO CONGRESSO NACIONAL À POUCO, O GOVERNADOR DO PARÁ SERÁ OBRIGADO À DEPOR NA COMISSAO DE DIREITOS HUMANOS DEVIDO À REPERCURSSÃO INTERNACIONAL DO CASO: CADEIA AOS ASSASSINOS, E DISSO, NÃO ABRIREMOS MÃO, SE EXPLIQUE SIMÃO!!!
ASSIM MANO, O PARÁ; JÁ ERA GOVERNADOR!!!
O casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, assassinado a tiros na terça-feira (24) em uma estrada na zona rural de Nova Ipixuna (PA), está sendo velado na manhã desta quarta-feira (25) na casa da família de José Cláudio no bairro São Félix, em Marabá.
A informação é da irmã do ambientalista, Claudelice Silva dos Santos.
“Resolvemos enterrá-los somente amanhã (quinta-feira, 26), para fazermos junto uma grande mobilização, uma passeata em protesto contra as mortes e pela causa ambiental”, disse ao G1 Claudelice. O enterro será realizado no cemitério de Marabá, diz ela.
“Temos certeza de que eles foram mortos por causa da atuação na área ambiental. A polícia já nos pediu informações e estamos repassando dados, nomes de quem já teria feito ameaças. Não posso falar mais para não atrapalhar a investigação”, afirmou Claudelice.
A irmã diz que o casal tinha inimigos e que já havia registrado queixas na delegacia de polícia da cidade sobre invasões a sua residência.
Nova Ipixuna (Foto: Editoria de arte/G1)
A família do casal teme represálias a outras pessoas que atuam na área no Pará. Na terça-feira, o delegado Marcos Augusto Cruz afirmou que eles foram vítimas de uma “tocaia”.
“Eles foram mortos a tiros na estrada que dá acesso ao assentamento onde residiam. As vítimas seguiam em uma motocicleta e, em determinado ponto, quando tiveram de reduzir a velocidade para passar em uma ponte, foram interceptados e atingidos pelos atiradores. Os autores do crime já estavam de tocaia. Eles esperavam as vítimas ali para cometer o homicídio”, afirmou o delegado.
“Eram pessoas que estavam inseridas em um contexto de lutas sociais. Eles eram ambientalistas, viviam em um assentamento e têm uma história de conflitos de interesses com madeireiros e fazendeiros da região”, disse.
Repercussão
A presidente Dilma Rousseff determinou que a Polícia Federal investigue o assassinato. Segundo o Planalto, Dilma ficou sabendo do assassinato pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que tomasse providências necessárias junto à Polícia Federal.
Casal de extrativistas é assassinado no sudeste do Pará
Diretor de ONG fundada por Chico Mendes diz que eles já haviam sido ameaçados diversas vezes
SAO PAULO - Um casal de extrativistas, líderes do Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, foram assassinados na manhã desta terça-feira, 24, a 50 km do município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará, na comunidade de Maçaranduba. Maria do Espírito Santo da Silva e José Claudio Ribeiro da Silva eram nativos da região e integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes.
O diretor da Regional Belém do CNS, Atanagildo Matos, afirmou que o casal já vinha sofrendo ameaças de morte
ver notícia completa em: Estadão
Autor: Marcela Gonsalves - Central de Notícias
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O Ministério Público Federal (MPF) do Pará enviou um ofício para pedir à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a morte do ambientalista José Cláudio Ribeiro da Silva e de sua mulher, Maria do Espírito Santo.
PRESIDENTA DILMA ACIONA POLÍCIA FEDERAL PARA ATUAREM COM URGÊNCIA E PRENDEREM OS ASSASSINOS...
A presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que acionasse de imediato a Polícia Federal para investigar a morte dos extrativistas paraenses José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo. Eles foram mortos na manhã desta terça-feira, 24, em uma estrada vicinal que leva ao projeto de assentamento extrativista Praia Alta Pirandeira, localizado em Nova Ipixuna, sudeste do Pará.
Em nota oficial, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse ter informado à presidente Dilma que recebeu a denúncia do assassinato de dois líderes do Conselho Nacional dos Seringueiros no município de Nova Ipixuna e que, há tempos, os dois vinham denunciando o desmatamento e a extração ilegal de madeira na região.
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que se reuniu com Dilma para discutir o Código Florestal, comentou que a flexibilização das regras ambientais vão deixar desamparados líderes ambientais como esses, que têm a lei como instrumento de luta. Marina lembrou ainda que esses líderes trabalhavam contra o desmatamento no Pará e sucederam a irmã Dorothy, assassinada em 2005, no combate aos crimes ambientais na região.
Maria do Espírito Santo da Silva e José Claudio Ribeiro da Silva eram integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada pelo ambientalista Chico Mendes. O diretor da Regional Belém do CNS, Atanagildo Matos, afirmou que o casal já havia sido ameaçado diversas vezes. Segundo Matos, eles fizeram diversas denúncias na Polícia Federal, no Ministério Público e em órgãos como o Ibama e o Incra, sobre as irregularidades ambientais cometidas na região, como extração ilegal de madeira, o que teria motivado as ameaças.
Em nota divulgada pelo CNS nesta tarde, as ameaças contra a vida do casal de extrativistas começaram por volta de 2008. De acordo com familiares, desconhecidos rondavam a casa de Maria e José Cláudio, geralmente à noite, e disparavam tiros para o alto e, algumas vezes, feriam animais da propriedade do casal. / Colaborou Marcela Gonsalves
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A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa vai acompanhar as investigações sobre o assassinato de líderes sindicais do conselho nacional dos seringueiros.
Maria do Espírito Santo e João Cláudio Ribeiro da Silva foram mortos em uma emboscada nesta terça-feira, 24 de maio, em uma estrada vicinal que leva ao projeto de assentamento extrativista Praia Alta Pirandeira, localizado no município de Nova Ipixuna.
O deputado Edílson Moura, presidente da comissão, viajou para o município logo após a sessão plenária na Alepa. "A ideia é que uma comissão de deputados se desloque até o local para acompanhar como a apuração está sendo feita. Pedir a interferência não só da policia civil, da polícia militar, como também do Ministério Público para fazer o acompanhamento. E, se for o caso, da policia federal", avalia Edílson Moura.
Segundo informações, as vítimas denunciavam desmatamento e extração ilegal de madeira na região. "Provavelmente foi crime encomendado pelas denúncias que as vitimas faziam. O Estado não pode permitir a impunidade, não pode permitir que esses crimes violentos continuem acontecendo em nosso Estado", conclui o parlamentar.
Autor: Imprensa ALEPA
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As denúncias de Zé Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva já tinham levado ao fechamento de serrarias ilegais
O Ministério Público Federal enviou ofício para a Polícia Federal pedindo que acompanhe as investigações sobre o assassinato do castanheiro José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo da Silva. Os dois foram mortos em uma emboscada na manhã de hoje, dentro do Assentamento Extrativista Praialta-Piranheira, no município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará.
"Requisito imediata apuração de todas as circunstâncias do assassinato, ressaltando que a Polícia Civil e Secretária de Segurança Pública do Estado do Pará já foram acionados, tendo sido encaminhadas as providências preliminares, o que, por óbvio, não dispensa, dadas as razões ora referidas, a pronta atuação da Polícia Federal do local dos fatos", diz o procurador da República Tiago Rabelo, no ofício enviado à PF.
De acordo com informações iniciais do advogado da Comissão Pastoral da Terra em Marabá, José Batista, que chegou ao local pouco depois do crime, os dois saíram de casa em uma moto na manhã de hoje e, cerca de 10 km depois, diminuíram a velocidade para atravessar uma ponte em péssimo estado. Nesse momento, teriam sido atacados por dois pistoleiros que estavam de tocaia na cabeceira da ponte.
Só a perícia vai informar quantos tiros eles receberam, mas o advogado da CPT confirma que foram muitos. Um detalhe confere ao crime contornos típicos da pistolagem: de acordo com a CPT, o extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva teve a orelha cortada pelos assassinos. Os corpos foram levados para Marabá, onde devem ser enterrados amanhã. José Cláudio tinha 52 anos e a mulher dele, 51. Familiares informaram que o casal tinha um filho adotivo, de 15 anos.
O casal havia informado ao MPF em Marabá nomes de madeireiros de Jacundá e Nova Ipixuna que faziam pressão sobre os assentados e invadiam suas terras para retirar madeira ilegalmente. O MPF encaminhou as denúncias à Polícia Federal e ao Ibama e já havia um inquérito aberto investigando várias madeireiras da região.
O Ibama já tinha feito vistorias, detectado a extração ilegal de madeira e até feito interdição de serrarias. A pressão para retirada e venda ilegal de madeira é muito grande sobre assentamentos em todo o sudeste do Pará, por causa da demanda por carvão para a siderurgia.
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
Fones: (91) 3299-0148 / 3299-0177
E-mail: ascom@prpa.mpf.gov.br
Site: www.prpa.mpf.gov.br
Twitter: http://twitter.com/MPF_PA
Estou profundamente chocado pois, EU que conhecia o trabalho de JOSÉ CLÁUDIO RIBEIRO E DA COMPANHEIRA DE LUTA MARIA em defesa dos direitos HUMANOS E DA FLORESTA AMAZÔNICA na região do conflito,só temos que pedir JUSTÍÇA!!! Essas pessoas SIMPLES que não são escutadas pelas "AUTORIDADES DO ESTADO", acabam tombamdo por BALAS SANGUINÁRIAS DE ASSASSINOS DAS FLORESTAS e só são reconhecidas depois de MORTAS quando viram MÁRTIS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS, para servir de BANDEIRA POLITICA DE INESCRUPULOSOS MOVIMENTOS DE INTERESSES PRÓPRIOS...
Confesso que como defenssor da VIDA na AMAZÔNIA, vi também amigos serem assassinados pelo LATIFÚNDIO e por quem TAMBÉM DEFENDIA À VIDA NA AMAZÔNIA por denunciar CORRUPTOS NA REGIÃO...Eu fiquei 15 dias aquartelado no CORPO DE BOMBEIROS em Belém do Pará em 2008, por que denunciei politicos corruptos da Região no Jornal Diário do Pará. Ném minha familia podia saber, aliás, tá sabendo agora! Às ameaças de morte vieram depois de um atentado no Pará e por se tratar de risco de VIDA, o Capitão da PM que era assessor direto da ex Secretária de Segurança Pública no Pará, ordenou para que o motorista da Secretária de Segurança na época Dra. Vera, me levasse até o corpo de bombeiros e me aquartelasse pois, o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros já me aguardava. Depois da Secretária de Segurança,à Governadora Ana Júlia e algumas pessoas ligadas da segurança no Estado, eram quem sabia onde eu estava, fora disso, ninguém mais pois, eu era proibido de sair depois das 18:00hs e conversar com quem não conhecia, eram ordems do Comandante Geral do Corpo de Bobeiros do Pará. Visitas, bem restritas...Sempre que eu queria sair do Apto. para uma àrea de ventilação verde, eu via um Homem armado pra onde eu ia. Aquilo me sufocava! É como se eu fosse um bandido protegido por policia onde o bandido de fato, estva solto e eu, aquartelado sendo vigiado 24hs mais mesmo assim; tinha medo de ser traido pela própria polícia que me protegia haja visto, me sentia inseguro em plantões diferentes que sempre prosavam com uma distinta Senhora...Ela, bem aparentada, com visitas chics de advogados, nada mais era que uma Juiza, minha visinha de "Apê". Curioso, perguntei ao policial, quem é à quela senhora ao lado do apto. que estou alojado? uma Juiza RATINHO, aquela que desviou milhões no INSS do Pará, num golpe previdenciário milionário... Ai deu medo! Não dormia mais... Eu tinha medo que os agentes passassem informação pra ela de que eu estava ali, não por corrupção e sim, protegido por denunciar corruptos. Que situação! Minha LUTA é essa, formar opinião e, através da informação, separar o joio do trigo na àrea politica por issso, uns me amam mais outros, me odeiam.Na próxima semana, à SECRETÁRIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS que tem status de Ministra, MARIA DO ROSÁRIO, terá novas surpresas prepare-se Presidenta Dilma: No Pará quem denuncia corruptos e defende A AMAZÔNIA, é executado e isso,"em nome da SELVA CHAMADA CAPITAL"! Deus queira que não!...Depois desse sufoco, o Governo do Pará me encaminhou para Brasília onde até hoje tenho documentação de encaminhamento à Policia Federal do Ministério da Justíça e direitos humanos. Nós que somos da AMAZÔNIA e defendemos que ela permaneça em pé, corremos esse risco de deitar em nome dela e não levantar mais pois, os interesses politicos da corrupção na região quando denunciados, nos torna menos um em prol da vida e nascem mil, em nossa defesa...
O ex Deputado Paulo Fontelles do PCdoB que era meu amigo por exemplo, denunciou sua morte anunciada e, sem providências de proteção, tombou nas balas do LATIFÚNDIO que, até hoje, perdura no Pará. João Batista também Deputado do PSB na época, foi assassinado em frente ao Edifício URCA na Avenida Gentil Bittencurth onde morava com sua mulher SANDRA BATISTA ex Deputada do PCdoB do Pará e atual Vice Prefeita de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Pedro Batista, irmão do Deputado assassinado João Batista, também teve que vir fugido para Brasília na época pois, foi ameaçado de morte por denunciar os pistoleilos do João seu irmão. Os CANUTOS NO SUL DO PARÁ, também tem história de SANGUE NA FAMILIA pois, pistoleiros da região eliminaram vários deles por questões de TERRAS. Eu, por denunciar CORRUPTOS DA REGIÃO, também sofro ameaças e persseguição. Meu amigo e irmão PAULO FONTELLES, ex Vereador do PCdoB de Belém, também vem sofrendo ameaças de morte por ser um dos que LUTAM para desvendar o mistério das OSSADAS DO ARAGUAIA que na DITADURA MILITAR, eram enterrados em cemitérios clandestinos os OPOSITORES DOS GOVERNOS ASSASSINOS.O Vereador
PAULO FONTELLES é uma semente VIVA plantada por seu pai, ex Deputado do mesmo nome, assassinado na minha cidade no Pará por LUTAR EM DEFESA DOS INJUSTIÇADOS. Semana passada, me enconteri com PAULINHO aqui em Brasília na Câmara dos Deputados onde ele iria com o Ministro da Justíça e Secretária Nacional dos DIREITOS HUMANOS, MARIA DO ROSÁRIO que já me recebeu em Brasilia com o mesmo tema: Segurança... nós,(eu e Paulinho) comentava-mos dos boatos que correram na INTERNET sobre um suposto assassinato de sua pessoa no Pará. PAULINHO FONTELLES me apresentou um amigo seu de LUTA que o acompanha no ARAGUAIA por ter seu pai desaparecido desde os TEMPOS DE CHUMBO...Dois dias depois de nosso encontro aqui em Brasília, liguei para seu amigo pedindo que ele pudesse estar atento ao PAULINHO devido às ameaças e isso, foi sexta feira 20. Parece que algo estava me dizendo que alguém estava em perigo na AMAZÔNIA e esse precentimento, vem desde criança, acho que pelo parentesco indigina direto de minha finada avó.
Ao chegar do Congresso Nacional ontem 24,onde ambientalistas se pautavam em todo pais na votação do CÓDIGO FLORESTAL, fui surpreendido com à notícia do assassinato dos DEFENSSORES DA FLORESTA ZÉ CLÁUDIO E MARIA mais nunca imaginaria, o estrago que esse assassionato aos ambientalistas provocasse na GRANDE MÍDIA NACIONAL E INTERNACIONAL. Lembrei até os 19 SEM TERRAS ASSASSINADOS NO GOVERNO PSDB. O Caso do casal ASSASSINADO NO PARÁ ontem 24, é um TAPA NA CARA da SOCIEDADE BRASILEIRA pois, quando nós da AMAZÔNIA recorrermos à Brasília para denunciar CORRUPTOS DA REGIÃO e defender nossa AMAZÔNIA, somos taxadas de malucos por defender o mais precioso: À vida e os direitos dos AMAZÔNIDAS que, se leren meu PERFIL, vão ver, vão deparar com comentário que faço de irmãos Amazônidas que, gostariam de estar em Brasilia como estou,(não calado), não aplaudindo póliticos e sim denunciando CORRUPTOS E DEFENDENDO O VERDE QUE É NOSSO!...Quero aqui, externar meu apreço e pêsames pela familia do companheiros assassinados e dizer que, â LUTA NÃO PÀRA! Antes do ex Deputado PULO FONTELLES ser ASSASSINADO ele escreveu: "TIRAM MINHA VIDA, NÃO MEUS IDEAIS"...
Eu, inspirado pelo Paulo e depois que passei a ser ameaçado por denunciar CORRUPTOS DA REGIÃO escrevi: " A DIREITA JAMAIS IRÁ OBSTRUIR O CAMINHO DOS MEUS IDEAIS, MESMO QUE CUSTE MINHA VIDA, POR ELES LUTAREI" Finalizando este começo,LÚCIO FLÁVIO PINTO, o ícone do Jornalismo alternativo da Amazônia, TAMBÉM vem sofrendo ameaça e que isso, sirva de exemplo em nossa proteção para que mais tarde, os grandes jornais do EXTERIOR não publiquem mais ,MANCHETES como à hoje, manchando O BRASIL de SANGUE O ESTADO DO PARÁ como terra do BANG BANG O Governador Jatene calado por defendermos o que é nosso: NOSSAS FLORESTAS CULTURA E POVOS, pois,somos nós SANGUE TUPY que temos coragem de defender o que é do BRASIL> À AMAZÔNIA, nosso patrimônio: À AMAZÔNIA QUER JUSTIÇA! BOA LEITURA! PELO QUE APUREI DE NOTÍCIAS AQUI NO CONGRESSO NACIONAL À POUCO, O GOVERNADOR DO PARÁ SERÁ OBRIGADO À DEPOR NA COMISSAO DE DIREITOS HUMANOS DEVIDO À REPERCURSSÃO INTERNACIONAL DO CASO: CADEIA AOS ASSASSINOS, E DISSO, NÃO ABRIREMOS MÃO, SE EXPLIQUE SIMÃO!!!
ASSIM MANO, O PARÁ; JÁ ERA GOVERNADOR!!!
O casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, assassinado a tiros na terça-feira (24) em uma estrada na zona rural de Nova Ipixuna (PA), está sendo velado na manhã desta quarta-feira (25) na casa da família de José Cláudio no bairro São Félix, em Marabá.
A informação é da irmã do ambientalista, Claudelice Silva dos Santos.
“Resolvemos enterrá-los somente amanhã (quinta-feira, 26), para fazermos junto uma grande mobilização, uma passeata em protesto contra as mortes e pela causa ambiental”, disse ao G1 Claudelice. O enterro será realizado no cemitério de Marabá, diz ela.
“Temos certeza de que eles foram mortos por causa da atuação na área ambiental. A polícia já nos pediu informações e estamos repassando dados, nomes de quem já teria feito ameaças. Não posso falar mais para não atrapalhar a investigação”, afirmou Claudelice.
A irmã diz que o casal tinha inimigos e que já havia registrado queixas na delegacia de polícia da cidade sobre invasões a sua residência.
Nova Ipixuna (Foto: Editoria de arte/G1)
A família do casal teme represálias a outras pessoas que atuam na área no Pará. Na terça-feira, o delegado Marcos Augusto Cruz afirmou que eles foram vítimas de uma “tocaia”.
“Eles foram mortos a tiros na estrada que dá acesso ao assentamento onde residiam. As vítimas seguiam em uma motocicleta e, em determinado ponto, quando tiveram de reduzir a velocidade para passar em uma ponte, foram interceptados e atingidos pelos atiradores. Os autores do crime já estavam de tocaia. Eles esperavam as vítimas ali para cometer o homicídio”, afirmou o delegado.
“Eram pessoas que estavam inseridas em um contexto de lutas sociais. Eles eram ambientalistas, viviam em um assentamento e têm uma história de conflitos de interesses com madeireiros e fazendeiros da região”, disse.
Repercussão
A presidente Dilma Rousseff determinou que a Polícia Federal investigue o assassinato. Segundo o Planalto, Dilma ficou sabendo do assassinato pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que tomasse providências necessárias junto à Polícia Federal.
Casal de extrativistas é assassinado no sudeste do Pará
Diretor de ONG fundada por Chico Mendes diz que eles já haviam sido ameaçados diversas vezes
SAO PAULO - Um casal de extrativistas, líderes do Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, foram assassinados na manhã desta terça-feira, 24, a 50 km do município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará, na comunidade de Maçaranduba. Maria do Espírito Santo da Silva e José Claudio Ribeiro da Silva eram nativos da região e integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes.
O diretor da Regional Belém do CNS, Atanagildo Matos, afirmou que o casal já vinha sofrendo ameaças de morte
ver notícia completa em: Estadão
Autor: Marcela Gonsalves - Central de Notícias
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O Ministério Público Federal (MPF) do Pará enviou um ofício para pedir à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a morte do ambientalista José Cláudio Ribeiro da Silva e de sua mulher, Maria do Espírito Santo.
PRESIDENTA DILMA ACIONA POLÍCIA FEDERAL PARA ATUAREM COM URGÊNCIA E PRENDEREM OS ASSASSINOS...
A presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que acionasse de imediato a Polícia Federal para investigar a morte dos extrativistas paraenses José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo. Eles foram mortos na manhã desta terça-feira, 24, em uma estrada vicinal que leva ao projeto de assentamento extrativista Praia Alta Pirandeira, localizado em Nova Ipixuna, sudeste do Pará.
Em nota oficial, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse ter informado à presidente Dilma que recebeu a denúncia do assassinato de dois líderes do Conselho Nacional dos Seringueiros no município de Nova Ipixuna e que, há tempos, os dois vinham denunciando o desmatamento e a extração ilegal de madeira na região.
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que se reuniu com Dilma para discutir o Código Florestal, comentou que a flexibilização das regras ambientais vão deixar desamparados líderes ambientais como esses, que têm a lei como instrumento de luta. Marina lembrou ainda que esses líderes trabalhavam contra o desmatamento no Pará e sucederam a irmã Dorothy, assassinada em 2005, no combate aos crimes ambientais na região.
Maria do Espírito Santo da Silva e José Claudio Ribeiro da Silva eram integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada pelo ambientalista Chico Mendes. O diretor da Regional Belém do CNS, Atanagildo Matos, afirmou que o casal já havia sido ameaçado diversas vezes. Segundo Matos, eles fizeram diversas denúncias na Polícia Federal, no Ministério Público e em órgãos como o Ibama e o Incra, sobre as irregularidades ambientais cometidas na região, como extração ilegal de madeira, o que teria motivado as ameaças.
Em nota divulgada pelo CNS nesta tarde, as ameaças contra a vida do casal de extrativistas começaram por volta de 2008. De acordo com familiares, desconhecidos rondavam a casa de Maria e José Cláudio, geralmente à noite, e disparavam tiros para o alto e, algumas vezes, feriam animais da propriedade do casal. / Colaborou Marcela Gonsalves
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Maria do Espírito Santo e João Cláudio Ribeiro da Silva foram mortos em uma emboscada nesta terça-feira, 24 de maio, em uma estrada vicinal que leva ao projeto de assentamento extrativista Praia Alta Pirandeira, localizado no município de Nova Ipixuna.
O deputado Edílson Moura, presidente da comissão, viajou para o município logo após a sessão plenária na Alepa. "A ideia é que uma comissão de deputados se desloque até o local para acompanhar como a apuração está sendo feita. Pedir a interferência não só da policia civil, da polícia militar, como também do Ministério Público para fazer o acompanhamento. E, se for o caso, da policia federal", avalia Edílson Moura.
Segundo informações, as vítimas denunciavam desmatamento e extração ilegal de madeira na região. "Provavelmente foi crime encomendado pelas denúncias que as vitimas faziam. O Estado não pode permitir a impunidade, não pode permitir que esses crimes violentos continuem acontecendo em nosso Estado", conclui o parlamentar.
Autor: Imprensa ALEPA
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As denúncias de Zé Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva já tinham levado ao fechamento de serrarias ilegais
O Ministério Público Federal enviou ofício para a Polícia Federal pedindo que acompanhe as investigações sobre o assassinato do castanheiro José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo da Silva. Os dois foram mortos em uma emboscada na manhã de hoje, dentro do Assentamento Extrativista Praialta-Piranheira, no município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará.
"Requisito imediata apuração de todas as circunstâncias do assassinato, ressaltando que a Polícia Civil e Secretária de Segurança Pública do Estado do Pará já foram acionados, tendo sido encaminhadas as providências preliminares, o que, por óbvio, não dispensa, dadas as razões ora referidas, a pronta atuação da Polícia Federal do local dos fatos", diz o procurador da República Tiago Rabelo, no ofício enviado à PF.
De acordo com informações iniciais do advogado da Comissão Pastoral da Terra em Marabá, José Batista, que chegou ao local pouco depois do crime, os dois saíram de casa em uma moto na manhã de hoje e, cerca de 10 km depois, diminuíram a velocidade para atravessar uma ponte em péssimo estado. Nesse momento, teriam sido atacados por dois pistoleiros que estavam de tocaia na cabeceira da ponte.
Só a perícia vai informar quantos tiros eles receberam, mas o advogado da CPT confirma que foram muitos. Um detalhe confere ao crime contornos típicos da pistolagem: de acordo com a CPT, o extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva teve a orelha cortada pelos assassinos. Os corpos foram levados para Marabá, onde devem ser enterrados amanhã. José Cláudio tinha 52 anos e a mulher dele, 51. Familiares informaram que o casal tinha um filho adotivo, de 15 anos.
O casal havia informado ao MPF em Marabá nomes de madeireiros de Jacundá e Nova Ipixuna que faziam pressão sobre os assentados e invadiam suas terras para retirar madeira ilegalmente. O MPF encaminhou as denúncias à Polícia Federal e ao Ibama e já havia um inquérito aberto investigando várias madeireiras da região.
O Ibama já tinha feito vistorias, detectado a extração ilegal de madeira e até feito interdição de serrarias. A pressão para retirada e venda ilegal de madeira é muito grande sobre assentamentos em todo o sudeste do Pará, por causa da demanda por carvão para a siderurgia.
Ministério Público Federal no Pará
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terça-feira, 24 de maio de 2011
RATINHO INFORMA ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO NAUFRÁGIO EM BRASÍLIA QUE OCORREU NO LAGO PARANOÁ E DETALHA O MAPA DA MORTE NA FESTA QUE VIROU LUTO: BOMBEIROS ENCONTRARAM MAIS CORPOS...
O Corpo de Bombeiros encontrou na manhã desta terça-feira (24) a sexta vítima do naufrágio da embarcação Imagination no Lago Paranoá, em Brasília. O corpo de um homem foi localizado a 150 metros da embarcação e a 18 metros de profundidade.
Esse é o segundo corpo encontrado nesta terça. No início dos trabalhos de resgate, os bombeiros localizaram outro corpo de um homem que já foi retirado da água. A vítima ainda não foi identificada.
Na segunda-feira (23) foram encontrados três corpos que já foram identificados. No dia do acidente (22), o corpo de um bebê de sete meses foi localizado.
Ente três e quatro pessoas continuam desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros. "A expectativa [de encontrar os corpos] sempre existe. Gostaríamos de entregar as pessoas vivas para as famílias. Mas a cada minuto que passa a expectativa diminui", disse a major Vanessa Signali.
Naufrágio
O acidente aconteceu por volta das 21h deste domingo (22) e as primeiras buscas seguiram até cerca de 2h desta segunda. Quando ocorreu o
naufrágio, era realizada no barco uma festa organizada por um buffet.
O Corpo de Bombeiros informou que mais de 100 pessoas estavam a bordo da embarcação. O coronel Luis Blumm, do Comando Operacional do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, informou que não era possível dizer o número exato de pessoas a bordo na hora do acidente. “Não recebemos uma lista fechada dos passageiros do barco, por isso não é possível dizer por enquanto quantas pessoas estavam a bordo”, afirmou.
Entre os desaparecidos, está Valdelice Fernandes, de 34 anos, mãe do bebê de sete meses que morreu afogado no acidente. De acordo com o Blumm, o bebê foi retirado da água pelos bombeiros e recebeu massagem cardíaca, mas não resistiu e morreu na margem do lago.
Causas do acidente
O delegado Rogério Leite, da Polícia Fluvial de Brasília, disse na tarde desta segunda-feira (23) que mergulhadores encontraram uma rachadura em um dos tubulões na parte de baixo do barco que afundou no Lago Paranoá na noite deste domingo (22). Tubulões são estruturas cilíndricas e ocas que auxiliam na flutuação dos barcos.
Leite não informou o tamanho da rachadura nem disse se ela pode ser apontada como a causa do acidente. Ele disse ainda que não sabe quantos tubulões o barco tinha. Segundo ele, o piloto do barco que naufragou poderia nem saber se havia a rachadura na estrutura, uma vez que ela fica submersa.
Na hora do acidente, quatro homens da Marinha eram responsáveis pela fiscalização das embarcações no lago. Leite disse que o número era suficiente para a fiscalização e estava dentro da média de servidores usados pela Marinha para a tarefa. "O trabalho de fiscalização é aleatório, não podemos estar em todos os barcos ao mesmo tempo", disse o comandante.
O barco naufragado está a uma profundidade de 17 metros. A visibilidade no local, segundo a major Vanessa Signale, do Corpo de Bombeiros, é de cerca de um metro. De acordo com a major, o solo do lago na região onde está o barco é poroso e tem restos de construção e galhos de árvores.
Depoimento
O comandante do barco que naufragou neste domingo (22) no Lago Paranoá, em Brasília, Airton Carvalho da Silva Maciel, disse que a embarcação estava inclinada para a esquerda quando deixou o cais. Em depoimento à polícia, ele afirmou que pediu aos passageiros para irem para o outro lado, “para compensar”.
"Observei na saída que estava mais para o lado que afundou, para a esquerda. Orientei o pessoal a ficar um pouco mais à frente, à direita, para ela equilibrar, para o barco compensar. Foi o que fizemos”, declarou o comandante Maciel.
“Aí encheu um pouco de água, não o suficiente para acontecer isso o que aconteceu. Foi tudo muito rápido”, disse em depoimento.
Maciel disse à polícia que fez uma vistoria de rotina na embarcação antes de começar a navegar e foi até a sala de máquinas várias vezes durante a viagem.
Esse é o segundo corpo encontrado nesta terça. No início dos trabalhos de resgate, os bombeiros localizaram outro corpo de um homem que já foi retirado da água. A vítima ainda não foi identificada.
Na segunda-feira (23) foram encontrados três corpos que já foram identificados. No dia do acidente (22), o corpo de um bebê de sete meses foi localizado.
Ente três e quatro pessoas continuam desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros. "A expectativa [de encontrar os corpos] sempre existe. Gostaríamos de entregar as pessoas vivas para as famílias. Mas a cada minuto que passa a expectativa diminui", disse a major Vanessa Signali.
Naufrágio
O acidente aconteceu por volta das 21h deste domingo (22) e as primeiras buscas seguiram até cerca de 2h desta segunda. Quando ocorreu o
naufrágio, era realizada no barco uma festa organizada por um buffet.
O Corpo de Bombeiros informou que mais de 100 pessoas estavam a bordo da embarcação. O coronel Luis Blumm, do Comando Operacional do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, informou que não era possível dizer o número exato de pessoas a bordo na hora do acidente. “Não recebemos uma lista fechada dos passageiros do barco, por isso não é possível dizer por enquanto quantas pessoas estavam a bordo”, afirmou.
Entre os desaparecidos, está Valdelice Fernandes, de 34 anos, mãe do bebê de sete meses que morreu afogado no acidente. De acordo com o Blumm, o bebê foi retirado da água pelos bombeiros e recebeu massagem cardíaca, mas não resistiu e morreu na margem do lago.
Causas do acidente
O delegado Rogério Leite, da Polícia Fluvial de Brasília, disse na tarde desta segunda-feira (23) que mergulhadores encontraram uma rachadura em um dos tubulões na parte de baixo do barco que afundou no Lago Paranoá na noite deste domingo (22). Tubulões são estruturas cilíndricas e ocas que auxiliam na flutuação dos barcos.
Leite não informou o tamanho da rachadura nem disse se ela pode ser apontada como a causa do acidente. Ele disse ainda que não sabe quantos tubulões o barco tinha. Segundo ele, o piloto do barco que naufragou poderia nem saber se havia a rachadura na estrutura, uma vez que ela fica submersa.
Na hora do acidente, quatro homens da Marinha eram responsáveis pela fiscalização das embarcações no lago. Leite disse que o número era suficiente para a fiscalização e estava dentro da média de servidores usados pela Marinha para a tarefa. "O trabalho de fiscalização é aleatório, não podemos estar em todos os barcos ao mesmo tempo", disse o comandante.
O barco naufragado está a uma profundidade de 17 metros. A visibilidade no local, segundo a major Vanessa Signale, do Corpo de Bombeiros, é de cerca de um metro. De acordo com a major, o solo do lago na região onde está o barco é poroso e tem restos de construção e galhos de árvores.
Depoimento
O comandante do barco que naufragou neste domingo (22) no Lago Paranoá, em Brasília, Airton Carvalho da Silva Maciel, disse que a embarcação estava inclinada para a esquerda quando deixou o cais. Em depoimento à polícia, ele afirmou que pediu aos passageiros para irem para o outro lado, “para compensar”.
"Observei na saída que estava mais para o lado que afundou, para a esquerda. Orientei o pessoal a ficar um pouco mais à frente, à direita, para ela equilibrar, para o barco compensar. Foi o que fizemos”, declarou o comandante Maciel.
“Aí encheu um pouco de água, não o suficiente para acontecer isso o que aconteceu. Foi tudo muito rápido”, disse em depoimento.
Maciel disse à polícia que fez uma vistoria de rotina na embarcação antes de começar a navegar e foi até a sala de máquinas várias vezes durante a viagem.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
‘A gente não aprende com dor’, diz Xuxa sobre violência contra crianças
Esta histórica foto da agência Senado mostra o belo sorriso das celebridades Brasileiras ao lado da rainha da Suécia Sílvia Renate: Deputada Federal e ex Governadora do Rio Benedita da Silva convidada de honra ao encontro com à Rainha, ladeada de XUXA, Ministra Maria do Carmo Senadoras e autoridades federais em Brasília com registro de Ratinho da Amazônia.Leiam mais em baixo, o grande encontro das autoridades em defesa das crianças Brasileiras... Defenda esta causa!
A passagem da apresentadora Xuxa Meneghel pelo Congresso Nacional provocou tumulto na manhã desta quinta-feira (19). Dezenas de fãs se aglomeraram para ver a “rainha dos baixinhos” participar da abertura do Seminário sobre Experiências de Legislação Contra Castigos Corporais de Crianças e Adolescentes, realizado na Câmara dos Deputados. Xuxa apelou para que a sociedade denuncie a violência contra a criança e criticou o uso de castigos corporais na educação ao dizer que ninguém “aprende com dor”.
“Atualmente, a criança tem que estar muito marcada ou morta para chamar a atenção. Então, tem que denunciar [a violência contra crianças]”, disse a apresentadora.
Xuxa, que é porta-voz da Rede Não Bata, Eduque, foi uma das palestrantes no evento que pretende debater experiências bem sucedidas no enfrentamento aos castigos corporais contra crianças. Durante sua fala, a apresentadora fez um apelo para que os pais se conscientizem em relação ao uso da violência na educação dos filhos: “A gente não aprende com dor. Dor gera dor, gera cicatriz.”
saiba mais
Xuxa participa na Câmara de seminário contra castigos a criançasLembrando que a criança é a única incapaz de se defender e denunciar maus-tratos, Xuxa afirmou que “gostaria de fazer o papel da voz das crianças”. “Um bêbado, um adulto não bate em um policial, ele não é louco. Ele também não bate em um adulto do porte dele”, lembrou a apresentadora ao criticar as agressões contra crianças.
A apresentadora aproveitou para defender a aprovação do projeto de lei, em discussão no Congresso, que estabelece o direito de a criança e o adolescente serem educados e cuidados sem o uso de qualquer forma de violência, castigo cruel ou humilhante. A proposta aguarda votação na Câmara.
“As pessoas têm que acreditar que aquilo é um erro. E, acreditando que é um erro, já é um grande passo. Se a gente conseguir que realmente essa lei seja aprovada vai ser mais uma maneira de as pessoas pensarem em todas as coisas que foram feitas de errado nesses anos. Tanta coisa errada acontecia antigamente e a gente achava que estava certo. Não é a lei do tapinha ou a lei da palmada. É a lei do respeito e do amor à criança”, afirmou Xuxa.
Além da apresentadora, o seminário organizado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara e pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República contou com a presença da rainha da Suécia, Silvia Renate Sommerlath.
Organizado em parceria com a Embaixada da Suécia em Brasília e com a organização Save the Children Suécia, o evento pretende discutir a experiência da Suécia, país pioneiro no enfrentamento aos castigos corporais há mais de 30 anos. Também serão debatidas experiências de outros países, como Costa Rica, Venezuela e Uruguai, que já adotaram leis semelhantes.
Xuxa e a rainha da Suécia ainda participaram de uma audiência privada com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
terça-feira, 17 de maio de 2011
SÃO JOÃO DE JOÃOZINHO 30 PODE SER 30 DIAS OU MAIS NO HOSPITAL EM SÃO LUIZ: O CARNAVAL ESTÁ AMEAÇADO EM PERDER O ÍCONE DA FESTA POPULAR BRASILEIRA.
Rio de Janeiro (Foto: Luiz Costa/TV Globo)O carnavalesco João Clemente Jorge Trinta, de 77 anos, conhecido como Joãosinho Trinta, está internado no Hospital UDI, uma clínica especializada em São Luís, no Maranhão.
A assessoria de imprensa do hospital informou que o carnavalesco chegou à unidade na quinta-feira (12) com quadro de pneumonia e insuficiência cardíaca. Joãosinho está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e passou por exames na manhã desta terça-feira (17).
Segundo o Hospital UDI, ele está lúcido, respira com ajuda de aparelhos e tem os sinais vitais estáveis. Não há previsão de alta.
JOÃOZINHO 30 VIRA FILME.
O filme “Trinta” do cineasta Paulo Machline, sobre a vida do carnavalesco Joãosinho Trinta foi selecionado na edição 2010 do Programa Petrobrás Cultural.
O diretor vai poder agora concluir o filme que homenageia essa importante figura que mudou a história dos carnavais, com sua irreverência e genialidade.
A produção estava dependendo de pelo menos R$ 5 milhões necessários para recriar o primeiro trabalho de Joãosinho Trinta à frente do Salgueiro, com o enredo “Rei da França na Ilha da Assombração”, de 1974.
No último Festival do Rio, Machline e o diretor Giuliano Cedroni exibiram com sucesso o documentário “A raça síntese de Joãosinho Trinta”.
Já o filme “Trinta” deverá estrear no segundo semestre de 2011, com o ator Matheus Nachtergaele na pele do célebre carnavalesco.
O HISTÓRICO...
Um dos símbolos do carnaval carioca, Joãosinho Trinta foi homenageado em 2009 em desfile da Grande Rio na Sapucaí. Ele entrou na avenida de cadeira de rodas. “É emocionante voltar aqui”, disse ele na época.
Em 1996, o carnavalesco sofreu um derrame que deixou sequelas, paralisando um dos lados de seu corpo.
No carnaval de 2004, Joãosinho Trinta foi homenageado pela escola de samba Acadêmicos da Rocinha. No mesmo ano, sofreu um novo derrame.
☆ FavoritaAções▾Compartilhar por e-mailCompartilhar no FacebookCompartilhar no Twitter▾Mais recenteMais antigoJoãozinho Trinta - Carnavalesco
Joãozinho Trinta é sem dúvida alguma o carnavalesco mais famoso do carnaval.
Seus enredos foram marcados pelos temas afros da criação do Mundo, lendas do folclore popular e os mais criativos temas como a Criação do Universo e Ratos e Urubus larguem minha fantasia de 1989 famoso com o carro alegórico do Cristo Redentor proibido pela igreja de desfilar.
Assim como Maria Augusta, Max Lopes, Rosa Magalhães, Renato Lage e outros é também cria do Salgueiro de Fernando Pamplona.
Penta-campeão em 1974 a 1978 com o Salgueiro e depois com a Beija-flor é um dos maiores campeões do carnaval carioca.
É de Joãozinho Trinta também o único campeonato especial do Rio conquistado pela Viradouro.
Joãozinho Trinta se encontra em cadeiras de rodas desde 2006 quando sofreu um AVC e hoje faz fisioterapia para recuperar seus movimentos
O POLÊMICO...
17/12/2009 18h40
O carnavalesco Joãosinho Trinta criticou ferozmente o governo do Distrito Federal e o enredo da Beija-Flor para o carnaval de 2010, que contará os 50 anos de Brasília. Ele ainda comentou a sua exclusão do projeto durante uma entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo". Joãozinho responsabiliza setores da escola por tirá-lo do desfile. Vale lembrar, que o diretor de carnaval da Beija-Flor, Laíla, e o carnavalesco possuem um desafeto antigo e dentro da escola era forte a oposição contra a possível volta de Joãosinho Trinta como conselheiro do enredo sobre a capital federal.
Na entrevista, o artista que teve um longa passagem pela própria Beija-Flor, entre 1976 e 1992, disse que se o enredo fosse de autoria dele "levaria todos esses políticos de Brasília para ser ovacionados, se divertirem e concluírem a diversão que começaram no Distrito Federal e que deve continuar no Rio. Aí a festa fica completa para eles". Além disso, seu abre-alas seria um "panetone malfeito". Sobre o patrocínio de R$ 3 milhões que o governo do Distrito Federal repassou para a escola de Nilópolis, o carnavalesco critica a verba, alegando que o dinheiro é a desgraça da humanidade. "É um dinheiro maldito, que traz tanta fome ao Brasil".
Há três anos, Joãosinho Trinta mora em Brasília para se tratar de um acidente vascular cerebral (AVC). Com 76 anos, ele vai desfilar este ano na Grande Rio, que promete fazer uma homenagem aos grandes desfiles que passaram pelo Sambódromo. O carnavalesco ainda pretende se candidatar em 2010 para deputado distrital pelo Partido Trabalhista do Brasileiro (PTB).
"O povo gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual." Considerado o maior carnavalesco de nossa história, Joãozinho Trinta é também uma figura única da cultura popular brasileira - filósofo e crítico da nossa sociedade.
Nascido numa família pobre de São Luís do Maranhão, João Jorge Trinta desde cedo fabricava seus próprios brinquedos, de onde surgiu seu gosto pelas formas, cores e materiais.
Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro, para estudar dança clássica no Teatro Municipal. Durante 25 anos, tomou parte no Corpo de Baile do Teatro Municipal e encenou duas óperas, "O Guarani", de Carlos Gomes, e "Aída", de Giuseppe Verdi.
Joãozinho Trinta ingressou na Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro para realizar o Carnaval em 1961, ganhando seu primeiro título de campeão.
Transferiu-se depois para a Escola de Samba Beija-Flor, em Nilópolis. Lá criou e organizou diversos programas sociais de inclusão da população carente, o que se tornaria sua marca registrada.
Aliando criatividade, verve, liderança e ousadia, Trinta criou uma visualidade de grande impacto para diferentes enredos.
Após 17 anos na Beija-Flor, Joãozinho Trinta transferiu-se para a Escola de Samba Unidos do Viradouro. Em 1996, sofreu um derrame que deixou seqüelas, paralisando um dos lados de seu corpo. Mesmo assim continuou trabalhando.
No Carnaval de 2004, Joãozinho Trinta foi homenageado pela Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha, que elegeu como tema sua vida e sua obra, num desfile que foi considerado um "tributo ao grande mestre".
Em novembro de 2004, Joãozinho Trinta sofreu novo derrame e foi internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.
A assessoria de imprensa do hospital informou que o carnavalesco chegou à unidade na quinta-feira (12) com quadro de pneumonia e insuficiência cardíaca. Joãosinho está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e passou por exames na manhã desta terça-feira (17).
Segundo o Hospital UDI, ele está lúcido, respira com ajuda de aparelhos e tem os sinais vitais estáveis. Não há previsão de alta.
JOÃOZINHO 30 VIRA FILME.
O filme “Trinta” do cineasta Paulo Machline, sobre a vida do carnavalesco Joãosinho Trinta foi selecionado na edição 2010 do Programa Petrobrás Cultural.
O diretor vai poder agora concluir o filme que homenageia essa importante figura que mudou a história dos carnavais, com sua irreverência e genialidade.
A produção estava dependendo de pelo menos R$ 5 milhões necessários para recriar o primeiro trabalho de Joãosinho Trinta à frente do Salgueiro, com o enredo “Rei da França na Ilha da Assombração”, de 1974.
No último Festival do Rio, Machline e o diretor Giuliano Cedroni exibiram com sucesso o documentário “A raça síntese de Joãosinho Trinta”.
Já o filme “Trinta” deverá estrear no segundo semestre de 2011, com o ator Matheus Nachtergaele na pele do célebre carnavalesco.
O HISTÓRICO...
Um dos símbolos do carnaval carioca, Joãosinho Trinta foi homenageado em 2009 em desfile da Grande Rio na Sapucaí. Ele entrou na avenida de cadeira de rodas. “É emocionante voltar aqui”, disse ele na época.
Em 1996, o carnavalesco sofreu um derrame que deixou sequelas, paralisando um dos lados de seu corpo.
No carnaval de 2004, Joãosinho Trinta foi homenageado pela escola de samba Acadêmicos da Rocinha. No mesmo ano, sofreu um novo derrame.
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Joãozinho Trinta é sem dúvida alguma o carnavalesco mais famoso do carnaval.
Seus enredos foram marcados pelos temas afros da criação do Mundo, lendas do folclore popular e os mais criativos temas como a Criação do Universo e Ratos e Urubus larguem minha fantasia de 1989 famoso com o carro alegórico do Cristo Redentor proibido pela igreja de desfilar.
Assim como Maria Augusta, Max Lopes, Rosa Magalhães, Renato Lage e outros é também cria do Salgueiro de Fernando Pamplona.
Penta-campeão em 1974 a 1978 com o Salgueiro e depois com a Beija-flor é um dos maiores campeões do carnaval carioca.
É de Joãozinho Trinta também o único campeonato especial do Rio conquistado pela Viradouro.
Joãozinho Trinta se encontra em cadeiras de rodas desde 2006 quando sofreu um AVC e hoje faz fisioterapia para recuperar seus movimentos
O POLÊMICO...
17/12/2009 18h40
O carnavalesco Joãosinho Trinta criticou ferozmente o governo do Distrito Federal e o enredo da Beija-Flor para o carnaval de 2010, que contará os 50 anos de Brasília. Ele ainda comentou a sua exclusão do projeto durante uma entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo". Joãozinho responsabiliza setores da escola por tirá-lo do desfile. Vale lembrar, que o diretor de carnaval da Beija-Flor, Laíla, e o carnavalesco possuem um desafeto antigo e dentro da escola era forte a oposição contra a possível volta de Joãosinho Trinta como conselheiro do enredo sobre a capital federal.
Na entrevista, o artista que teve um longa passagem pela própria Beija-Flor, entre 1976 e 1992, disse que se o enredo fosse de autoria dele "levaria todos esses políticos de Brasília para ser ovacionados, se divertirem e concluírem a diversão que começaram no Distrito Federal e que deve continuar no Rio. Aí a festa fica completa para eles". Além disso, seu abre-alas seria um "panetone malfeito". Sobre o patrocínio de R$ 3 milhões que o governo do Distrito Federal repassou para a escola de Nilópolis, o carnavalesco critica a verba, alegando que o dinheiro é a desgraça da humanidade. "É um dinheiro maldito, que traz tanta fome ao Brasil".
Há três anos, Joãosinho Trinta mora em Brasília para se tratar de um acidente vascular cerebral (AVC). Com 76 anos, ele vai desfilar este ano na Grande Rio, que promete fazer uma homenagem aos grandes desfiles que passaram pelo Sambódromo. O carnavalesco ainda pretende se candidatar em 2010 para deputado distrital pelo Partido Trabalhista do Brasileiro (PTB).
"O povo gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual." Considerado o maior carnavalesco de nossa história, Joãozinho Trinta é também uma figura única da cultura popular brasileira - filósofo e crítico da nossa sociedade.
Nascido numa família pobre de São Luís do Maranhão, João Jorge Trinta desde cedo fabricava seus próprios brinquedos, de onde surgiu seu gosto pelas formas, cores e materiais.
Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro, para estudar dança clássica no Teatro Municipal. Durante 25 anos, tomou parte no Corpo de Baile do Teatro Municipal e encenou duas óperas, "O Guarani", de Carlos Gomes, e "Aída", de Giuseppe Verdi.
Joãozinho Trinta ingressou na Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro para realizar o Carnaval em 1961, ganhando seu primeiro título de campeão.
Transferiu-se depois para a Escola de Samba Beija-Flor, em Nilópolis. Lá criou e organizou diversos programas sociais de inclusão da população carente, o que se tornaria sua marca registrada.
Aliando criatividade, verve, liderança e ousadia, Trinta criou uma visualidade de grande impacto para diferentes enredos.
Após 17 anos na Beija-Flor, Joãozinho Trinta transferiu-se para a Escola de Samba Unidos do Viradouro. Em 1996, sofreu um derrame que deixou seqüelas, paralisando um dos lados de seu corpo. Mesmo assim continuou trabalhando.
No Carnaval de 2004, Joãozinho Trinta foi homenageado pela Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha, que elegeu como tema sua vida e sua obra, num desfile que foi considerado um "tributo ao grande mestre".
Em novembro de 2004, Joãozinho Trinta sofreu novo derrame e foi internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.
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