sábado, 28 de maio de 2011

OUTRO LÍDER CAMPONÊS É EXECUTADO NA AMAZÔNIA. DESTA VEZ, EM RONDÔNIA

Três dias depois da morte de um casal de extrativistas no Pará, mais uma liderança comunitária da Amazônia foi executada. O agricultor e líder do Movimento Camponês Corumbiara, Adelino Ramos, conhecido com Dinho, foi morto hoje (27), por volta de 10h, no distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO). De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dinho estava vendendo verduras que produzia no acampamento onde vive quando foi assassinado a tiros por um motociclista.

O agricultor vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia. Junto com outros trabalhadores sem terra, Dinho reivindicava a criação de um assentamento da reforma agrária na região. Segundo a CPT, a situação ficou tensa na região nos últimos dias, depois de uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apreendeu madeira e gado criados em áreas irregulares.

Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.

O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.

Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.

Outro líder camponês é executado na Amazônia. Desta vez, em Rondônia
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.

O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.

Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.



Mais um: Líder camponês é assassinado em Rondônia após receber ameaças
Por Revista Consciência.Net em 27/05/2011

Adelino Ramos foi morto a tiros. Governo manifestou repúdio e pediu investigação. Da Agência Reuters via R7
Um líder camponês foi assassinado nesta sexta-feira (27) em Rondônia após ter recebido sucessivas ameaças de morte de madeireiros da região.
Adelino Ramos foi morto a tiros na cidade de Vista Alegre do Abunã, onde presidia o Movimento Camponeses Corumbiara e a Associação dos Camponeses do Amazonas. Ele morava em um assentamento do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) que lutava para regularizar sua produção.
Em nota, a Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria-Geral da Presidência informaram, citando lideranças locais, que Ramos já estava sendo ameaçado por madeireiros. Segundo o comunicado, o líder camponês era sobrevivente do massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995 em Rondônia.
O governo manifestou repúdio e indignação ante o assassinato e afirmou que uma investigação mais enérgica do caso já foi solicitada às polícias Federal e Civil de Rondônia. “O governo brasileiro não tolera que crimes como esses aconteçam e fiquem impunes no nosso país”, diz a nota.
Nesta semana, o líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo, foram executados no Pará. A presidente Dilma Rousseff pediu à Polícia Federal que investigasse o caso.
Há registro de 71 mortes em Rondônia relacionadas a questões agrárias desde 2001, das quais 90


Líder sindical é morto no interior do Pará
Pedro Alcântara defendia distribuição de terras na Amazônia.
Ele foi baleado por dois homens de moto, segundo a polícia.

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