O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta segunda-feira (28) que fez à corregedoria da Casa um pedido de análise do período em que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, atuou como funcionário da Câmara, lotado na liderança do PDT, entre dezembro de 2000 e junho de 2006 .
Segundo reportagem publicada no sábado (26) pelo jornal "Folha de S.Paulo", Lupi estava na folha de pagamento, mas não comparecia ao local de trabalho, em Brasília. De acordo com o jornal, ele se concentrava em atividades partidárias no Rio de Janeiro. A assessoria do ministério informou que o ministro não vai se pronunciar sobre a denúncia.
"Fiz um pedido ao corregedor da Câmara para que analise a situação do ministro Lupi, ex-funcionário da Câmara dos Deputados. E à luz do que era a legislação da época, nós vamos fazer uma análise para ver se cabe ou não algum tipo de sindicância ou investigação mais aprofundada sobre a situação, que leve a algum tipo de punição por parte da Câmara dos Deputados", disse Maia, que participou nesta segunda (29), em São Paulo, de um almoço-debate com empresários.
De acordo com o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), é "natural" que assessores de deputados não compareçam ao Congresso para trabalhar. "A maioria dos assessores dos parlamentares trabalha nos estados desses deputados. Os escritórios dos deputados são nos estados. Toda denúncia tem que ser investigada, mas não acho que seja real", disse.
Representação
O PPS ingressou, nesta segunda-feira (28), com uma representação na Procuradoria da República do Distrito Federal pedindo investigação de atos de assessores de Lupi.
O partido quer que o MP apure um suposto esquema de extorsão no Ministério do Trabalho para concessão de registro sindical. Segundo afirmou reportagem da edição deste final de semana da revista "Veja", um assessor teria pedido R$ 1 milhão para registrar um sindicato.
Lupi não é alvo da representação do PPS. A assessoria do ministério afirmou que só vai se manifestar sobre a representação contra os servidores após ser notificada oficialmente da representação.
'Campanha'
Segundo o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), a presidente Dilma Rousseff não irá se pautar por "campanhas" de desmoralização ao decidir sobre o futuro político do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
"Existe uma campanha contra o Lupi e não acho que a presidente vá se pautar por campanhas contra ministros", afirmou.
O líder do governo disse não achar necessário que Lupi volte a prestar explicações no Congresso diante da nova denúncia. "Acho que não é preciso
. Mas a hora em que a oposição quiser convidar o ministro, nós seremos favoráveis."
Ele afirmou que a postura do governo é de "investigar toda denúncia publicada na imprensa" e cobrar explicações dos ministros alvo de suspeitas de irregularidades. "Mas até agora não tem nada de concreto contra o ministro Lupi, só contra assessores", disse o deputado.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
RATINHO PUBLICA JORNALISTA QUE TEVE SUA MÃO E BRAÇO QUEBRADO POR CRITICAR E DENUNCIAR GOVERNO DITADOR: NO BRASIL TAMBÉM, JORNALISTAS CRÍTICOS SÃO AMEAÇADOS ATÉ PELA POLÍCIA DO CONGRESSO NACIONAL QUANDO LEVAM AO PÚBLICO, CORRUPÇÃO DE POLÍTICOS OU MAL SERVIDORES DA CASA.
A jornalista egípcia-americana Mona Eltahawy, que já escreveu para veículos importantes dos Estados Unidos como o The Washington Post, The New York Times, e The Huffington Post e é conhecida pelas duras críticas que faz às autoridades do Egito, relata na manhã desta quinta-feira (24), em sua conta no Twitter, o tratamento que recebeu nas últimas horas, após ser presa no Cairo em meio à nova onda de protestos contra o Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF, na sigla em inglês). Ela afirma que foi vítima de espancamentos e abusos sexuais, duas práticas comuns no Egito nos 30 anos da ditadura de Hosni Mubarak e que se perpetuam na transição comandada pelos militares.
Durante a madrugada desta quinta (horário de Brasília), após algumas horas sem escrever, Mona enviou a seguinte mensagem. “Espancada e presa no Ministério do Interior”. Por volta das 8h45 desta quinta (horário de Brasília) ela escreveu “Estou livre”. Em seguida, Mona afirmou que passou 12 horas presa primeiro por homens do Ministério do Interior e, depois, da Inteligência Militar do Egito e publicou esta foto de sua mão, visivelmente inchada, segundo ela por conta das agressões.
Graças a Deus um ativista político no Ministério do Interior me emprestou seu celular para que eu tuitasse [a mensagem dizendo que estava presa]. Logo depois do meu tweet a bateria acabou. Além de baterem em mim, os cachorros do CSF [Forças de Segurança Central] me sujeitaram ao pior abuso sexual. Cinco ou seis me cercaram, apertaram meus seios, pegaram na minha área genital e eu perdi a conta de quantas mãos tentaram entrar nas minhas calças. Eles são cachorros e seus chefes são cachorros. F… a polícia egípcia.
Eu não queria ir para a Inteligência Militar, mas um policial me disse que eu iria educadamente ou não. Esses caras não me espancaram ou abusaram. Em vez disso, me vendaram por duas horas, depois de me deixar esperando por três horas. Primeiro eu respondi perguntas porque meu passaporte não estava comigo, mas depois me recusei [a responder] como civil. Uma hora depois, eu estava livre com um pedido de desculpa dos militares pelo que o CSF fez. Tiraram fotos dos meus ferimentos, gravaram um depoimento sobre o ataque sexual, disseram que iam investigar e que não sabiam por que eu estava ali. Então quem sabe??! As últimas 12 horas foram dolorosas e surreais, mas eu sei que me livrei muito mais fácil do que a maioria dos egípcios. Só Deus sabe o que teria acontecido se eu não tivesse dupla cidadania e se o que eu escrevo não aparecesse em vários veículos de imprensa”.
Atualização: A jornalista acaba de postar uma foto em sua página no Twitter. Ela disse que a mão direita e o braço esquerdo estão quebrados.
Durante a madrugada desta quinta (horário de Brasília), após algumas horas sem escrever, Mona enviou a seguinte mensagem. “Espancada e presa no Ministério do Interior”. Por volta das 8h45 desta quinta (horário de Brasília) ela escreveu “Estou livre”. Em seguida, Mona afirmou que passou 12 horas presa primeiro por homens do Ministério do Interior e, depois, da Inteligência Militar do Egito e publicou esta foto de sua mão, visivelmente inchada, segundo ela por conta das agressões.
Graças a Deus um ativista político no Ministério do Interior me emprestou seu celular para que eu tuitasse [a mensagem dizendo que estava presa]. Logo depois do meu tweet a bateria acabou. Além de baterem em mim, os cachorros do CSF [Forças de Segurança Central] me sujeitaram ao pior abuso sexual. Cinco ou seis me cercaram, apertaram meus seios, pegaram na minha área genital e eu perdi a conta de quantas mãos tentaram entrar nas minhas calças. Eles são cachorros e seus chefes são cachorros. F… a polícia egípcia.
Eu não queria ir para a Inteligência Militar, mas um policial me disse que eu iria educadamente ou não. Esses caras não me espancaram ou abusaram. Em vez disso, me vendaram por duas horas, depois de me deixar esperando por três horas. Primeiro eu respondi perguntas porque meu passaporte não estava comigo, mas depois me recusei [a responder] como civil. Uma hora depois, eu estava livre com um pedido de desculpa dos militares pelo que o CSF fez. Tiraram fotos dos meus ferimentos, gravaram um depoimento sobre o ataque sexual, disseram que iam investigar e que não sabiam por que eu estava ali. Então quem sabe??! As últimas 12 horas foram dolorosas e surreais, mas eu sei que me livrei muito mais fácil do que a maioria dos egípcios. Só Deus sabe o que teria acontecido se eu não tivesse dupla cidadania e se o que eu escrevo não aparecesse em vários veículos de imprensa”.
Atualização: A jornalista acaba de postar uma foto em sua página no Twitter. Ela disse que a mão direita e o braço esquerdo estão quebrados.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
CACHORRADA NO PDT REAFIRMA APOIO AO LUPI. LÍDER DO PARTIDO QUE SE ELEGEU VÁRIAS VEZES PELO PARÁ E QUE QUER A DIVISÃO DO ESTADO, DIZ QUE SEU DONO NÃO MORDE NINGUÉM
Por decisão da "maioria" dos integrantes da comissão executiva do partido, o PDT declarou, na noite desta terça-feira (22), apoio ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Lupi é alvo de denúncias pelo uso supostamente irregular de um avião particular cujo aluguel teria sido pago por um dirigente de ONG que mantém contrato com o ministério.
"A maioria absoluta do partido reitera apoio ao ministro Lupi. Não tem cogitação de substituição do ministro. Tirá-lo seria uma confissão de uma dívida que não devemos", afirmou o líder do partido na Câmara, deputado Giovanni Queiroz (PA).
Nota
Apesar do anúncio do apoio, o PDT decidiu não formalizar a posição em uma nota oficial. Lupi participou da reunião, na sede do partido, mas saiu ao final sem dar declarações.
"Não cabe ao PDT dizer se Lupi fica ou não no governo. O PDT manifesta total confiança no ministro. Não é preciso uma nota. Posso colocar tudo isso em nota que, tenho certeza, todos iriam ratificar", afirmou o presidente interino do partido, deputado André Figueiredo (CE).
saiba mais
Lupi diz que 'não há nenhuma possibilidade' de deixar governo PDT apoiará Dilma mesmo sem ministério, diz Lupi 'Não disse que não o conheço', afirma Lupi sobre dirigente de ONG Após questionamentos da imprensa sobre a ausência de nota de apoio a Lupi, a assessoria do partido afirmou que será providenciada entre esta quinta (22) e sexta (23) uma "moção" de apoio, a ser publicada no site do PDT.
O senador Pedro Taques (PDT-MT), que defende que o partido deixe o ministério, disse que não assinará o documento.
O deputado Brizola Neto (PDT-RJ) defendeu a permanência de Lupi, mas disse que uma nota de apoio só "faria sentido" se fosse assinado por todos os integrantes do PDT presentes à reunião.
"Falou-se em nota, mas, para se fazer, ela tem que ser realmente unânime, ou então, pelo menos, só assinar aqueles que têm com posição como a da nota, para que depois não saiam pessoas dizendo algo divergente", disse. Segundo o deputado, pedetistas que antes se mostraram contrários a Lupi decidiram apoiá-lo porque não surgiram novas denúncias.
"É inegável que tudo isso gerou desgaste ao partido, mas, como não houve fato novo, as denúncias não se sustentaram. O que ficou claro é que o ministro não deve sair por denúncias infundadas", afirmou.
Divergências
Durante a reunião, houve divergências entre parlamentares que apóiam Lupi e os que defenderam publicamente a saída do ministro.
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) criticou o fato de integrantes do partido contrários a Lupi terem manifestado suas posições na imprensa
"Eu respondi ao deputado Paulinho que respeito a posição dele, mas que ele tem que respeitar a nossa. Eu mantenho a minha posição de que o partido precisa ter independência, que não deve ter cargos no governo", afirmou o deputado José Antonio Reguffe (PDT-DF).
O senador Pedro Taques (PDT-MT) acompanhou Reguffe. Ambos defendem a saída de Lupi do Ministério do Trabalho.
O deputado Brizola Neto (PDT-RJ) criticou a posição de Reguffe e Taques. "Houve uma divergência, que é saudável desde que seja feita internamente. Questões públicas é que devem ser tratadas na imprensa", afirmou.
Brizola Neto disse ainda que foi discutida na reunião a "necessidade de ampliar os interlocutores do PDT junto ao governo".
"Vamos fazer uma reflexão interna sobre como democratizar as decisões dentro do partido. O PDT precisa ampliar o quadro de interlocutores com o governo federal. Não podemos concentrar essa intermediação", afirmou.
MINÍSTRO DIZ QUE NÃO SAI DO GOVERNO
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou nesta terça-feira (22) que "não há nenhuma possibilidade" de ele deixar o cargo em razão da perda de apoio de seu partido, o PDT. Lupi é alvo de denúncias de desvio de verba na pasta e de uso irregular de avião particular que teria sido pago por um dirigente de ONG.
"Não há nenhuma possibilidade disso [sair do ministério]", afirmou Carlos Lupi ao ser questionado sobre a possibilidade de a executiva de seu partido, o PDT, defender nesta terça, após reunião, sua saída do governo. Ele falou sobre o assunto após o lançamento de um livro na sede do Ministério do Trabalho.
"A melhor resposta para quem se julga injustiçado é o trabalho. Vou continuar trabalhando", completou o ministro.
O ministro Carlos Lupi durante evento no Ministério do Trabalho e Emprego nesta terça (Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil)saiba mais
PDT apoiará governo Dilma mesmo sem ministério, diz Lupi Lupi devolve R$ 1,7 mil de diárias de viagem, informa ministério 'Não disse que não o conheço', afirma Lupi sobre dirigente de ONG Carlos Lupi comentou ainda a reunião de seu partido para definir se a legenda apoia ou não a permanência do ministro à frente da pasta. Presidentes dos diretórios, além das bancadas do PDT na Câmara e no Senado estarão presentes ao encontro, que ocorrerá na sede do partido, em Brasília.
Para Lupi, a reunião da executiva é uma reunião de debate da situação. Disse ainda que o partido é democrático e respeitará seu desejo de ficar.
Em entrevista nesta segunda (21), Lupi afirmou que o PDT apoiará o governo Dilma mesmo se perder o ministério. "O que vai haver na reunião é um debate. Não temo perder o ministério. O PDT apoia o governo Dilma com ou sem ministérios", disse. "Estou pronto para a luta", acrescentou.
Denúncias
Segundo denúncias publicadas na imprensa, Lupi teria voado, em 2009, em uma aeronave providenciada pelo empresário Adair Meira, dirigente de ONGs beneficiadas posteriormente por convênios com o Ministério do Trabalho.
Antes dessa denúncia, o ministro já respondia a acusações sobre a existência de um esquema de arrecadação de propinas junto a ONGs que têm convênios com a pasta. Os recursos obtidos seriam usados para abastecer o caixa do PDT.
QUE PAIS É ESSE?O Ministério do Trabalho informou na tarde desta sexta-feira (18) que o ministro Carlos Lupi devolveu R$ 1.736,90 referente a diárias recebidas durante viagem em avião particular ao Maranhão, em 2009. Na viagem, Lupi cumpriu agenda oficial e também compromisso partidário - o ministro é filiado ao PDT.
Além da devolução do dinheiro pelo ministro, a assessoria do ministério disse que todas as informações sobre a viagem foram enviadas nesta sexta à Controladoria-Geral da União (CGU).
Na manhã desta sexta, Lupi não quis falar sobre as denúncias de que utilizou um avião cujo aluguel teria sido pago por uma ONG beneficiada por convênio com a pasta, segundo informou a revista "Veja". “O que eu tinha para falar eu já falei”, disse Lupi. Na quinta, ele prestou esclarecimentos à Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
O ministro participou nesta sexta do anúncio dos números de outubro de 2011 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). “Hoje eu só falo sobre Caged”, afirmou.
saiba mais
'Não disse que não o conheço', afirma Lupi sobre dirigente de ONG Lupi usou avião no Maranhão em quatro trechos, diz deputado Senador do PDT que pediu saída de Lupi diz que ele está mais forte Lupi aceitou falar apenas sobre o requerimento apresentado pela senadora Katia Abreu (PSD-TO) durante audiência realizada nesta quinta (17) na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
Ela apresentou requerimento pedindo a prestação de contas do convênio firmado entre a ONG Pró-Cerrado, do empresário Adair Meira, e o Ministério do Trabalho.
Reportagem do jornal "O Globo" desta sexta mostra que o Ministério do Trabalho engavetou por quase três anos relatório da Controladoria Geral da União (CGU) sobre supostas irregularidades num dos convênios da Pró-Cerrado para a qualificação profissional de jovens em Goiânia. O relatório, segundo o jornal, trazia advertências sobre supostas irregularidades na execução do convênio.
De acordo com a assessoria da senadora, o requerimento será votado na próxima sessão da comissão. Katia Abreu quer receber as informações sobre o convênio pois disse ter recebido denúncias de que a ONG teria pago um avião utilizado por Lupi durante viagem ao Maranhão em 2009.
“Tenho que esperar chegar [o pedido] para responder ao questionamento, mas minha equipe já está trabalhando nisso e na segunda ou terça deve estar pronto”, afirmou Lupi.
Relação com Meira
Reportagem do "Jornal Nacional" mostrou que o diretor de ONGs que providenciou o avião afimou ter recebido Lupi em sua casa para um jantar. "O jantar foi para lideranças do PDT em homenagem ao ministro e a sua comitiva, que estavam visitando Goiás", disse Adair Meira.
No depoimento desta quinta-feira (17), Carlos Lupi reconheceu que participou do jantar na casa de Adair Meira.
Contradição
No dia 10 de novembro, Lupi foi à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para falar sobre o suposto esquema de desvio de verbas públicas e negou ter relações pessoais com Meira ou ter viajado em avião dele ou pago por ele.
Nesta quinta, uma semana após o primeiro depoimento, Lupi voltou ao Congresso, desta vez no Senado. Em depoimento à Comissão de Assuntos Sociais, ele admitiu o uso de um avião particular, em viagem ao Maranhão em 2009, mas negou que tenha mentido ao afirmar que não conhecia o empresário Adair Meira.
O avião utilizado pelo ministro teria sido providenciado por Adair. O ministro afirmou aos senadores que Ezequiel Nascimento, ex-secretário de Políticas Públicas e Emprego do ministério, é quem tem de explicar quem pagou a viagem. "Eu fui de carona do Ezequiel. Compete ao Ezequiel e à companhia aérea [explicar]".
Lupi é alvo de denúncias pelo uso supostamente irregular de um avião particular cujo aluguel teria sido pago por um dirigente de ONG que mantém contrato com o ministério.
"A maioria absoluta do partido reitera apoio ao ministro Lupi. Não tem cogitação de substituição do ministro. Tirá-lo seria uma confissão de uma dívida que não devemos", afirmou o líder do partido na Câmara, deputado Giovanni Queiroz (PA).
Nota
Apesar do anúncio do apoio, o PDT decidiu não formalizar a posição em uma nota oficial. Lupi participou da reunião, na sede do partido, mas saiu ao final sem dar declarações.
"Não cabe ao PDT dizer se Lupi fica ou não no governo. O PDT manifesta total confiança no ministro. Não é preciso uma nota. Posso colocar tudo isso em nota que, tenho certeza, todos iriam ratificar", afirmou o presidente interino do partido, deputado André Figueiredo (CE).
saiba mais
Lupi diz que 'não há nenhuma possibilidade' de deixar governo PDT apoiará Dilma mesmo sem ministério, diz Lupi 'Não disse que não o conheço', afirma Lupi sobre dirigente de ONG Após questionamentos da imprensa sobre a ausência de nota de apoio a Lupi, a assessoria do partido afirmou que será providenciada entre esta quinta (22) e sexta (23) uma "moção" de apoio, a ser publicada no site do PDT.
O senador Pedro Taques (PDT-MT), que defende que o partido deixe o ministério, disse que não assinará o documento.
O deputado Brizola Neto (PDT-RJ) defendeu a permanência de Lupi, mas disse que uma nota de apoio só "faria sentido" se fosse assinado por todos os integrantes do PDT presentes à reunião.
"Falou-se em nota, mas, para se fazer, ela tem que ser realmente unânime, ou então, pelo menos, só assinar aqueles que têm com posição como a da nota, para que depois não saiam pessoas dizendo algo divergente", disse. Segundo o deputado, pedetistas que antes se mostraram contrários a Lupi decidiram apoiá-lo porque não surgiram novas denúncias.
"É inegável que tudo isso gerou desgaste ao partido, mas, como não houve fato novo, as denúncias não se sustentaram. O que ficou claro é que o ministro não deve sair por denúncias infundadas", afirmou.
Divergências
Durante a reunião, houve divergências entre parlamentares que apóiam Lupi e os que defenderam publicamente a saída do ministro.
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) criticou o fato de integrantes do partido contrários a Lupi terem manifestado suas posições na imprensa
"Eu respondi ao deputado Paulinho que respeito a posição dele, mas que ele tem que respeitar a nossa. Eu mantenho a minha posição de que o partido precisa ter independência, que não deve ter cargos no governo", afirmou o deputado José Antonio Reguffe (PDT-DF).
O senador Pedro Taques (PDT-MT) acompanhou Reguffe. Ambos defendem a saída de Lupi do Ministério do Trabalho.
O deputado Brizola Neto (PDT-RJ) criticou a posição de Reguffe e Taques. "Houve uma divergência, que é saudável desde que seja feita internamente. Questões públicas é que devem ser tratadas na imprensa", afirmou.
Brizola Neto disse ainda que foi discutida na reunião a "necessidade de ampliar os interlocutores do PDT junto ao governo".
"Vamos fazer uma reflexão interna sobre como democratizar as decisões dentro do partido. O PDT precisa ampliar o quadro de interlocutores com o governo federal. Não podemos concentrar essa intermediação", afirmou.
MINÍSTRO DIZ QUE NÃO SAI DO GOVERNO
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou nesta terça-feira (22) que "não há nenhuma possibilidade" de ele deixar o cargo em razão da perda de apoio de seu partido, o PDT. Lupi é alvo de denúncias de desvio de verba na pasta e de uso irregular de avião particular que teria sido pago por um dirigente de ONG.
"Não há nenhuma possibilidade disso [sair do ministério]", afirmou Carlos Lupi ao ser questionado sobre a possibilidade de a executiva de seu partido, o PDT, defender nesta terça, após reunião, sua saída do governo. Ele falou sobre o assunto após o lançamento de um livro na sede do Ministério do Trabalho.
"A melhor resposta para quem se julga injustiçado é o trabalho. Vou continuar trabalhando", completou o ministro.
O ministro Carlos Lupi durante evento no Ministério do Trabalho e Emprego nesta terça (Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil)saiba mais
PDT apoiará governo Dilma mesmo sem ministério, diz Lupi Lupi devolve R$ 1,7 mil de diárias de viagem, informa ministério 'Não disse que não o conheço', afirma Lupi sobre dirigente de ONG Carlos Lupi comentou ainda a reunião de seu partido para definir se a legenda apoia ou não a permanência do ministro à frente da pasta. Presidentes dos diretórios, além das bancadas do PDT na Câmara e no Senado estarão presentes ao encontro, que ocorrerá na sede do partido, em Brasília.
Para Lupi, a reunião da executiva é uma reunião de debate da situação. Disse ainda que o partido é democrático e respeitará seu desejo de ficar.
Em entrevista nesta segunda (21), Lupi afirmou que o PDT apoiará o governo Dilma mesmo se perder o ministério. "O que vai haver na reunião é um debate. Não temo perder o ministério. O PDT apoia o governo Dilma com ou sem ministérios", disse. "Estou pronto para a luta", acrescentou.
Denúncias
Segundo denúncias publicadas na imprensa, Lupi teria voado, em 2009, em uma aeronave providenciada pelo empresário Adair Meira, dirigente de ONGs beneficiadas posteriormente por convênios com o Ministério do Trabalho.
Antes dessa denúncia, o ministro já respondia a acusações sobre a existência de um esquema de arrecadação de propinas junto a ONGs que têm convênios com a pasta. Os recursos obtidos seriam usados para abastecer o caixa do PDT.
QUE PAIS É ESSE?O Ministério do Trabalho informou na tarde desta sexta-feira (18) que o ministro Carlos Lupi devolveu R$ 1.736,90 referente a diárias recebidas durante viagem em avião particular ao Maranhão, em 2009. Na viagem, Lupi cumpriu agenda oficial e também compromisso partidário - o ministro é filiado ao PDT.
Além da devolução do dinheiro pelo ministro, a assessoria do ministério disse que todas as informações sobre a viagem foram enviadas nesta sexta à Controladoria-Geral da União (CGU).
Na manhã desta sexta, Lupi não quis falar sobre as denúncias de que utilizou um avião cujo aluguel teria sido pago por uma ONG beneficiada por convênio com a pasta, segundo informou a revista "Veja". “O que eu tinha para falar eu já falei”, disse Lupi. Na quinta, ele prestou esclarecimentos à Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
O ministro participou nesta sexta do anúncio dos números de outubro de 2011 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). “Hoje eu só falo sobre Caged”, afirmou.
saiba mais
'Não disse que não o conheço', afirma Lupi sobre dirigente de ONG Lupi usou avião no Maranhão em quatro trechos, diz deputado Senador do PDT que pediu saída de Lupi diz que ele está mais forte Lupi aceitou falar apenas sobre o requerimento apresentado pela senadora Katia Abreu (PSD-TO) durante audiência realizada nesta quinta (17) na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
Ela apresentou requerimento pedindo a prestação de contas do convênio firmado entre a ONG Pró-Cerrado, do empresário Adair Meira, e o Ministério do Trabalho.
Reportagem do jornal "O Globo" desta sexta mostra que o Ministério do Trabalho engavetou por quase três anos relatório da Controladoria Geral da União (CGU) sobre supostas irregularidades num dos convênios da Pró-Cerrado para a qualificação profissional de jovens em Goiânia. O relatório, segundo o jornal, trazia advertências sobre supostas irregularidades na execução do convênio.
De acordo com a assessoria da senadora, o requerimento será votado na próxima sessão da comissão. Katia Abreu quer receber as informações sobre o convênio pois disse ter recebido denúncias de que a ONG teria pago um avião utilizado por Lupi durante viagem ao Maranhão em 2009.
“Tenho que esperar chegar [o pedido] para responder ao questionamento, mas minha equipe já está trabalhando nisso e na segunda ou terça deve estar pronto”, afirmou Lupi.
Relação com Meira
Reportagem do "Jornal Nacional" mostrou que o diretor de ONGs que providenciou o avião afimou ter recebido Lupi em sua casa para um jantar. "O jantar foi para lideranças do PDT em homenagem ao ministro e a sua comitiva, que estavam visitando Goiás", disse Adair Meira.
No depoimento desta quinta-feira (17), Carlos Lupi reconheceu que participou do jantar na casa de Adair Meira.
Contradição
No dia 10 de novembro, Lupi foi à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para falar sobre o suposto esquema de desvio de verbas públicas e negou ter relações pessoais com Meira ou ter viajado em avião dele ou pago por ele.
Nesta quinta, uma semana após o primeiro depoimento, Lupi voltou ao Congresso, desta vez no Senado. Em depoimento à Comissão de Assuntos Sociais, ele admitiu o uso de um avião particular, em viagem ao Maranhão em 2009, mas negou que tenha mentido ao afirmar que não conhecia o empresário Adair Meira.
O avião utilizado pelo ministro teria sido providenciado por Adair. O ministro afirmou aos senadores que Ezequiel Nascimento, ex-secretário de Políticas Públicas e Emprego do ministério, é quem tem de explicar quem pagou a viagem. "Eu fui de carona do Ezequiel. Compete ao Ezequiel e à companhia aérea [explicar]".
domingo, 20 de novembro de 2011
Relator quer 'estímulo econômico' para recompor área desmatada
Relator do novo Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente no Senado, o senador Jorge Viana (PT-AC) pretende incluir no texto final da proposta o que chamou de "estímulos econômicos" para que produtores rurais façam a recomposição de áreas desmatadas.
Viana deverá apresentar sua versão do projeto de lei na próxima segunda-feira (21). A votação do relatório está prevista para quarta (23) na CMA.
"O relatório tem de ser na medida certa. Vai trazer diferentes instrumentos, como um para que o governo possa construir um programa de estímulos econômicos para a recuperação do passivo ambiental [...] A decisão será política, mas estamos tentando fazer com que as recomendações sejam aceitas", afirmou Viana ao G1.
Entre os chamados "passivos ambientais" estão terrenos já devastados em Áreas de Preservação Permanente (APPs), que são locais como margens de rios, topos de morros e encostas, considerados frágeis, que devem ter a vegetação original protegida. Incluem também desmates em reservas legais, áreas de mata nativa que devem ser conservadas, cuja proporção varia de região para região dentro das propriedades rurais.
saiba mais
Líder pedirá novo adiamento de multa a desmatadores Texto-base do Código Florestal passa em comissão conjunta do Senado Questionado sobre que forma de incentivo governamental propõe para recuperar essas áreas, Viana não detalhou, mas descartou uma anistia para desmatadores. "Para dar este passo, temos de reverter passivos como as áreas de reserva legal e as APPs, sem que isto signifique anistia. Este é um desafio importante que temos de enfrentar", afirmou.
Viana considera frágil a aplicação da atual legislação ambiental. Citou como exemplo o Cadastro Ambiental Rural, que é o registro cartográfico dos imóveis rurais, e o Programa de Regularização Ambiental, que prevê a anistia do governo federal sobre multas contra crimes ambientais em troca do compromisso dos produtores de reparar os danos ambientais.
"A fragilidade na lei não é boa. As leis ambientais como o Cadastro Ambiental Rural e o Programa de Regularização Ambiental são fortes, desde que fossem aplicadas regularmente. Temos de resolver o problema, desde que não signifique tributos para os pequenos produtores rurais", afirmou Viana.
Tempo
Há três semanas, Jorge Viana cancelou as viagens semanais de Brasília ao Acre para se dedicar à leitura das mais de 60 emendas apresentadas ao projeto. Na última quinta-feira (17), sem ter terminado a análise, o senador pediu mais tempo para a Comissão de Meio Ambiente do Senado a fim de finalizar o relatório.
A expectativa de Viana é que o projeto do novo Código Florestal seja votado no plenário do Senado até o final do mês de novembro. Após, o projeto ainda precisa voltar para a Câmara, onde também precisa ser votado em plenário.
No dia 11 de dezembro, vence a prorrogação feita pela presidente Dilma Rousseff no decreto que adia o início da cobrança de multas a produtores que tenham desmatado áreas de preservação até 2008. O líder governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), já admitiu que pedirá para a presidente prorrogar novamente o decreto.
A prorrogação, segundo Jucá, deverá ocorrer uma vez que não haverá tempo, até o final de dezembro, para que o projeto do novo Código Florestal seja votado nos plenários do Senado e da Câmara. Viana, contudo, não trabalha com a hipótese de prorrogação.
"Decreto é uma coisa do governo, e eu está na minha agenda. Minha missão é para que o Senado debibere sobre a matéria até o final de novembro. Depois, fica com a Câmara", disse.
LÍDER DO GOVERNO
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou na tarde desta quinta-feira (10) que pedirá para a presidente da República, Dilma Rousseff, prorrogar novamente o decreto que adia o início da cobrança de multas a produtores que tenham desmatado áreas de preservação até 2008. A última prorrogação foi feita pela presidente em junho, e vence no dia 11 de dezembro.
A prorrogação, segundo Jucá, deverá ocorrer uma vez que não haverá tempo, até o final de dezembro, para que o projeto do novo Código Florestal seja votado nos plenários do Senado e da Câmara. No plenário do Senado, a proposta deve ser votada na segunda semana de dezembro.
saiba mais
Senadora é escoltada após votação de destaques ao Código Florestal Texto-base do Código Florestal passa em comissão conjunta do Senado "Vamos votar aqui [Senado] e pedir prazo para o decreto ser prorrogado. Vamos pedir prazo para a presidente para que ele [projeto] possa ser votado. A tendência é essa [prorrogação] porque não vai dar tempo. Seria [prorrogação] de três a seis meses", afirmou o líder.
Na última terça-feira (8), o texto-base do projeto de reforma do Código Florestal foi aprovado em reunião conjunta da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado.
Entre as mudanças no texto já aprovado pela Câmara, destacam-se a criação de um inventário nacional das árvores do país, mecanismos de incentivos econômicos ao produtor rural que garantir a preservação do meio ambiente, regras de regulamentação que beneficiem o agricultor e inclusão dos chamados apicuns e salgados, que fazem parte de manguezais, como Área de Preservação Permanente (APP).
Os três itens polêmicos do texto aprovado pela Câmara foram mantidos: possibilidade de anistia a pequenos produtores com propriedades de até quatro módulos rurais que tenham desmatado áreas de reserva legal; previsão de que estados e municípios regulamentem plantio em APPs; e previsão de que sejam consolidadas produções nessas áreas.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
RATINHO DIVULGA COM EXCLUSIVIDADE JULGAMENTO DOS POLÍCIAS CARIOCAS ACUSADOS NA EXECUÇAO DA JUIZA ÉTICA E PROBA QUE DENUNCIAVA A BANDA PODERE DA MILIACIA CARIOCA: CADEIA NELLES!
omeçou por volta das 10h desta quarta-feira (9) o julgamento dos onze policiais militares acusados de participação na morte da juíza Patrícia Acioli, no Tribunal de Júri de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Patrícia foi morta no dia 11 de agosto, com 21 tiros, quando chegava em sua casa, em Niterói. A juíza tinha um histórico de condenações contra criminosos que atuavam em São Gonçalo. Entrem os alvos investigados por ela, estavam quadrilhas que agem na adulteração de combustíveis e no transporte alternativo, entre outros crimes.
Catorze testemunhas de acusação devem ser ouvidas nesta quarta-feira. Outras 130 testemunhas, dessa vez da defesa dos acusados, devem ser ouvidas na próxima semana. Já os acusados só devem prestar depoimento no dia 18, último dia do julgamento.
Advogado diz que provas são fortes
Para o assistente da Promotoria, advogado Técio Lins e Silva - que representa as filhas menores, a mãe e as irmãs da juíza - não há anormalidade no número de testemunhas de defesa dos 11 acusados.
"Cada acusado tem direito a oito testemunhas. Isso é normal num processo com muitos acusados. Mas é certo que o juiz vai ouvir quem realmente tiver o que dizer. Não se trata de uma maneira de ganhar tempo, mas sim de um direito da defesa. Tenho absoluta confiança na Justiça e não tenho dúvidas de que o processo vai caminhar tranquilamente para que o júri, formado por cidadãos de Niterói, possa analisar o caso e fazer Justiça. As provas são muito fortes e estou confiante no melhor resultado", disse Lins e Silva.
O júri é presidido pelo juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Câmara Criminal de Niterói. Quatro promotores representam o Ministério Público. São eles: Rubem Vianna, Daniel Braz, Cláucio Cardoso e Antônio Carlos Pessanha.
Entre os acusados está o ex-comandante dos 7º BPM (São Gonçalo) e 22º BPM (Maré), tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, que antes do crime já era investigado por Acioli por envolvimento com execuções e corrupção. Ele é acusado de ser o mandante do crime. Na ocasião em que foi preso, ele afirmou ser inocente.
As audiências acontecem nesta quarta, quinta (10) e sexta (11) e na próxima semana, nos dias 16,17 e 18 de novembro. Ao todo, a Justiça deve ouvir o depoimento de cerca de 150 testemunhas de defesa e acusação.
saiba mais
Juíza assassinada sofreu emboscada e levou 21 tiros, diz delegado no Rio
Ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo tem prisão decretada
Cabo preso por morte de juíza no RJ relata plano de matar inspetor
Vídeo mostra policiais perto da casa de juíza do RJ na tarde da morte
Justiça vai ouvir 150 testemunhas sobre morte de juíza no RJ
TJ negou liberdade de ex-comandante
Na terça-feira (8), a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio negou o pedido de liberdade para o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira.
No início deste mês, a Justiça negou a transferência do ex-comandante e de um outro tenente que estão presos em Bangu 1, na Zona Oeste, com os outros nove PMs denunciados pelo crime. A decisão é do juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói. No texto, ele afirma ainda que a transferência de unidade, no momento, seria “inadequada e desnecessária”.
Outro habeas corpus
No fim de outubro, o TJ-RJ negou, por unanimidade, o habeas corpus a um policial militar suspeito de envolvimento no assassinato da juíza.
Arma do crime
No dia 7 de outubro, uma arma encontrada pela Polícia Federal em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, como sendo uma das armas usadas na morte da juíza Patrícia Acioli.
De acordo com a Polícia Federal, a pistola calibre 45 foi encontrada na favela São José Operário. A perícia fez o confronto balístico e concluiu que as balas da arma estavam na lataria do carro que a juíza dirigia.
PMs foram ao condomínio de Patrícia no dia do crime
Imagens exclusivas obtidas pelo Fantástico mostram que policiais suspeitos de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli passaram pelo condomínio onde ela morava e estudaram as rotas de entrada e saída que usariam poucas horas depois.
O coronel Mário Sérgio Duarte pediu exoneração depois que o coronel Cláudio foi
preso.
Patrícia foi morta no dia 11 de agosto, com 21 tiros, quando chegava em sua casa, em Niterói. A juíza tinha um histórico de condenações contra criminosos que atuavam em São Gonçalo. Entrem os alvos investigados por ela, estavam quadrilhas que agem na adulteração de combustíveis e no transporte alternativo, entre outros crimes.
Catorze testemunhas de acusação devem ser ouvidas nesta quarta-feira. Outras 130 testemunhas, dessa vez da defesa dos acusados, devem ser ouvidas na próxima semana. Já os acusados só devem prestar depoimento no dia 18, último dia do julgamento.
Advogado diz que provas são fortes
Para o assistente da Promotoria, advogado Técio Lins e Silva - que representa as filhas menores, a mãe e as irmãs da juíza - não há anormalidade no número de testemunhas de defesa dos 11 acusados.
"Cada acusado tem direito a oito testemunhas. Isso é normal num processo com muitos acusados. Mas é certo que o juiz vai ouvir quem realmente tiver o que dizer. Não se trata de uma maneira de ganhar tempo, mas sim de um direito da defesa. Tenho absoluta confiança na Justiça e não tenho dúvidas de que o processo vai caminhar tranquilamente para que o júri, formado por cidadãos de Niterói, possa analisar o caso e fazer Justiça. As provas são muito fortes e estou confiante no melhor resultado", disse Lins e Silva.
O júri é presidido pelo juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Câmara Criminal de Niterói. Quatro promotores representam o Ministério Público. São eles: Rubem Vianna, Daniel Braz, Cláucio Cardoso e Antônio Carlos Pessanha.
Entre os acusados está o ex-comandante dos 7º BPM (São Gonçalo) e 22º BPM (Maré), tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, que antes do crime já era investigado por Acioli por envolvimento com execuções e corrupção. Ele é acusado de ser o mandante do crime. Na ocasião em que foi preso, ele afirmou ser inocente.
As audiências acontecem nesta quarta, quinta (10) e sexta (11) e na próxima semana, nos dias 16,17 e 18 de novembro. Ao todo, a Justiça deve ouvir o depoimento de cerca de 150 testemunhas de defesa e acusação.
saiba mais
Juíza assassinada sofreu emboscada e levou 21 tiros, diz delegado no Rio
Ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo tem prisão decretada
Cabo preso por morte de juíza no RJ relata plano de matar inspetor
Vídeo mostra policiais perto da casa de juíza do RJ na tarde da morte
Justiça vai ouvir 150 testemunhas sobre morte de juíza no RJ
TJ negou liberdade de ex-comandante
Na terça-feira (8), a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio negou o pedido de liberdade para o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira.
No início deste mês, a Justiça negou a transferência do ex-comandante e de um outro tenente que estão presos em Bangu 1, na Zona Oeste, com os outros nove PMs denunciados pelo crime. A decisão é do juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói. No texto, ele afirma ainda que a transferência de unidade, no momento, seria “inadequada e desnecessária”.
Outro habeas corpus
No fim de outubro, o TJ-RJ negou, por unanimidade, o habeas corpus a um policial militar suspeito de envolvimento no assassinato da juíza.
Arma do crime
No dia 7 de outubro, uma arma encontrada pela Polícia Federal em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, como sendo uma das armas usadas na morte da juíza Patrícia Acioli.
De acordo com a Polícia Federal, a pistola calibre 45 foi encontrada na favela São José Operário. A perícia fez o confronto balístico e concluiu que as balas da arma estavam na lataria do carro que a juíza dirigia.
PMs foram ao condomínio de Patrícia no dia do crime
Imagens exclusivas obtidas pelo Fantástico mostram que policiais suspeitos de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli passaram pelo condomínio onde ela morava e estudaram as rotas de entrada e saída que usariam poucas horas depois.
O coronel Mário Sérgio Duarte pediu exoneração depois que o coronel Cláudio foi
preso.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
LULA EM ALTA NO BRASIL E DILMA LÁ NA FRANÇA, COMANDA CERIMÔNIA DO G20
A presidente Dilma Rousseff se apresentou, na manhã desta quinta-feira (3), à cerimônia oficial que abre a 6ª Cúpula do G20, no Palais des Festivals, em Cannes, na França. É o primeiro evento oficial da reunião dos 20 países com as maiores economias do mundo.
A reunião ocorre após uma série de encontros da presidente com outros países. O primeiro compromisso, na manhã desta quinta, foi uma reunião dos Brics, entre Dilma e os os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.
Dilma Rousseff chega à cerimônia de abertura do G20 acompanhada do presidente da França, Nicolas Sarkozy, no Palais des Festivals, em Cannes. (Foto: Christian Hartmann/Reuters)Dilma Rousseff chega à cerimônia de abertura do G20 acompanhada do presidente da França, Nicolas Sarkozy, no Palais des Festivals, em Cannes. (Foto: Christian Hartmann/Reuters)
Na pauta do G20, estará em discussão, entre outros temas, um plano de ação para o crescimento econômico e a regulação do sistema financeiro. Nos úiltimos dias, porém, o assunto dominante tem sido o plano de resgate oferecido pela União Europeia à Grécia, ameaçado por um referendo popular previsto para o início de dezembro.
Ainda nesta quinta, após o encontro com os Brics, a presidente teve encontros com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, e com a secretária-geral da Central Sindical Internacional, Sharan Burrow.
Após a abertura do G20, Dilma participa de um almoço de trabalho, seguido de sessão de trabalho. Ainda nesta quinta, faz uma fotografia oficial e o último compromisso é um jantar de trabalho.
PRESIDENTE DILMA COMANDA REUNIÃO DO G20 NA FRANÇA
No primeiro dia das reuniões de trabalho da 6ª Cúpula do G20, a presidente Dilma Rousseff se encontrou, nesta quinta-feira (3), fora da agenda do evento, com os outros líderes do chamado Brics, grupo de países emergentes integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A reunião durou pouco mais de uma hora na manhã desta quinta, em Cannes (França), onde chefes de governo e autoridades dos 20 países com as maiores economias do planeta se reúnem. Na agenda do evento, marcada por almoços e jantares de trabalho, a crise da dívida pública de países europeus deve dominar as conversas.
Dilma Rousseff em encontro pela manhã com Dimitri Medvedev, Hu Jintau (à esq.), Manmohan Singh e Jacob Zuma ( à dir.) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Dilma Rousseff em encontro pela manhã com Dimitri Medvedev, Hu Jintau (à esq.), Manmohan Singh e Jacob Zuma ( à dir.) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Participaram da reunião com Dilma Rousseff os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Acompanharam a presidente brasileira os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia e do negociador-chefe do Brasil no G20, Valdemar Carneiro Leão.
saiba mais
Ativistas usam máscaras de Dilma e Sarkozy para protestar antes de G20
Dilma chega à França para encontro com líderes das maiores economias
Mantega diz que europeus 'sempre demoram' a dar soluções para crise
A expectativa da Europa é o anúncio, pelos emergentes, de uma ajuda na ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado para sanear as contas de países altamente endividados, caso da Grécia. Em manifestações recentes, o governo brasileiro não tem descartado um aporte, desde que feito por intermédio do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O fundo, negociado exaustivamente entre todos os membros do euro, conta com € 440 milhões (R$ 1,05 bilhão), mas os europeus esperam que aumente para além de € 1 trilhão (R$ 2,38 trilhões).
O primeiro dia do G20 se dá em clima de tensão por causa do recente anúncio da Grécia, um dos países em situação mais grave, de realizar um referendo para aprovar ou não o plano de resgate de € 110 (R$ 262 bilhões) oferecido pela União Europeia. A consulta popular deve ocorrer no início de dezembro e, dependendo do resultado, deve selar a permanência ou a saída do país mediterrâneo na zona do euro.
COMO JÁ DIZIA BENÍTO DI PAULA: MULHER BRASILEIRA EM 1° LUGAR...MANDA VER PRESIDENTA!
Participaram da reunião com Dilma Rousseff os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Acompanharam a presidente brasileira os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia e do negociador-chefe do Brasil no G20, Valdemar Carneiro Leão.
saiba mais
Ativistas usam máscaras de Dilma e Sarkozy para protestar antes de G20
Dilma chega à França para encontro com líderes das maiores economias
Mantega diz que europeus 'sempre demoram' a dar soluções para crise
A expectativa da Europa é o anúncio, pelos emergentes, de uma ajuda na ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado para sanear as contas de países altamente endividados, caso da Grécia. Em manifestações recentes, o governo brasileiro não tem descartado um aporte, desde que feito por intermédio do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O fundo, negociado exaustivamente entre todos os membros do euro, conta com € 440 milhões (R$ 1,05 bilhão), mas os europeus esperam que aumente para além de € 1 trilhão (R$ 2,38 trilhões).
O primeiro dia do G20 se dá em clima de tensão por causa do recente anúncio da Grécia, um dos países em situação mais grave, de realizar um referendo para aprovar ou não o plano de resgate de € 110 (R$ 262 bilhões) oferecido pela União Europeia. A consulta popular deve ocorrer no início de dezembro e, dependendo do resultado, deve selar a permanência ou a saída do país mediterrâneo na zona do euro.
DILMA AGRADA GREGOS E...TROIANOS!
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, convocou uma reunião de gabinete de emergência na manhã desta quinta-feira (3), segundo comunicado.
saiba mais
Dilma reúne líderes de emergentes antes de iniciar agenda do G20
Premiê grego diz que referendo deve acontecer em dezembro
Possível ajuda à Europa devolve papel central ao G20: entenda
Papandreou está lutando para evitar um colapso do governo depois de seu pedido por um referendo sobre o pacote de resgate do país.
Na véspera, Papandreou, disse que o referendo sobre o plano de resgate de seu país deverá acontecer nos dias 4 ou 5 de dezembro, segundo o presidente francês, Nicolas Sarkozy, após uma reunião de emergência em Cannes, que antecedeu a reunião do G20.
Durante a reunião, Sarkozy e a chanceler alemã, Angela Merkel, pediram ao primeiro-ministro grego que o referendo se celebre o "quanto antes" e deram um ultimato à Grécia para que o país decida se fica ou se deixa a zona do euro. Segundo Papandreu, o referendo pode ser organizado no prazo de um mês.
Presidente francês Nicolas Sarkozy, ministro das Finanças Francois Baroin e chanceler alemã Angela Merkel e ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble encontram primeiro-ministro George Papandreou e ministro das Finanças Evangelos Venizelos antes de reuniões do G20 começarem (Foto: Reuters)Presidente francês Nicolas Sarkozy, ministro das Finanças Francois Baroin e chanceler alemã Angela Merkel e ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble encontram primeiro-ministro George Papandreou e ministro das Finanças Evangelos Venizelos antes de reuniões do G20 começarem (Foto: Reuters)
Sarkozy e Merkel anunciaram também que a próxima parcela de oito bilhões de euros do pacote de ajuda à Grécia não será liberada até a realização do referendo e até que se coloque um ponto final nas incertezas e concorde em cumprir seus compromissos com a zona do euro.
Atenas receberia neste mês uma parcela de 8 bilhões de euros, parte do empréstimo de 110 bilhões de euros de resgate acordado por seus parceiros da UE e pelo FMI no ano passado.
"Se as regras de jogo não forem aceitas, nem a União Europeia nem o FMI vão entregar mais nenhum centavo à Grécia", afirmou Sarkozy. "Nossos amigos gregos devem decidir se querem continuar a jornada conosco", acrescentou.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, também afirmou que a continuidade do empréstimo à Grécia está vinculada ao resultado do referendo. "Quando for realizado o referendo, e se forem tiradas todas as incertezas, farei uma recomendação ao conselho de administração do FMI sobre o sexto lote de ajuda para sustentar o programa econômico da Grécia", disse Lagarde, em um comunicado.
A reunião ocorre após uma série de encontros da presidente com outros países. O primeiro compromisso, na manhã desta quinta, foi uma reunião dos Brics, entre Dilma e os os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.
Dilma Rousseff chega à cerimônia de abertura do G20 acompanhada do presidente da França, Nicolas Sarkozy, no Palais des Festivals, em Cannes. (Foto: Christian Hartmann/Reuters)Dilma Rousseff chega à cerimônia de abertura do G20 acompanhada do presidente da França, Nicolas Sarkozy, no Palais des Festivals, em Cannes. (Foto: Christian Hartmann/Reuters)
Na pauta do G20, estará em discussão, entre outros temas, um plano de ação para o crescimento econômico e a regulação do sistema financeiro. Nos úiltimos dias, porém, o assunto dominante tem sido o plano de resgate oferecido pela União Europeia à Grécia, ameaçado por um referendo popular previsto para o início de dezembro.
Ainda nesta quinta, após o encontro com os Brics, a presidente teve encontros com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, e com a secretária-geral da Central Sindical Internacional, Sharan Burrow.
Após a abertura do G20, Dilma participa de um almoço de trabalho, seguido de sessão de trabalho. Ainda nesta quinta, faz uma fotografia oficial e o último compromisso é um jantar de trabalho.
PRESIDENTE DILMA COMANDA REUNIÃO DO G20 NA FRANÇA
No primeiro dia das reuniões de trabalho da 6ª Cúpula do G20, a presidente Dilma Rousseff se encontrou, nesta quinta-feira (3), fora da agenda do evento, com os outros líderes do chamado Brics, grupo de países emergentes integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A reunião durou pouco mais de uma hora na manhã desta quinta, em Cannes (França), onde chefes de governo e autoridades dos 20 países com as maiores economias do planeta se reúnem. Na agenda do evento, marcada por almoços e jantares de trabalho, a crise da dívida pública de países europeus deve dominar as conversas.
Dilma Rousseff em encontro pela manhã com Dimitri Medvedev, Hu Jintau (à esq.), Manmohan Singh e Jacob Zuma ( à dir.) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Dilma Rousseff em encontro pela manhã com Dimitri Medvedev, Hu Jintau (à esq.), Manmohan Singh e Jacob Zuma ( à dir.) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Participaram da reunião com Dilma Rousseff os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Acompanharam a presidente brasileira os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia e do negociador-chefe do Brasil no G20, Valdemar Carneiro Leão.
saiba mais
Ativistas usam máscaras de Dilma e Sarkozy para protestar antes de G20
Dilma chega à França para encontro com líderes das maiores economias
Mantega diz que europeus 'sempre demoram' a dar soluções para crise
A expectativa da Europa é o anúncio, pelos emergentes, de uma ajuda na ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado para sanear as contas de países altamente endividados, caso da Grécia. Em manifestações recentes, o governo brasileiro não tem descartado um aporte, desde que feito por intermédio do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O fundo, negociado exaustivamente entre todos os membros do euro, conta com € 440 milhões (R$ 1,05 bilhão), mas os europeus esperam que aumente para além de € 1 trilhão (R$ 2,38 trilhões).
O primeiro dia do G20 se dá em clima de tensão por causa do recente anúncio da Grécia, um dos países em situação mais grave, de realizar um referendo para aprovar ou não o plano de resgate de € 110 (R$ 262 bilhões) oferecido pela União Europeia. A consulta popular deve ocorrer no início de dezembro e, dependendo do resultado, deve selar a permanência ou a saída do país mediterrâneo na zona do euro.
COMO JÁ DIZIA BENÍTO DI PAULA: MULHER BRASILEIRA EM 1° LUGAR...MANDA VER PRESIDENTA!
Participaram da reunião com Dilma Rousseff os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Acompanharam a presidente brasileira os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia e do negociador-chefe do Brasil no G20, Valdemar Carneiro Leão.
saiba mais
Ativistas usam máscaras de Dilma e Sarkozy para protestar antes de G20
Dilma chega à França para encontro com líderes das maiores economias
Mantega diz que europeus 'sempre demoram' a dar soluções para crise
A expectativa da Europa é o anúncio, pelos emergentes, de uma ajuda na ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado para sanear as contas de países altamente endividados, caso da Grécia. Em manifestações recentes, o governo brasileiro não tem descartado um aporte, desde que feito por intermédio do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O fundo, negociado exaustivamente entre todos os membros do euro, conta com € 440 milhões (R$ 1,05 bilhão), mas os europeus esperam que aumente para além de € 1 trilhão (R$ 2,38 trilhões).
O primeiro dia do G20 se dá em clima de tensão por causa do recente anúncio da Grécia, um dos países em situação mais grave, de realizar um referendo para aprovar ou não o plano de resgate de € 110 (R$ 262 bilhões) oferecido pela União Europeia. A consulta popular deve ocorrer no início de dezembro e, dependendo do resultado, deve selar a permanência ou a saída do país mediterrâneo na zona do euro.
DILMA AGRADA GREGOS E...TROIANOS!
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, convocou uma reunião de gabinete de emergência na manhã desta quinta-feira (3), segundo comunicado.
saiba mais
Dilma reúne líderes de emergentes antes de iniciar agenda do G20
Premiê grego diz que referendo deve acontecer em dezembro
Possível ajuda à Europa devolve papel central ao G20: entenda
Papandreou está lutando para evitar um colapso do governo depois de seu pedido por um referendo sobre o pacote de resgate do país.
Na véspera, Papandreou, disse que o referendo sobre o plano de resgate de seu país deverá acontecer nos dias 4 ou 5 de dezembro, segundo o presidente francês, Nicolas Sarkozy, após uma reunião de emergência em Cannes, que antecedeu a reunião do G20.
Durante a reunião, Sarkozy e a chanceler alemã, Angela Merkel, pediram ao primeiro-ministro grego que o referendo se celebre o "quanto antes" e deram um ultimato à Grécia para que o país decida se fica ou se deixa a zona do euro. Segundo Papandreu, o referendo pode ser organizado no prazo de um mês.
Presidente francês Nicolas Sarkozy, ministro das Finanças Francois Baroin e chanceler alemã Angela Merkel e ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble encontram primeiro-ministro George Papandreou e ministro das Finanças Evangelos Venizelos antes de reuniões do G20 começarem (Foto: Reuters)Presidente francês Nicolas Sarkozy, ministro das Finanças Francois Baroin e chanceler alemã Angela Merkel e ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble encontram primeiro-ministro George Papandreou e ministro das Finanças Evangelos Venizelos antes de reuniões do G20 começarem (Foto: Reuters)
Sarkozy e Merkel anunciaram também que a próxima parcela de oito bilhões de euros do pacote de ajuda à Grécia não será liberada até a realização do referendo e até que se coloque um ponto final nas incertezas e concorde em cumprir seus compromissos com a zona do euro.
Atenas receberia neste mês uma parcela de 8 bilhões de euros, parte do empréstimo de 110 bilhões de euros de resgate acordado por seus parceiros da UE e pelo FMI no ano passado.
"Se as regras de jogo não forem aceitas, nem a União Europeia nem o FMI vão entregar mais nenhum centavo à Grécia", afirmou Sarkozy. "Nossos amigos gregos devem decidir se querem continuar a jornada conosco", acrescentou.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, também afirmou que a continuidade do empréstimo à Grécia está vinculada ao resultado do referendo. "Quando for realizado o referendo, e se forem tiradas todas as incertezas, farei uma recomendação ao conselho de administração do FMI sobre o sexto lote de ajuda para sustentar o programa econômico da Grécia", disse Lagarde, em um comunicado.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
LULA EM ALTA AQUI, E DILMA LÁ!
Dilma é 22ª em lista dos mais poderosos do mundo da 'Forbes'
Em novembro passado, como presidente eleita, ela era a 16ª colocada.
Obama retomou primeiro posto, que estava com o líder chines Hu Jintao.
Dilma é 22ª em lista dos mais poderosos do mundo da 'Forbes'
Em novembro passado, como presidente eleita, ela era a 16ª colocada.
Obama retomou primeiro posto, que estava com o líder chines Hu Jintao.
A presidente Dilma Rousseff aparece em 22º lugar na lista anual das pessoas mais poderosas do mundo divulgada nesta quarta (2) pela revista norte-americana de negócios "Forbes". Entre as 70 personalidades do ranking, Dilma é a única brasileira.
Em relação ao ranking anterior, Dilma perdeu seis posições. Em novembro do ano passado, já na condição de presidente eleita, ela era a 16ª pessoa mais poderosa, segundo a publicação.
Reprodução do site da revista 'Forbes', com a indicação da posição de Dilma no ranking (Foto: Reprodução)Reprodução do site da revista 'Forbes', com a indicação da posição de Dilma no ranking (Foto: Reprodução)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recuperou neste ano o primeiro lugar, que estava com o presidente chinês Hu Jintao.
Jintao e Dilma se reuniram nesta quarta em Cannes, na França, onde, a partir desta quinta (3), participarão da cúpula de líderes mundiais do G20.
Na lista, atrás de Obama, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, o premiê russo, Vladimir Putin, e Hu Jintao, de acordo com a Forbes.
saiba mais
Obama volta a ser o mais poderoso do mundo em 2011, diz revista Forbes
Entre os fatores considerados pela revista para eleger os mais poderosos estão os recursos financeiros que controlam; a influência em mais de uma esfera; e quão ativamente exercem seu poder para mudar o mundo, segundo a publicação.
Mulheres
Em agosto, a "Forbes" divulgou o ranking das 100 mulheres mais poderosas do mundo, no qual Dilma ocupava o terceiro lugar, atrás da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
No ranking feminino de 2010, quando ainda era ministra do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma ocupava a 95ª posição, atrás da modelo Gisele Bündchen (a brasileira melhor colocada então) e da presidente argentina, Cristina Kirchner (16ª em 2011). No topo da lista estava a primeira-dama americana Michelle Obama, que neste ano caiu para 8º lugar.
Em novembro passado, como presidente eleita, ela era a 16ª colocada.
Obama retomou primeiro posto, que estava com o líder chines Hu Jintao.
Dilma é 22ª em lista dos mais poderosos do mundo da 'Forbes'
Em novembro passado, como presidente eleita, ela era a 16ª colocada.
Obama retomou primeiro posto, que estava com o líder chines Hu Jintao.
A presidente Dilma Rousseff aparece em 22º lugar na lista anual das pessoas mais poderosas do mundo divulgada nesta quarta (2) pela revista norte-americana de negócios "Forbes". Entre as 70 personalidades do ranking, Dilma é a única brasileira.
Em relação ao ranking anterior, Dilma perdeu seis posições. Em novembro do ano passado, já na condição de presidente eleita, ela era a 16ª pessoa mais poderosa, segundo a publicação.
Reprodução do site da revista 'Forbes', com a indicação da posição de Dilma no ranking (Foto: Reprodução)Reprodução do site da revista 'Forbes', com a indicação da posição de Dilma no ranking (Foto: Reprodução)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recuperou neste ano o primeiro lugar, que estava com o presidente chinês Hu Jintao.
Jintao e Dilma se reuniram nesta quarta em Cannes, na França, onde, a partir desta quinta (3), participarão da cúpula de líderes mundiais do G20.
Na lista, atrás de Obama, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, o premiê russo, Vladimir Putin, e Hu Jintao, de acordo com a Forbes.
saiba mais
Obama volta a ser o mais poderoso do mundo em 2011, diz revista Forbes
Entre os fatores considerados pela revista para eleger os mais poderosos estão os recursos financeiros que controlam; a influência em mais de uma esfera; e quão ativamente exercem seu poder para mudar o mundo, segundo a publicação.
Mulheres
Em agosto, a "Forbes" divulgou o ranking das 100 mulheres mais poderosas do mundo, no qual Dilma ocupava o terceiro lugar, atrás da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
No ranking feminino de 2010, quando ainda era ministra do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma ocupava a 95ª posição, atrás da modelo Gisele Bündchen (a brasileira melhor colocada então) e da presidente argentina, Cristina Kirchner (16ª em 2011). No topo da lista estava a primeira-dama americana Michelle Obama, que neste ano caiu para 8º lugar.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
LULA EM ALTA, GRAÇAS À DEUS!
O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico particular do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva há mais de 20 anos, afirmou na manhã desta terça-feira (1º) que Lula terá alta no começo desta tarde.
Ainda de acordo com Kalil, Lula está "bem" após passar a noite internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde começou nesta segunda tratamento de quimioterapia contra câncer na laringe, diagnosticado no sábado (29).
Na noite de segunda (31), Lula recebeu a visita da presidente Dilma Rousseff. Ela afirmou que, na conversa com Lula, o ex-presidente "poupou a voz". Segundo Dilma, ele está "falando baixo" e não fez comentários sobre a previsão dos médicos de que perderá cabelos e barba durante o processo de quimioterapia - veja no vídeo acima.
Em entrevista coletiva na manhã de segunda, a equipe médica afirmou que o tumor de Lula tem agressividade média. “É o tumor mais comum dessa região, tem agressividade clássica dos tumores dessa região. É considerado um tumor intermediário, que tem um crescimento razoável se não for tratado. (...) O tumor foi detectado em um estágio intermediário. Ele é relativamente inicial, mas não tão inicial que dê para resolver com uma pequena cirurgia, mas ele é localizado, para nós isso é muito importante”, disse Paulo Hoff, oncologista da equipe que trata o ex-presidente Lula.
Ainda segundo a equipe, a decisão por fazer o tratamento sem cirurgia foi tomada por ser a mais adequada. Conforme os médicos, a cirurgia está descartada por enquanto.
“Até 20 anos atrás ele seria tratado com cirurgia. Estudos agora mostram que o resultado da cirurgia e da quimio e radio em termos de cura são exatamente iguais. Além de oferecer as mesmas possibilidades de cura [o tratamento com radio e quimioterapia] tem uma possibilidade enorme de preservar a laringe em sua integridade, com preservação da voz”, explicou o cirurgião Luiz Paulo Kowalski.
saiba mais
Hugo Chávez manifesta esperança na recuperação do 'irmão' LulaDilma deve visitar Lula no hospital em São Paulo nesta segunda
Chance de cura de Lula é muito grande, dizem médicosSequelas na voz
Devido ao posicionamento do tumor, caso a opção dos médicos para o tratamento fosse pela cirurgia, seria necessário, por margem de segurança, retirar parte das cordas vocais. “Parte das cordas vocais teria que ser removida como margem de segurança, a cirurgia seria pior do ponto de vista de sequelas", afirmou Kowalski.
De acordo com a equipe médica, porém, mesmo o tratamento com quimioterapia pode causar alterações na voz do ex-presidente, mas de uma maneira sutil. “O tratamento com quimio e radioterapia pode deixar uma pequena alteração de voz. Mas dando tudo certo, e é o que estamos trabalhando para que aconteça, seria uma alteração mínima e não haveria nenhum impacto nas atividades normais do nosso paciente”, explicou o médico Paulo Hoff.
Lula chega ao Sírio (Foto: Nelson Antoine/Foto
Arena/AE)Cabelo e barba
O oncologista Paulo Hoff disse que “é um tratamento agressivo, e sim, o paciente terá os efeitos colaterais usuais, incluindo a queda de cabelo.”
Conforme Kalil, ao ser informado de que perderia cabelo e barba, Lula "reagiu normalmente" e disse "tá bom", afirmou o médico. Ainda segundo ele, a mulher de Lula, Dona Marisa, o acompanha 24 horas por dia.
"Ele está bem tranquilo, óbvio que, no primeiro momento, há uma apreensão, um choque. Chegou de excelente humor, do mesmo jeito de sempre, extremamente confiante”, disse Kalil.
De acordo com os médicos, o tipo de câncer que afeta o ex-presidente Lula atinge uma média de seis a sete homens para cada 100 mil no mundo. São Paulo é uma das cidades com maior incidência no mundo – 15 a 16 para cada 100 mil homens – provavelmente devido ao tabagismo e talvez consequência da poluição atmosférica, informaram os médicos.
Paulo Hoff afirmou ainda que "certamente para esse tipo [câncer de Lula] os agentes mais associados são cigarro e quando combinado, cigarro e álcool". "Identificar o que causou em um individuo é mais difícil, mas essas são as causas mais prováveis."
AMANHÃ, DIA 02 DE NOVEMBRO, DIA INTERNACIONAL DO PSDB, DAREI DETALHES DO GOVERNO LULA E DILMA: AGUARDEM... CHAMEM OS VISINHOS, AVISEM O SBT DO RATINHO E A REDE DO GORDO RICARDO!!!
CHÁVEZ LÁ DA VENEZUELA DESEJA BOA RECUPERAÇÃO DO COMPANHEIRO LULA DAQUI...
O presidente venezuelano Hugo Chávez manifestou esperança neste domingo (30) pela recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi diagnosticado com câncer na laringe. Chávez prometeu retribuir a atenção recebida durante seu tratamento contra a doença.
“Em nome de todo o povo venezuelano e com base na experiência que vivi ao ter enfrentado uma situação similar, quero expressar, da irmandade que nos une ao companheiro Lula, meu profundo desejo de que o tratamento ao qual se submeterá nas próximas semanas permita sua pronta recuperação”, afirma Chávez em um comunicado.
“Sabe Lula que estarei atento ao desenvolvimento de todo seu processo, como ele tem estado junto a mim na circunstância que tenho vivido e que estou superando", completa a nota de Chávez, que foi operado de um tumor maligno em Cuba. “Lula, irmão, viveremos e venceremos!”, acrescentou.
saiba mais
Lula deve cancelar agenda
internacional, diz diretor de institutoChávez, de 57 anos, nunca revelou a localização exata de seu câncer. Ele alega, quatro meses depois da descoberta da doença, que está recuperado.
O hospital Sírio-Libanês informou na manhã de sábado (29) que Lula, de 66 anos, será submetido a um processo de quimioterapia para tratamento de um tumor na laringe. Segundo nota do hospital, exames realizados por Lula, em São Paulo, identificaram a doença.
Conforme Paulo Okamoto, um dos assessores mais próximos de Lula, o ex-presidente deve cancelar as viagens internacionais previstas para as próximas semanas, que incluíam uma visita à Venezuela, para encontro com Chávez no dia 11.
DILMA E LULA PELO BRASIL DE TODOS...
A presidente Dilma Rousseff visitará nesta segunda-feira (31) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. Ele está internado no Hospital Sírio-Libanês, onde fará a primeira sessão de quimioterapia para tratamento de um câncer na laringe.
saiba mais
Tumor de Lula tem 'agressividade média', dizem médicosChance de cura de Lula é muito grande, dizem médicosSegundo informou o porta-voz da presidência, Rodrigo Baena, Dilma vai visitar o amigo e mentor político antes de participar da cerimônia de premiação “As Empresas Mais Admiradas do Brasil”, oferecido pela revista "Carta Capital" na noite desta segunda. Ela antecipou a viagem para São Paulo das 18h para as 16h30 para se encontrar com o ex-presidente.
Desde sexta-feira (28), a presidente tem passado os dias no Palácio da Alvorada, sem compromissos oficiais, recuperando-se de uma gripe. Ainda segundo Baena, Dilma “está bem” e tem melhorado da enfermidade.
A agenda da presidente será retomada às 15h desta segunda, quando participa da cerimônia de posse do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, no Palácio do Planalto.
Às 16h30, Dilma embarca para São Paulo e, às 22h30, segue para Natal (RN), de onde embarcará, ainda à noite, para a França. Ela fará escala em Nice, na França, antes de se dirigir a Cannes, cidade que sedia encontro do G20, o grupo dos países industrializados
CHANCES DE RECUPERAÇÃO DO EX PRESIDENTE SÃO GRANDES, DIZEM MÉDICOS
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido nesta segunda-feira (31) à primeira sessão de quimioterapia contra um tumor na laringe. O repórter José Roberto Burnier conversou com Roberto Kalil Filho, médico particular de Lula há mais de 20 anos e coordenador da equipe médica que o acompanha.
Kalil Filho disse acreditar que a chance de cura do ex-presidente é muito grande.
O senhor esteve neste domingo com o ex-presidente. Como ele está?
Ele está tranquilo, confiante. Evidentemente que, por orientação médica, está falando menos, para poupar as cordas vocais.
Ele está muito rouco?
Ele está mais rouco porque fui submetido a exames ontem, e isso causa um processo inflamatório e está um pouquinho mais rouco.
Ele sente dor?
Ele não sente dor, está tranquilo, ciente do diagnóstico, das etapas de tratamento.
Como o presidente recebeu a notícia?
Não digo que se recebe bem uma notícia dessa. Recebeu otimista, com força.
Conversando com ele hoje , quando ele entrou no hospital, ele fez questão que o hospitsal lançasse um boletim médico e, por determinação dele, eu conversei com a imprensa.
O senhor diria que o tumor dele foi descoberto no início?
Não dá para dizer que foi descoberto no início nem muito avançado. É um tumor localizado, que os oncologistas acham que a resposta à quimioterapia vai ser muito boa. Do ponto de vista clínico, ele é uma pessoa extremamente estável e saudável que, pontualmente, foi descoberto um tumor de laringe e que terá de ser submetido a um tratamento mais agressivo.
Quais são os efeitos colaterais que normalmente acometem um paciente que passa por esse tipo de tratamento?
Esse tipo de quimioterápico causa efeitos gastrointestinais, como diarreia, enjoo, queda da imunidade, um tipo de fraqueza, queda de cabelo, ou seja, dos pelos. É bem provável que ocorra até o final da quimioterapia. Evidentemente, depois recupera.
Quanto tempo vai ficar recebendo medicação ?
Depende da evolução dos efeitos colaterais, que talvez tenham ou não.
Eu sei que, no aniversário, ele comentou com o senhor, e o senhor o convenceu a vir aqui fazer o exame. A gente sabe que o presidente Lula não é muito afeito a hospital, ele não gosta muito, não gosta de fazer exames. Foi difícil convecê-lo a fazer o exame?
Não. Ninguém gosta de fazer exame, ninguém gosta de ficar em hospital. Mas, desde o momento em que nós conversamos na quinta à noite e que ele queria postergar a avaliação dele até para o ano que vem, a própria dona Marisa insistiu: ‘Olha, você está com esse problema há 40 dias, então, vamos fazer os exames’. E ele veio no dia seguinte. Essa doença surgiu nos últimos meses, quiçá, no último ano... imperceptível.
É assintomática?
É assintomática até que ele começou com esses sintomas da corda vocal há 40 dias, que sejam dois meses.
O senhor comunicou a presidente Dilma sobre a doença dele...
Ele pediu que comunicasse.
Como a presidente reagiu?
Como qualquer pessoa querida...reagiu com apreensão. Primeiro momento foi de choque.
O presidente Lula fumou ou ainda fuma?
Ele parou de fumar há um ano. Mas, como vocês sabem, ele era um fumante.
Mas ele não tem problema hereditário, nesse caso?
Ele teve um irmão com o mesmo problema, com tumor semelhante na laringe, se não me engano. Não sei detalhes do caso, mas ele teve um irmão com esse tipo de problema.
Qual é a possibilidade, em tese, de cura do presidente Lula desse tumor?
Se falar em cura, segundo os oncologistas, eles são extremamente otimistas em relação ao tratamento proposto: quimioterapia seguida de radioterapia. Então, há uma grande chance da cura, segundo os oncologistas, em torno de 80%
De chance de cura? De cura total?
É. O que é bastante bom.
Tratamento
Na segunda feira, os médicos vão instalar do lado direito do peito de Lula um catéter chamado de Portocath, um caninho de 10 centímetros de comprimento, ligado diretamente na veia subclávia. Assim, o medicamente entra na corrente sanguínea. Como o tratamento é intensivo, ele vai para casa com uma bolsa de infusão presa na cintura que vai continuar injetando o quimioterápico por cinco dias.
Lula vai receber um coquetel com três medicamentos. A ação da quimioterapia é semelhante ao tratamento de qualquer tipo de câncer. O medicamento age para tentar interromper a multiplicação desordenada das células.
Um tumor se forma quando, por algum motivo, um grupo de células começa a se dividir de forma acelerada. O problema é que esse tratamento não é seletivo, não atuando só sobre as células doentes. Ele ataca também as células sadias. As que sofrem mais com a ação da quimioterapia são as que se renovam mais rapidamente, como as responsáveis pelo crescimento de pelos e cabelos, e pela renovação da pele e pelo sistema de defesa do organismo. Por isso, durante esse tratamento, o cabelo cai, a pele descama e o sistema imunológico é afetado.
Ainda de acordo com Kalil, Lula está "bem" após passar a noite internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde começou nesta segunda tratamento de quimioterapia contra câncer na laringe, diagnosticado no sábado (29).
Na noite de segunda (31), Lula recebeu a visita da presidente Dilma Rousseff. Ela afirmou que, na conversa com Lula, o ex-presidente "poupou a voz". Segundo Dilma, ele está "falando baixo" e não fez comentários sobre a previsão dos médicos de que perderá cabelos e barba durante o processo de quimioterapia - veja no vídeo acima.
Em entrevista coletiva na manhã de segunda, a equipe médica afirmou que o tumor de Lula tem agressividade média. “É o tumor mais comum dessa região, tem agressividade clássica dos tumores dessa região. É considerado um tumor intermediário, que tem um crescimento razoável se não for tratado. (...) O tumor foi detectado em um estágio intermediário. Ele é relativamente inicial, mas não tão inicial que dê para resolver com uma pequena cirurgia, mas ele é localizado, para nós isso é muito importante”, disse Paulo Hoff, oncologista da equipe que trata o ex-presidente Lula.
Ainda segundo a equipe, a decisão por fazer o tratamento sem cirurgia foi tomada por ser a mais adequada. Conforme os médicos, a cirurgia está descartada por enquanto.
“Até 20 anos atrás ele seria tratado com cirurgia. Estudos agora mostram que o resultado da cirurgia e da quimio e radio em termos de cura são exatamente iguais. Além de oferecer as mesmas possibilidades de cura [o tratamento com radio e quimioterapia] tem uma possibilidade enorme de preservar a laringe em sua integridade, com preservação da voz”, explicou o cirurgião Luiz Paulo Kowalski.
saiba mais
Hugo Chávez manifesta esperança na recuperação do 'irmão' LulaDilma deve visitar Lula no hospital em São Paulo nesta segunda
Chance de cura de Lula é muito grande, dizem médicosSequelas na voz
Devido ao posicionamento do tumor, caso a opção dos médicos para o tratamento fosse pela cirurgia, seria necessário, por margem de segurança, retirar parte das cordas vocais. “Parte das cordas vocais teria que ser removida como margem de segurança, a cirurgia seria pior do ponto de vista de sequelas", afirmou Kowalski.
De acordo com a equipe médica, porém, mesmo o tratamento com quimioterapia pode causar alterações na voz do ex-presidente, mas de uma maneira sutil. “O tratamento com quimio e radioterapia pode deixar uma pequena alteração de voz. Mas dando tudo certo, e é o que estamos trabalhando para que aconteça, seria uma alteração mínima e não haveria nenhum impacto nas atividades normais do nosso paciente”, explicou o médico Paulo Hoff.
Lula chega ao Sírio (Foto: Nelson Antoine/Foto
Arena/AE)Cabelo e barba
O oncologista Paulo Hoff disse que “é um tratamento agressivo, e sim, o paciente terá os efeitos colaterais usuais, incluindo a queda de cabelo.”
Conforme Kalil, ao ser informado de que perderia cabelo e barba, Lula "reagiu normalmente" e disse "tá bom", afirmou o médico. Ainda segundo ele, a mulher de Lula, Dona Marisa, o acompanha 24 horas por dia.
"Ele está bem tranquilo, óbvio que, no primeiro momento, há uma apreensão, um choque. Chegou de excelente humor, do mesmo jeito de sempre, extremamente confiante”, disse Kalil.
De acordo com os médicos, o tipo de câncer que afeta o ex-presidente Lula atinge uma média de seis a sete homens para cada 100 mil no mundo. São Paulo é uma das cidades com maior incidência no mundo – 15 a 16 para cada 100 mil homens – provavelmente devido ao tabagismo e talvez consequência da poluição atmosférica, informaram os médicos.
Paulo Hoff afirmou ainda que "certamente para esse tipo [câncer de Lula] os agentes mais associados são cigarro e quando combinado, cigarro e álcool". "Identificar o que causou em um individuo é mais difícil, mas essas são as causas mais prováveis."
AMANHÃ, DIA 02 DE NOVEMBRO, DIA INTERNACIONAL DO PSDB, DAREI DETALHES DO GOVERNO LULA E DILMA: AGUARDEM... CHAMEM OS VISINHOS, AVISEM O SBT DO RATINHO E A REDE DO GORDO RICARDO!!!
CHÁVEZ LÁ DA VENEZUELA DESEJA BOA RECUPERAÇÃO DO COMPANHEIRO LULA DAQUI...
O presidente venezuelano Hugo Chávez manifestou esperança neste domingo (30) pela recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi diagnosticado com câncer na laringe. Chávez prometeu retribuir a atenção recebida durante seu tratamento contra a doença.
“Em nome de todo o povo venezuelano e com base na experiência que vivi ao ter enfrentado uma situação similar, quero expressar, da irmandade que nos une ao companheiro Lula, meu profundo desejo de que o tratamento ao qual se submeterá nas próximas semanas permita sua pronta recuperação”, afirma Chávez em um comunicado.
“Sabe Lula que estarei atento ao desenvolvimento de todo seu processo, como ele tem estado junto a mim na circunstância que tenho vivido e que estou superando", completa a nota de Chávez, que foi operado de um tumor maligno em Cuba. “Lula, irmão, viveremos e venceremos!”, acrescentou.
saiba mais
Lula deve cancelar agenda
internacional, diz diretor de institutoChávez, de 57 anos, nunca revelou a localização exata de seu câncer. Ele alega, quatro meses depois da descoberta da doença, que está recuperado.
O hospital Sírio-Libanês informou na manhã de sábado (29) que Lula, de 66 anos, será submetido a um processo de quimioterapia para tratamento de um tumor na laringe. Segundo nota do hospital, exames realizados por Lula, em São Paulo, identificaram a doença.
Conforme Paulo Okamoto, um dos assessores mais próximos de Lula, o ex-presidente deve cancelar as viagens internacionais previstas para as próximas semanas, que incluíam uma visita à Venezuela, para encontro com Chávez no dia 11.
DILMA E LULA PELO BRASIL DE TODOS...
A presidente Dilma Rousseff visitará nesta segunda-feira (31) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. Ele está internado no Hospital Sírio-Libanês, onde fará a primeira sessão de quimioterapia para tratamento de um câncer na laringe.
saiba mais
Tumor de Lula tem 'agressividade média', dizem médicosChance de cura de Lula é muito grande, dizem médicosSegundo informou o porta-voz da presidência, Rodrigo Baena, Dilma vai visitar o amigo e mentor político antes de participar da cerimônia de premiação “As Empresas Mais Admiradas do Brasil”, oferecido pela revista "Carta Capital" na noite desta segunda. Ela antecipou a viagem para São Paulo das 18h para as 16h30 para se encontrar com o ex-presidente.
Desde sexta-feira (28), a presidente tem passado os dias no Palácio da Alvorada, sem compromissos oficiais, recuperando-se de uma gripe. Ainda segundo Baena, Dilma “está bem” e tem melhorado da enfermidade.
A agenda da presidente será retomada às 15h desta segunda, quando participa da cerimônia de posse do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, no Palácio do Planalto.
Às 16h30, Dilma embarca para São Paulo e, às 22h30, segue para Natal (RN), de onde embarcará, ainda à noite, para a França. Ela fará escala em Nice, na França, antes de se dirigir a Cannes, cidade que sedia encontro do G20, o grupo dos países industrializados
CHANCES DE RECUPERAÇÃO DO EX PRESIDENTE SÃO GRANDES, DIZEM MÉDICOS
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido nesta segunda-feira (31) à primeira sessão de quimioterapia contra um tumor na laringe. O repórter José Roberto Burnier conversou com Roberto Kalil Filho, médico particular de Lula há mais de 20 anos e coordenador da equipe médica que o acompanha.
Kalil Filho disse acreditar que a chance de cura do ex-presidente é muito grande.
O senhor esteve neste domingo com o ex-presidente. Como ele está?
Ele está tranquilo, confiante. Evidentemente que, por orientação médica, está falando menos, para poupar as cordas vocais.
Ele está muito rouco?
Ele está mais rouco porque fui submetido a exames ontem, e isso causa um processo inflamatório e está um pouquinho mais rouco.
Ele sente dor?
Ele não sente dor, está tranquilo, ciente do diagnóstico, das etapas de tratamento.
Como o presidente recebeu a notícia?
Não digo que se recebe bem uma notícia dessa. Recebeu otimista, com força.
Conversando com ele hoje , quando ele entrou no hospital, ele fez questão que o hospitsal lançasse um boletim médico e, por determinação dele, eu conversei com a imprensa.
O senhor diria que o tumor dele foi descoberto no início?
Não dá para dizer que foi descoberto no início nem muito avançado. É um tumor localizado, que os oncologistas acham que a resposta à quimioterapia vai ser muito boa. Do ponto de vista clínico, ele é uma pessoa extremamente estável e saudável que, pontualmente, foi descoberto um tumor de laringe e que terá de ser submetido a um tratamento mais agressivo.
Quais são os efeitos colaterais que normalmente acometem um paciente que passa por esse tipo de tratamento?
Esse tipo de quimioterápico causa efeitos gastrointestinais, como diarreia, enjoo, queda da imunidade, um tipo de fraqueza, queda de cabelo, ou seja, dos pelos. É bem provável que ocorra até o final da quimioterapia. Evidentemente, depois recupera.
Quanto tempo vai ficar recebendo medicação ?
Depende da evolução dos efeitos colaterais, que talvez tenham ou não.
Eu sei que, no aniversário, ele comentou com o senhor, e o senhor o convenceu a vir aqui fazer o exame. A gente sabe que o presidente Lula não é muito afeito a hospital, ele não gosta muito, não gosta de fazer exames. Foi difícil convecê-lo a fazer o exame?
Não. Ninguém gosta de fazer exame, ninguém gosta de ficar em hospital. Mas, desde o momento em que nós conversamos na quinta à noite e que ele queria postergar a avaliação dele até para o ano que vem, a própria dona Marisa insistiu: ‘Olha, você está com esse problema há 40 dias, então, vamos fazer os exames’. E ele veio no dia seguinte. Essa doença surgiu nos últimos meses, quiçá, no último ano... imperceptível.
É assintomática?
É assintomática até que ele começou com esses sintomas da corda vocal há 40 dias, que sejam dois meses.
O senhor comunicou a presidente Dilma sobre a doença dele...
Ele pediu que comunicasse.
Como a presidente reagiu?
Como qualquer pessoa querida...reagiu com apreensão. Primeiro momento foi de choque.
O presidente Lula fumou ou ainda fuma?
Ele parou de fumar há um ano. Mas, como vocês sabem, ele era um fumante.
Mas ele não tem problema hereditário, nesse caso?
Ele teve um irmão com o mesmo problema, com tumor semelhante na laringe, se não me engano. Não sei detalhes do caso, mas ele teve um irmão com esse tipo de problema.
Qual é a possibilidade, em tese, de cura do presidente Lula desse tumor?
Se falar em cura, segundo os oncologistas, eles são extremamente otimistas em relação ao tratamento proposto: quimioterapia seguida de radioterapia. Então, há uma grande chance da cura, segundo os oncologistas, em torno de 80%
De chance de cura? De cura total?
É. O que é bastante bom.
Tratamento
Na segunda feira, os médicos vão instalar do lado direito do peito de Lula um catéter chamado de Portocath, um caninho de 10 centímetros de comprimento, ligado diretamente na veia subclávia. Assim, o medicamente entra na corrente sanguínea. Como o tratamento é intensivo, ele vai para casa com uma bolsa de infusão presa na cintura que vai continuar injetando o quimioterápico por cinco dias.
Lula vai receber um coquetel com três medicamentos. A ação da quimioterapia é semelhante ao tratamento de qualquer tipo de câncer. O medicamento age para tentar interromper a multiplicação desordenada das células.
Um tumor se forma quando, por algum motivo, um grupo de células começa a se dividir de forma acelerada. O problema é que esse tratamento não é seletivo, não atuando só sobre as células doentes. Ele ataca também as células sadias. As que sofrem mais com a ação da quimioterapia são as que se renovam mais rapidamente, como as responsáveis pelo crescimento de pelos e cabelos, e pela renovação da pele e pelo sistema de defesa do organismo. Por isso, durante esse tratamento, o cabelo cai, a pele descama e o sistema imunológico é afetado.
Assinar:
Postagens (Atom)