A presidente Dilma Rousseff se apresentou, na manhã desta quinta-feira (3), à cerimônia oficial que abre a 6ª Cúpula do G20, no Palais des Festivals, em Cannes, na França. É o primeiro evento oficial da reunião dos 20 países com as maiores economias do mundo.
A reunião ocorre após uma série de encontros da presidente com outros países. O primeiro compromisso, na manhã desta quinta, foi uma reunião dos Brics, entre Dilma e os os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.
Dilma Rousseff chega à cerimônia de abertura do G20 acompanhada do presidente da França, Nicolas Sarkozy, no Palais des Festivals, em Cannes. (Foto: Christian Hartmann/Reuters)Dilma Rousseff chega à cerimônia de abertura do G20 acompanhada do presidente da França, Nicolas Sarkozy, no Palais des Festivals, em Cannes. (Foto: Christian Hartmann/Reuters)
Na pauta do G20, estará em discussão, entre outros temas, um plano de ação para o crescimento econômico e a regulação do sistema financeiro. Nos úiltimos dias, porém, o assunto dominante tem sido o plano de resgate oferecido pela União Europeia à Grécia, ameaçado por um referendo popular previsto para o início de dezembro.
Ainda nesta quinta, após o encontro com os Brics, a presidente teve encontros com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, e com a secretária-geral da Central Sindical Internacional, Sharan Burrow.
Após a abertura do G20, Dilma participa de um almoço de trabalho, seguido de sessão de trabalho. Ainda nesta quinta, faz uma fotografia oficial e o último compromisso é um jantar de trabalho.
PRESIDENTE DILMA COMANDA REUNIÃO DO G20 NA FRANÇA
No primeiro dia das reuniões de trabalho da 6ª Cúpula do G20, a presidente Dilma Rousseff se encontrou, nesta quinta-feira (3), fora da agenda do evento, com os outros líderes do chamado Brics, grupo de países emergentes integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A reunião durou pouco mais de uma hora na manhã desta quinta, em Cannes (França), onde chefes de governo e autoridades dos 20 países com as maiores economias do planeta se reúnem. Na agenda do evento, marcada por almoços e jantares de trabalho, a crise da dívida pública de países europeus deve dominar as conversas.
Dilma Rousseff em encontro pela manhã com Dimitri Medvedev, Hu Jintau (à esq.), Manmohan Singh e Jacob Zuma ( à dir.) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Dilma Rousseff em encontro pela manhã com Dimitri Medvedev, Hu Jintau (à esq.), Manmohan Singh e Jacob Zuma ( à dir.) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Participaram da reunião com Dilma Rousseff os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Acompanharam a presidente brasileira os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia e do negociador-chefe do Brasil no G20, Valdemar Carneiro Leão.
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A expectativa da Europa é o anúncio, pelos emergentes, de uma ajuda na ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado para sanear as contas de países altamente endividados, caso da Grécia. Em manifestações recentes, o governo brasileiro não tem descartado um aporte, desde que feito por intermédio do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O fundo, negociado exaustivamente entre todos os membros do euro, conta com € 440 milhões (R$ 1,05 bilhão), mas os europeus esperam que aumente para além de € 1 trilhão (R$ 2,38 trilhões).
O primeiro dia do G20 se dá em clima de tensão por causa do recente anúncio da Grécia, um dos países em situação mais grave, de realizar um referendo para aprovar ou não o plano de resgate de € 110 (R$ 262 bilhões) oferecido pela União Europeia. A consulta popular deve ocorrer no início de dezembro e, dependendo do resultado, deve selar a permanência ou a saída do país mediterrâneo na zona do euro.
COMO JÁ DIZIA BENÍTO DI PAULA: MULHER BRASILEIRA EM 1° LUGAR...MANDA VER PRESIDENTA!
Participaram da reunião com Dilma Rousseff os presidentes Dimitri Medvedev (Rússia), Hu Jintau (China), Jacob Zuma (África do Sul) e o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. Acompanharam a presidente brasileira os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais Marco Aurélio Garcia e do negociador-chefe do Brasil no G20, Valdemar Carneiro Leão.
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DILMA AGRADA GREGOS E...TROIANOS!
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, convocou uma reunião de gabinete de emergência na manhã desta quinta-feira (3), segundo comunicado.
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Papandreou está lutando para evitar um colapso do governo depois de seu pedido por um referendo sobre o pacote de resgate do país.
Na véspera, Papandreou, disse que o referendo sobre o plano de resgate de seu país deverá acontecer nos dias 4 ou 5 de dezembro, segundo o presidente francês, Nicolas Sarkozy, após uma reunião de emergência em Cannes, que antecedeu a reunião do G20.
Durante a reunião, Sarkozy e a chanceler alemã, Angela Merkel, pediram ao primeiro-ministro grego que o referendo se celebre o "quanto antes" e deram um ultimato à Grécia para que o país decida se fica ou se deixa a zona do euro. Segundo Papandreu, o referendo pode ser organizado no prazo de um mês.
Presidente francês Nicolas Sarkozy, ministro das Finanças Francois Baroin e chanceler alemã Angela Merkel e ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble encontram primeiro-ministro George Papandreou e ministro das Finanças Evangelos Venizelos antes de reuniões do G20 começarem (Foto: Reuters)Presidente francês Nicolas Sarkozy, ministro das Finanças Francois Baroin e chanceler alemã Angela Merkel e ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble encontram primeiro-ministro George Papandreou e ministro das Finanças Evangelos Venizelos antes de reuniões do G20 começarem (Foto: Reuters)
Sarkozy e Merkel anunciaram também que a próxima parcela de oito bilhões de euros do pacote de ajuda à Grécia não será liberada até a realização do referendo e até que se coloque um ponto final nas incertezas e concorde em cumprir seus compromissos com a zona do euro.
Atenas receberia neste mês uma parcela de 8 bilhões de euros, parte do empréstimo de 110 bilhões de euros de resgate acordado por seus parceiros da UE e pelo FMI no ano passado.
"Se as regras de jogo não forem aceitas, nem a União Europeia nem o FMI vão entregar mais nenhum centavo à Grécia", afirmou Sarkozy. "Nossos amigos gregos devem decidir se querem continuar a jornada conosco", acrescentou.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, também afirmou que a continuidade do empréstimo à Grécia está vinculada ao resultado do referendo. "Quando for realizado o referendo, e se forem tiradas todas as incertezas, farei uma recomendação ao conselho de administração do FMI sobre o sexto lote de ajuda para sustentar o programa econômico da Grécia", disse Lagarde, em um comunicado.
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