quarta-feira, 7 de setembro de 2011

PISTOLEIRO DA AMAZÔNIA É PRESO NO PARÁ E NÓS PEDIMOS JUSTÍÇA AOS ASASSINOS DA FLORESTA!

O advogado Janio Siqueira, que representa o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, acusado de ser um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, disse que o cliente se apresentou à Polícia Civil de Altamira (PA), às 14h desta terça-feira (6), após a 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará ter decretado a prisão preventiva dele horas antes. A prisão só foi efetivada por volta das 18h, segundo a polícia.

Segundo Siqueira, o fazendeiro não foi preso no primeiro momento porque o documento expedido pela Justiça não tinha chegado até a polícia para que a corporação pudesse cumprir o mandado de prisão. "Ele [Galvão] conversou com o delegado e disse que estava à disposição da polícia para ser preso", afirmou o advogado.

A Câmara negou nesta terça-feira o recurso para anular o júri do fazendeiro, conhecido como "Taradão". Ele responde pelo crime em liberdade e a defesa informou que vai recorrer da decisão.

O advogado afirmou que vai entrar com um pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) após ter conhecimento do pedido de prisão preventiva expedido pela Justiça. Segundo ele, “o tribunal não fundamentou a prisão, não houve nenhum fato novo, decretaram sem nenhum motivo. Ele sempre atendeu a todas as necessidades da Justiça. A decisão foi uma surpresa para nós”, disse Siqueira.

Ainda de acordo com o advogado, ele vai entrar com recurso especial no STJ contra a condenação do fazendeiro e pedir a anulação do julgamento. "Também vou entrar, ao mesmo tempo, com um recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta esfera, entendo que cabe o recurso porque entendemos que houve garantias dos direitos constitucionais ao meu cliente durante o processo, principalmente quando se fala da ampla defesa", afirmou Siqueira.

Condenação mantida
De acordo com informações do TJ do Pará, o recurso foi negado por unanimidade. A defesa do fazendeiro pretendia anular sua condenação de 30 anos de prisão pelo crime.

A defesa do fazendeiro alegou que ele deveria ser submetido a novo júri, em razão da condenação superior a 20 anos de prisão. Uma reforma no Código de Processo Penal de 2008 extinguiu essa possibilidade. Os advogados também alegaram cerceamento de defesa, porque não puderam sentar-se ao lado do réu durante o julgamento em que foi condenado, e argumentaram que a sentença de condenação foi mal redigida pelo juiz.

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TJ nega recurso contra júri e decreta prisão de fazendeiro no caso Dorothy
Mandante da morte de Dorothy Stang é condenado a 30 anosCondenados por matar Dorothy Stang têm novo julgamentoSTF nega liberdade a condenado por assassinato de Dorothy StangA juíza convocada Nadja Cobra Meda, que julgou o recurso do fazendeiro, negou as alegações. Ela afirma que ficou comprovada a premeditação do crime, com visível hierarquia entre os participantes, cada um desempenhando seu papel com o objetivo de acabar com a vida da vítima.

A magistrada também não considerou a pena exagerada e determinou a prisão preventiva do réu para impedir a intimidação de testemunhas e evitar a fuga do acusado em decorrência de seu grande poder econômico, de acordo com informações do TJ.

Caso
A missionária norte-americana Dorothy Stang foi morta a tiros em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu (PA). Segundo a Promotoria, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região.

Outros quatro acusados de participação no caso, entre executores e mandantes, foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 27 anos de reclusão.

O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão foi condenado a 30 anos reclusão no dia 30 de abril de 2010. Na sentença, o juiz Raimundo Alves Flexa, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decretou a prisão preventiva do réu.

O fazendeiro foi beneficiado por uma liminar da desembargadora Maria de Nazaré Gouvêa para aguardar o julgamento do recurso de apelação em liberdade provisória. A decisão foi confirmada, em junho de 2010, pelas Câmaras Criminais Reunidas do Pará.





TJ nega recurso contra júri e decreta prisão de fazendeiro no caso Dorothy
Fazendeiro é acusado de ser um dos mandantes da morte da missionária.
Pena de 30 anos de prisão contra acusado foi mantida por tribunal.

A 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará negou nesta terça-feira (6) recurso para anular o júri do fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, acusado de ser um dos mandantes da morte da missionária Dorothy Stang, ocorrido em 2005.

A Câmara também decretou a prisão preventiva do fazendeiro, conhecido como "Taradão", que responde pelo crime em liberdade. A defesa pode recorrer da decisão.

O advogado do fazendeiro, Janio Siqueira, afirmou que deve entrar com um pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça). “Ele [Regivaldo] já está arrumando as malas para se apresentar. Nas próximas horas, deve comparecer espontaneamente à autoridade policial em Altamira, como sempre fez”, afirmou o defensor ao G1.

A defesa informou que aguarda a publicação da decisão para tomar as medidas cabíveis. “O tribunal não fundamentou a prisão, não houve nenhum fato novo, decretaram sem nenhum motivo. Ele sempre atendeu a todas as necessidades da Justiça. A decisão foi uma surpresa para nós”, disse Siqueira.

Condenação mantida
De acordo com informações do TJ do Pará, o recurso foi negado por unanimidade. A defesa do fazendeiro pretendia anular sua condenação de 30 anos de prisão pelo crime.

A defesa do fazendeiro alegou que ele deveria ser submetido a novo júri, em razão da condenação superior a 20 anos de prisão. Uma reforma no Código de Processo Penal de 2008 extinguiu essa possibilidade. Os advogados também alegaram cerceamento de defesa, porque não puderam sentar-se ao lado do réu durante o julgamento em que foi condenado, e argumentaram que a sentença de condenação foi mal redigida pelo juiz.

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Mandante da morte de Dorothy Stang é condenado a 30 anosCondenados por matar Dorothy Stang têm novo julgamentoSTF nega liberdade a condenado por assassinato de Dorothy StangA juíza convocada Nadja Cobra Meda, que julgou o recurso do fazendeiro, negou as alegações. Ela afirma que ficou comprovada a premeditação do crime, com visível hierarquia entre os participantes, cada um desempenhando seu papel com o objetivo de acabar com a vida da vítima.

A magistrada também não considerou a pena exagerada e determinou a prisão preventiva do réu para impedir a intimidação de testemunhas e evitar a fuga do acusado em decorrência de seu grande poder econômico, de acordo com informações do TJ.

Caso
A missionária norte-americana Dorothy Stang foi morta a tiros em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu (PA). Segundo a Promotoria, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região.

Outros quatro acusados de participação no caso, entre executores e mandantes, foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 27 anos de reclusão.

O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão foi condenado a 30 anos reclusão no dia 30 de abril de 2010. Na sentença, o juiz Raimundo Alves Flexa, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decretou a prisão preventiva do réu.

O fazendeiro foi beneficiado por uma liminar da desembargadora Maria de Nazaré Gouvêa para aguardar o julgamento do recurso de apelação em liberdade provisória. A decisão foi confirmada, em junho de 2010, pelas Câmaras Criminais Reunidas do Pará.


Mandante da morte de Dorothy Stang é condenado a 30 anos
Para jurados, fazendeiro foi mentor intelectual do assassinato da missionária.
Sentença saiu na tarde desta terça-feira. Ele não poderá recorrer em liberdade.
O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o "Bida", foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, em Anapu, no Oeste do Pará. A sentença saiu às 16h50 desta terça-feira (15). Por cinco votos a dois, os jurados entenderam que ele foi um dos mandantes e mentor intelectual do crime. Cabe recurso.



Enquete: você acha justa a pena imposta ao fazendeiro?

A pena é de 30 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado, com o agravante de a vítima ser idosa. Moura não poderá recorrer da sentença em liberdade, como queria a defesa.



O resultado foi comemorado por 900 agricultores de vários municípios que acompanhavam o julgamento em frente ao do Tribunal de Justiça.

O júri teve início na segunda-feira (14). Neste terça, a sessão começou com as explanações do Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Edson Cardoso, com auxílio de advogados. Depois, os advogados Américo Leal e Eduardo Imbiriba fizeram a defesa do fazendeiro.

Às 16h, terminaram as réplicas e tréplicas e os jurados foram para a sala secreta.



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Condenado por matar missionária inocenta fazendeiro Testemunhas são ouvidas sobre morte de missionária Júri de acusado de mandar matar missionária recomeça nesta terça Acusado de ser mandante da morte de missionária é julgado Irmãos de Dorothy Stang comemoram sentença Bispo diz que condenação por morte de missionária é 'um começo' Fazendeiro nega envolvimento na morte de missionária Justiça nega liberdade para acusado da morte de Dorothy Stang Justiça faz novo julgamento de acusado da morte de Dorothy Stang Começa novo julgamento de acusado da morte de Dorothy Stang
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'Segunda morte'
No primeiro dia de júri, o fazendeiro negou envolvimento no caso e disse que não conhecia a missionária americana. A declaração foi reforçada por um dos acusados de executar o crime. Rayfran das Neves, condenado a 27 anos por ter efetuado os disparos que mataram a religiosa, mudou a versão dos 12 depoimentos que havia feito à Justiça - e também em seu julgamento - e inocentou Moura.

A Promotoria e o irmão de Dorothy, David Stang, ficaram revoltados com a declaração de Neves. "Senti que a minhã irmã foi assassinada mais uma vez aqui. Tentaram ferir a moral dela, matar a sua imagem. Estou furioso e triste por isso. Não esperava por essa estratégia, mas ainda aguardo a Justiça desta terra", disse.





TV Globo
Missionária foi assassinada a tiros em fevereiro de 2005 (Foto: Reprodução/TV Globo) Crime
Dorothy Stang foi morta a tiros em fevereiro de 2005 em Anapu (PA). Segundo a Promotoria, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região.

Dorothy trabalhou durante 30 anos em pequenas comunidades da Amazônia pelo direito à terra e à exploração sustentável da floresta.

Os dois pistoleiros que a mataram, Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, e o homem que os contratou, Amair Feijoli da Cunha, já foram julgados, condenados e estão presos.

Ainda falta ir a julgamento outro fazendeiro que também é acusado de ser um dos mandantes do crime. Reginaldo Pereira Galvão aguarda o júri em liberdade.



Condenados por matar Dorothy Stang têm novo julgamento
Viltamiro de Moura e Rayfran das Neves já foram condenados pela morte da missionária.
Crime aconteceu em 12 de fevereiro de 2005, em uma área rural de Anapu (PA).




O fazendeiro Viltamiro Bastos de Moura e Rayfran das Neves Sales voltaram ao banco dos réus, às 8h30 desta segunda-feira (5), em Belém. Eles já foram condenados pelo assassinato da missionária Dorothy Stang, morta em uma área rural de Anapu, no Oeste do Pará, em 12 fevereiro de 2005.



O fazendeiro começou a ser ouvido por volta das 9h no Fórum de Belém. Rayfran esperava fora da sala do júri.



Vitalmiro recebeu pena de 30 anos de prisão como mandante. Rayfran foi condenado a 27 anos por disparar os tiros que mataram a religiosa. O fazendeiro vai a júri pela segunda vez porque a pena foi superior a 20 anos de prisão.



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Amigos de Dorothy Stang pedem julgamento de fazendeiro Adiado novo julgamento de acusado da morte de Dorothy Stang Acusado da morte de Dorothy Stang diz que era ameaçado Justiça faz novo julgamento de acusado da morte de Dorothy Stang Justiça nega liberdade para acusado da morte de Dorothy Stang
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Rayfran será julgado pela terceira vez. O segundo júri foi anulado porque o Tribunal de Justiça acatou argumento dos advogados de Rayfran, que alegaram cerceamento de defesa durante o último julgamento.





Manifestação
Em fevereiro, religiosos, representantes de movimentos sociais e amigos da missionária Dorothy Stang fizeram uma manifestação, no aniversário de três anos da morte da religiosa, pedindo que o fazendeiro Reginaldo Pereira Galvão fosse a julgamento. A reivindicação foi feita durante uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça do Pará, em Belém. De acordo com denúncia do Ministério Público, Galvão encomendou a morte da freira. Ele ainda não foi julgado, pois seus advogados de defesa ingressaram com uma série de recursos na Justiça. A defesa alega que o fazendeiro é inocente.

STF nega liberdade a condenado por assassinato de Dorothy Stang
Vitalmiro Bastos de Moura foi condenado a 30 anos de prisão, em 2007.
Defesa pediu que acusado pudesse recorrer em liberdade.


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes negou pedido de liberdade feito pela defesa de Vitalmiro Bastos de Moura, um dos acusado pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. A decisão, do dia 14 de junho, foi divulgada nesta segunda-feira (20). O G1 entrou em contato com a defesa do fazendeiro e aguarda retorno.

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Região Norte é igual a faroeste dos EUA, dizem biógrafas de freira mortaCondenado por morte de freira tem pedido de trabalho negado no ParáRelembre o caso Dorothy StangVitalmiro, conhecido como Bida, foi condenado pela Justiça no Pará a 30 anos de prisão, em maio de 2007. A intenção da defesa era que Bida pudesse recorrer da sentença em liberdade, alegando que o processo de apelação é demorado. Como a pena a que foi condenado era superior a 20 anos, o fazendeiro teve direito a novo julgamento e foi absolvido, em maio de 2008.

A acusação recorreu e o julgamento foi anulado. Desde fevereiro do ano passado, Bida está preso no Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), em Belém (PA). O habeas corpus da defesa de Bida ainda terá o mérito analisado.

“Não vislumbro, no ponto, manifesta ilegalidade na prisão, uma vez que possível excesso de prazo se daria no exame de mérito deste habeas e, ante a deficiente formação dos autos, indefiro o pedido de medida liminar”, determinou Mendes na decisão liminar.

Caso
A missionária norte-americana Dorothy Stang foi morta a tiros em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu (PA). Segundo a Promotoria, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região.

Outros três acusados de participação no caso, Rayfran das Neves Sales, Clodoaldo Carlos Batista e Amair Feijoli da Cunha, foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 27 anos de reclusão.

Região Norte é igual a faroeste dos EUA, dizem biógrafas de freira morta
Autoras de livro sobre Dorothy Stang dizem que Amazônia é 'sem lei'.
Para uma delas, mortes recentes podem ajudar a acabar com impunidade.



A morte de um casal de extrativistas em uma zona rural do Pará, no mês passado, voltou a evidenciar os conflitos por terras da Região Norte do Brasil. O clima de tensão que toma conta da área e a atenção nacional dada aos crimes fizeram com que uma força tarefa formada por policiais federais, agentes do Exército e da Força Nacional começasse nesta terça-feira (7) a atuar na região, que já vem sendo abandonada por muitos trabalhadores.

Isso tudo acontece porque a Amazônia é uma “terra sem lei”, um equivalente contemporâneo ao faroeste norte americano do final do século XIX, segundo a avaliação de duas pesquisadoras que viajaram até lá e escreveram biografias da missionária norte-americana Dorothy Stang, também assassinada nos conflitos da região.

Em entrevistas ao G1, Michele Murdock e Binka Le Breton falaram sobre o caso, de 2005, que se tornou um dos mais conhecidos no mundo, e compararam o que acontece no Pará nos últimos anos às histórias que foram popularizadas pelo cinema em relação à ocupação do Oeste dos Estados Unidos mais de cem anos atrás.

“A Amazônia é uma terra em que há comportamento sem lei, com leis indefinidas. As pessoas pobres não têm acesso às mesmas leis que as ricas. Há uma grande disparidade”, disse Murdock, autora de "A Journey of Courage: the Amazing Story of Sister Dorothy Stang" (Uma Jornada de Coragem: a Incrível História da Irmã Dorothy Stang), em entrevista inédita concedida no ano passado. O livro foi publicado após quase quatro anos de pesquisa, incluindo viagens a Ohio, onde Stang havia vivido, e ao Brasil, para acompanhar o julgamento de um dos suspeitos de ter matado a missionária.


As capas das duas principais biografias da missionária norte-americana Dorothy Stang lançadas nos EUA (Foto: Reprodução)Martírio
A morte de Stang, entretanto, pode não ter acontecido em vão, segundo uma das biógrafas dela. Por conta do aumento da visibilidade internacional dos conflitos na região, a morte dela, como os últimos assassinatos de extrativistas neste ano, fazem com que o governo seja impelido a tomar atitudes para tentar controlar a violência.

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Reforço na segurança chegará após ameaçados optarem por sair do PAAgricultor conta como escapou da morte em confronto por terras
Irmã de extrativista morto volta ao local da emboscada em Nova IpixunaVeja imagens de assentamento no Pará em que casal foi assassinado "Possivelmente estamos testemunhando o começo do fim da impunidade na Amazônia”, disse Le Breton, britânica que mora no Brasil desde 1989, autora de "A Dádiva Maior" (Ed. Globo), em que detalha como o assassinato da missionária pode trazer uma maior visibilidade para a região e, consequentemente, um maior poder para as comunidades “abandonadas” da Amazônia.

“É algo lento e muito complicado, mas com os julgamentos dos assassinos dela, acredito que está mandando um recado muito claro aos poderosos de que estamos chegando ao fim da vida sem lei", disse, também em 2010.

Segundo ela, a comparação com o "velho oeste" norte-americano funciona por se tratar de duas regiões de fronteiras a serem ocupadas. "A fronteira é um lugar perigoso, apaixonante, com tantos atores, tráfegos e atraem migrantes de todo tipo. A fronteira é uma mistura de pessoas. Os Estados Unidos tinham uma situação igual há 150 anos, um tanto fora de controle. Não é que o estado brasileiro deva ter um controle total da situação. A resposta vai vir das pessoas envolvidas, que vão dar um basta na situação."

Caso Dorothy
Dorothy Stang era uma freira católica de Ohio, nos Estados Unidos, que se tornou ativista na floresta Amazônica. Após duas décadas na região, ela foi assassinada em 2005, aos 73 anos, supostamente por ter incomodado fazendeiros da área. Nos Estados Unidos, ela se tornou um símbolo da corrupção, da falta de controle do governo, da falta de leis e da impunidade no norte do Brasil, segundo reportagens publicadas em jornais como o "New York Times" e o "USA Today".

Desde a morte de Stang, já foram publicados nos Estados Unidos pelo menos três livros sobre o assunto, além de dois filmes, um livro infantil e até mesmo uma ópera.

Em Dayton, cidade de Ohio em que Stang viveu, a missionária é vista como uma "heroína local", que inspira as pessoas da sua cidade natal a agirem. O tom das publicações, em geral, é de que a freira que lutou para salvar a floresta foi assassinada por incomodar os corruptos da região, e a Justiça do país não conseguia ser rápida e competente o suficiente para prender os culpados.

Após o assassinato, cinco acusados de envolvimento com o crime foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 30 anos de reclusão, mas muitos permanecem em liberdade.

Segundo a Pastoral da Terra, no ano passado, 30 pessoas envolvidas em conflitos de terra foram assassinadas no país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Nos últimos 30 anos, mais de mil pessoas foram assassinadas em situações semelhantes, e menos de cem pessoas foram condenadas por estes crimes.









"A DIREITA JAMAIS IRÁ OBSTRUIR O CAMINHO DOS MEUS IDEIAS, MESMO QUE CUSTE MINHA VIDA, POR ELES LUTAREI"



RATINHO DA AMAZÔNIA=DEFENSOR DOS POVOS DA AMAZÔNIA E DA FLORESTA CRÍTICO DOS CORRUPTOS EM BRASÍLIA.


VERDE,
SELVA VERDE DA AMAZÔNIA,
CELEIRO DO UNIVERSSO,

TUDO EM TI É NATURAL

O SOL TE ILUMINA,
OS PÁSSAROS CANTAM
EM MEIO AO PANTANAL,

NA NOITE DE LUA CHEIA.
NATIVOS NÃO VÃO A TI

ELES TEMEM À LENDA,
DO CURUPIRA E DO SACÍ

AMAZÔNIA DA RIQUEZA,
MINERAIS E VEGETAIS
TEU PROGRESSO É EXPLORAÇÃO,

É NOSSA PREOCUPAÇÃO!

QUANTAS CAÇAS PROIBÍDAS,
EXPLORADAS EXPORTADAS...

NOSSO VERDE SUMINDO,
7 QUEDAS NÃO EXISTE MAIS!

AMEAÇA DO PRESENTE
PRÁ FUTURA GERAÇÃO,

ONDE ESTÃO OS ASSASINOS
DA TRISTE DEVASTAÇÃO?

JÁ POLUIRAM A NATUREZA
O SOLO
O VERDE E O MAR

E A CIDADE DE HIROSHIMA
COM ESSA TAL DE ATÔMICA

NÃO PRECISAVA DE INJUSTÍÇA
NÉM DE TANTA MALDADE
VEJAM SÓ O QUE FIZERAM,

COM O VERDE E A HUMANIDADE...

AMEAÇA DO PRESENTE!
PRÁ FUTURA GERAÇÃO.

ONDE ESTÃO OS ASSASSINOS?
DA TRISTE DEVASTAÇÃO?

QUERIA EU PODER SALVAR A HUMANIDADE;
QUERIA EU
PODER SALVAR DESTA TRISTE REALIDADE...

NAS CIDADES DE CONCRETOS,
SÓ SE VER NEGOCIAÇÃO!

PRÁ ACABAREM COM O VERDE,
E GERAR POLUIÇÃO.

NÃO PRECISAVA DE INJUSTÍÇA
NÉM DE TANTA MALDADE,
VEJAM SÓ O QUE FIZERAM,

COM O VERDE E A HUMANINDADE...

ONTEM ERAM MATAS VIRGESN

HOJE É SÓ DESERTO
NO LUGAR DO VERDE,

LÁGRIMAS...

RECORDAÇÃO DA AMBIÇÃO!!!"



AUTOR: RAIMUNDO FRANÇA(RATINHO)
TÍTULO: PRENÚNCIO
ANO QUE ESTE POEMA FOI ESCRITO: 1985
HOMENAGEM ESPECIAL: À MINHA MÃE FUNCIONÁRIA PÚBLICA APOSENTADA, AO MEU PAI EX FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL PERSEGUIDO E MORTO DE FORMA COVARDE NA AMAZÔNIA,AOS EX DEPUTADOS DE ESQUERDA ASSASINADOS NO PARÁ POR DENUNCIAREM GRILEIROS NA AMAZÔNIA PAULO FONTELLES E JOÃO BATISTA, À CHICO MENDES, A IRMÃ DORATHE, AOS IRMÃO CANUTOS E AO POVO DA AMAZÔNIA QUE VIVE EM ÀREA DE RISCO POR DENUNCIAREM OS CORRUPTOS DESTRUIDORES DA FLORETAS, AOS BRASILEIRINHOS INJUSTIÇADOS E PERSSEGUIDOS E À MINHA FILHA STEPPHANY FRANÇA DE 13 ANOS, FILHA DA ESTUDANTE DE DIREITO SILVANA BASTOS COM QUEM DIVIDO TAMBÉM ESTE POEMA POR TER ME AJUDADO A FUNDAR O BAIRRO CHE GUEVARA, SEGUNDA MAIOR OCUPAÇÃO DA AMÉRICA LATINA NA AMAZÔNIA E POR FIM, À NOSSA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF, QUE TEM NOS PROTEGIDO DENTRO DA LEI, AO MESMO TEMPO EM QUE SEU GOVERNO TEM SIDO EXEMPLO DE COMBATER O QUE MAIS ODIAMOS COMO BRASILEIROS, A CORRUPÃO!







FELIZ ENDEPENDÊNCIA PARA TODOS OS BRASILEIROS!!!







PÁTRIA AMADA BRASIL!!!

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