A agência paquistanesa de espionagem militar prendeu alguns informantes que teriam levado os Estados Unidos a encontrar e matar o terrorista Osama bin Laden, segundo o jornal "The New York Times". Cinco informantes teriam sido detidos, incluindo um alto oficial do exército paquistanês.
O oficial teria passado informações sobre os carros que visitavam o complexo onde o terrorista se escondia em Abbottabad, no Paquistão, nas semanas que antecederam o ataque americano, que terminou com a morte do chefe da al-Qaeda.
Não há informações sobre o local para onde os informantes teriam sido levados.
(*) Com informações do NYT e da agência de notícias
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Bombardeio dos EUA mata membro importante da al-Qaeda no Paquistão
Informação é de fontes da inteligência e da imprensa local.
Morte ocorre quase um mês depois do ataque que matou Bin Laden
Um importante membro da rede terrorista da al-Qaeda, Ilyas Kashmiri, morreu em um ataque de um avião não-tripulado dos EUA no Paquistão, segundo fontes de inteligência e a imprensa local.
"Estamos certos de que ele está morto. Agora estamos tentando recuperar os corpos", afirmou uma autoridade da inteligência paquistanesa. "Queremos tirar fotos dos corpos."
Não é a primeira vez que surgem rumores sobre a morte de Kashmiri. Houve relatos de que ele havia morrido em setembro de 2009 em outro ataque realizado por avião teleguiado norte-americano.
A imprensa paquistanesa afirmou que, desta vez, Kashmiri foi morto, citando o grupo que ele comandava e que é ligado à al-Qaeda, o Harkat-ul Jihad Islami (Huji).
"Confirmamos que nosso Emir (líder) e comandante-chefe, Mohammad Ilyas Kashmiri, além de outros companheiros, foram martirizados por um ataque com avião teleguiado norte-americano no dia 3 de junho de 2011, às 23h15", afirmou Abu Hanzla Kashir, que se identificou como porta-voz do Huji, em comunicado passado por fax a uma emissora de televisão paquistanesa.
A autenticidade do comunicado não pôde ser verificada.
Ilyas Kashmiri dá entrevista em Islamabad em 11
de julho de 2001 (Foto: Reuters)O Huji estava por trás dos ataques suicidas a bomba ao consulado norte-americano em Karachi, em março de 2006, que resultaram em quatro mortos e 48 feridos, informou o Departamento de Estado norte-americano.
O Departamento de Estado classificou Kashmiri como um "terrorista global especialmente designado", acrescentando-o à lista dos militantes mais importantes.
Em março do ano passado, a procuradoria-geral norte-americana citou em um comunicado um motorista de táxi de Chicago acusado de enviar dinheiro a Kashmiri. Ele afirmou que o militante paquistanês disse a ele que "pretendia treinar membros para conduzir ataques nos Estados Unidos".
A imprensa paquistanesa especulou que Kashmiri foi o mentor de um cerco militante a uma base naval paquistanesa no mês passado, causando grande humilhação aos militares do país.
A morte é mais uma baixa importante da rede, pouco mais de um mês depois da morte de Osama bin Laden no país.
A operação que matou Bin Laden gerou um atrito diplomático entre os dois países.
O Paquistão reclamou de não ter sido avisado previamente da ação americana, e os americanos desconfiam de que autoridades paquistanesas tenham ajudado a acobertar a presença de Bin Laden no país.
"Confirmamos que nosso Emir (líder) e comandante-chefe, Mohammad Ilyas Kashmiri, além de outros companheiros, foram martirizados por um ataque com avião teleguiado norte-americano no dia 3 de junho de 2011, às 23h15", afirmou Abu Hanzla Kashir, que se identificou como porta-voz do Huji, em comunicado passado por fax a uma emissora de televisão paquistanesa.
A autenticidade do comunicado não pôde ser verificada.
Ilyas Kashmiri dá entrevista em Islamabad em 11
de julho de 2001 (Foto: Reuters)O Huji estava por trás dos ataques suicidas a bomba ao consulado norte-americano em Karachi, em março de 2006, que resultaram em quatro mortos e 48 feridos, informou o Departamento de Estado norte-americano.
O Departamento de Estado classificou Kashmiri como um "terrorista global especialmente designado", acrescentando-o à lista dos militantes mais importantes.
Em março do ano passado, a procuradoria-geral norte-americana citou em um comunicado um motorista de táxi de Chicago acusado de enviar dinheiro a Kashmiri. Ele afirmou que o militante paquistanês disse a ele que "pretendia treinar membros para conduzir ataques nos Estados Unidos".
A imprensa paquistanesa especulou que Kashmiri foi o mentor de um cerco militante a uma base naval paquistanesa no mês passado, causando grande humilhação aos militares do país.
A morte é mais uma baixa importante da rede, pouco mais de um mês depois da morte de Osama bin Laden no país.
A operação que matou Bin Laden gerou um atrito diplomático entre os dois países.
O Paquistão reclamou de não ter sido avisado previamente da ação americana, e os americanos desconfiam de que autoridades paquistanesas tenham ajudado a acobertar a presença de Bin Laden no país.
Paquistão anuncia investigação própria sobre morte de Bin Laden
Comissão vai apurar operação americana que matou o terrorista.
Ação em território paquistanês gerou mal estar entre os dois países.
O primeiro-ministro do Paquistão ordenou nesta terça-feira (31) que uma comissão independente investigue a operação das forças de elite americanas na cidade de Abbotabad, que em 2 de maio matou o líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama bin Laden, informou seu gabinete.
"O primeiro-ministro Yusuf Raza Gilani instaurou uma comissão para investigar a operação em Abbotabad", cidade situada ao norte de Islamabad, onde morreu Bin Laden, indicou um comunicado.
A comissão de cinco membros será liderada por Javed Iqbal, alto magistrado da Suprema Corte do Paquistão, acrescentou.
Imagem divulgada pelo serviço de monitoramento SITE mostra reprodução de fórum jihadista que publicou o último áudio de Bin Laden em 18de maio(Foto: AFP)O Parlamento paquistanês pediu no dia 14 de maio ao governo "a nomeação de uma comissão independente" para investigar o ataque em que Bin Laden foi morto, e a adoção "de medidas necessárias para impedir que este tipo de incidente se repita".
Em uma dura resolução, os parlamentares paquistaneses ameaçaram pôr fim à cooperação logística do Paquistão com as tropas americanas com sede no Afeganistão se os ataques com aviões sem piloto operados pela CIA não forem interrompidos.
O fato de as autoridades paquistanesas não terem sido avisadas com antecedência da operação gerou mal estar diplomático entre os dois países. Os americanos, por sua vez, suspeitam que elementos no Paquistão tenham ajudado a acobertar a presença do terrorista.
Osama bin Laden, Paquistão
O primeiro-ministro do Paquistão ordenou nesta terça-feira (31) que uma comissão independente investigue a operação das forças de elite americanas na cidade de Abbotabad, que em 2 de maio matou o líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama bin Laden, informou seu gabinete.
"O primeiro-ministro Yusuf Raza Gilani instaurou uma comissão para investigar a operação em Abbotabad", cidade situada ao norte de Islamabad, onde morreu Bin Laden, indicou um comunicado.
A comissão de cinco membros será liderada por Javed Iqbal, alto magistrado da Suprema Corte do Paquistão, acrescentou.
Imagem divulgada pelo serviço de monitoramento SITE mostra reprodução de fórum jihadista que publicou o último áudio de Bin Laden em 18de maio(Foto: AFP)O Parlamento paquistanês pediu no dia 14 de maio ao governo "a nomeação de uma comissão independente" para investigar o ataque em que Bin Laden foi morto, e a adoção "de medidas necessárias para impedir que este tipo de incidente se repita".
Em uma dura resolução, os parlamentares paquistaneses ameaçaram pôr fim à cooperação logística do Paquistão com as tropas americanas com sede no Afeganistão se os ataques com aviões sem piloto operados pela CIA não forem interrompidos.
O fato de as autoridades paquistanesas não terem sido avisadas com antecedência da operação gerou mal estar diplomático entre os dois países. Os americanos, por sua vez, suspeitam que elementos no Paquistão tenham ajudado a acobertar a presença
do terrorista.
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